Cohidro: dirigentes do sindicato dialogam com os trabalhadores sobre pagamento de dissídios
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Processos de regionalização foram debatidos por dirigentes do Coletivo Nacional de Saneamento
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Sindicatos lutam pelos serviços públicos e contra a Reforma Administrativa
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Cohidro: juiz fixa prazo para retificação dos salários referentes aos dissídios de 2013 e 2015
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Supremo vai julgar em novembro ADIs contra lei que alterou marco do saneamento
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Parte do Sertão ficou mais de dez dias sem água quando, na noite do dia 5 de agosto, a Adutora do Semiárido rompeu pela enésima vez. O fato está virando rotina. Com a chegada de novos trabalhadores – operadores I e II, técnicos e engenheiros – está na hora da DESO voltar a ter uma equipe de manutenção para essa adutora, como antes tínhamos na Adutora do São Francisco e a DESO desfez por contenção de despesa. Talvez se essa equipe não tivesse sido desfeita, poderia ter sido evitado o acidente na ponte de Pedra Branca.

A Adutora do Semiárido foi projeta para ser construída com tubos de aço; estranhamente, nos primeiros meses do governo Marcelo Déda, foi construída com tubos de fibra de vidro, que são frágeis e pouco resistentes ao alto grau de atrito, de pressão e de vibrações externas.

De fato, passaria despercebido os rompimentos se não demorassem tanto para solucionar o problema, deixando cidades e povoados mais de dez dias sem água, causando um caos generalizado. A população revoltada com a DESO, a imprensa fazendo duras críticas e os usuários, nas redes sociais, fazendo campanha pela privatização da Companhia e denunciando na Agência Nacional de Águas.

Desse jeito, fica difícil a nossa luta em defesa da DESO como patrimônio público do povo sergipano. Como defendê-la junto à população, vereadores e prefeitos?

As perguntas que fazemos: 1) Por quê a DESO permitiu a execução dessa obra com tubos impróprio para a geologia da região?; 2) Quais as providências legais que serão adotadas?; 3) Por quê a extrema demora nas ações corretivas do problema?; 4) Por quê não existem ações preventivas eficientes?; 5) Com tantos engenheiros na DESO, por quê as regionais não são mais gerenciadas por estes profissionais?; 6) Por quê profissionais de nível superior, com altos salários, profundos conhecimentos e longos anos de experiência estão “na moita”, como dizem por aí?; 7) A quem interessa uma DESO sem condições de prestar um serviço de qualidade à sociedade, com prazos de até quatro meses para fazer uma ligação de água?

Na verdade, sabemos que o Brasil possui a maior reserva de água doce do mundo e exite o interesse de grandes empresas nacionais e multinacionais em abocanhar todo o setor de saneamento do país.

O atual Governo do Estado, que é o acionista majoritário da DESO e indica a sua Diretoria e o Conselho de Administração, assim como os governos que passaram, implantaram uma política de desmonte da nossa Companhia para justificar à sociedade uma possível privatização, como vem acontecendo nos demais estados da federação.

Essa política nefasta não pode ser aceita pela população nem pelos trabalhadores. A DESO é um patrimônio de todos os sergipanos.

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