Almoxarifado Central: um imenso gargalo na DESO
Mas, infelizmente, como o imenso prejuízo causado pelo total desprezo por aquela unidade e pela coisa pública não sai do bolso dos atuais gestores, todas as denúncias formuladas pelo SINDISAN passaram em brancas nuvens, como se quisessem dizer: esse problema não é comigo.
Enquanto agem desta forma, milhares de tubos de variados diâmetros, válvulas, conexões, transformadores etc. definham diariamente na chuva e no sol, que é inclemente na nossa cidade.
Alguns equipamentos e tubulação aparentam ser novos (vide foto), mas, armazenados desta maneira, totalmente incorreta, logo sua vida útil se esvairá, causando prejuízos incalculáveis, pois quando chegar o momento da sua utilização, já não mais atenderão às rigorosas condições de pressão a que são submetidos, causando interrupções no fornecimento de água para toda a população.
Quando algum diretor da DESO vai à imprensa dizer que interrupções no fornecimento de água trata-se de meros infortúnios e casualidades, afirmamos que nem sempre é assim. A situação de abandono de todo aquele material no Almoxarifado, jogados ao léu, como se não tivessem valor algum, ajuda a elucidar o porquê dos constantes problemas enfrentados diariamente pela Companhia para tentar manter o fornecimento de água de maneira regular nos diversos pontos do estado.
O serviço de fornecimento de água, por ser feito de forma dinâmica e ininterrupta, precisa de materiais que apresentem confiabilidade absoluta no seu uso; portanto, o armazenamento dos mesmos deve ser tratado com mais responsabilidade.
Se existe um gargalo travando o normal funcionamento daquele Almoxarifado, algo deve ser feito de maneira acelerada para solucionar.