Denúncias de coações continuam a chegar
Lamentamos profundamente, porque notamos a ausência total de uma coisa fundamental que deveria sempre existir ente os trabalhadores: a solidariedade mútua, independente do cargo que ocupem.
Recebemos denúncias sérias de colegas, que citam chefes que insistem em fazer terríveis pressões psicológicas nos trabalhadores para que esses passem de seus horários normais de trabalho durante a execução de algum reparo em rede, ou até mesmo serviços de menor porte. Até aí, tudo bem, pois sabemos que existem certos tipos de serviços que, uma vez começado, só devem parar quando estiverem totalmente concluídos.
Agora, o que nos causa espanto é a maneira como alguns chefes se dirigem aos trabalhadores quando estes ficam além de suas horas normais: muitos simplesmente lhes dizem que não pagarão as horas extras trabalhadas e aqueles que se negarem a trabalhar sofrerão punições disciplinares por parte da DESO, pois a ordem vem dos chefes da sede da Companhia em Aracaju.
O SINDISAN atesta que o que há, no momento, na DESO, são muitos chefes despreparados e com pouca capacidade para comandar, olhe lá, até a si próprio, imagine ser responsável por um grupo de trabalhadores. Mas sabemos que estes companheiros não se apossaram destes cargos, alguém os empossou. Quais os critérios adotados? Pode ser qualquer um, mas, temos certeza, competência é que não foi.
O trabalhador, além de ter a infelicidade de trabalhar com um chefe desse, ainda fica taxado por alguns companheiros de trabalho, que não têm noção da realidade, como preguiçoso, complicado, resmungão e tudo mais que soe de forma pejorativa.
Todos sabem que um mau chefe, além de prejudicar o bom andamento do serviço, eleva os índices de injustiças no setor de trabalho e aumenta enormemente os riscos de acidentes devido ao alto grau de estresse vivido pelo trabalhador.
Acreditamos que tudo isto pode ser evitado. O SINDISAN está à disposição de todos para mediação desses conflitos, quando se tornar necessário.