Companheiros do interior enfrentam a desigualdade e a falta de segurança
E não é só isso! Existem locais em que os próprios operadores pagaram a profissionais ou os próprios levantaram paredes e puseram portas na unidade em que trabalham, visando, com isso, aumentar a sensação de segurança para todos que ali permanecem, geralmente em turnos de 24 Horas, já que essa segurança não é oferecida pela Companhia. Já denunciamos, aqui no Água Quente, os vários atos de violências sofridos por companheiros do interior, assaltados e atacados por meliantes, nas unidades da DESO.
O SINDISAN já apontou aqui dezenas dessas unidades sem segurança, mas parece que para a alta cúpula da DESO isto é muito pouco, algo de muito mais grave deve acontecer para que se inicie reformulação total nesta ótica perversa e excludente.
Alguns diretores encaram essa situação deprimente por que passam alguns de nossos colegas do interior como algo banal. Talvez o único erro que esses colegas tenham cometido foi optar por residir e trabalhar em algumas depauperadas unidades interioranas da DESO.
Embora saibamos que foram iniciadas obras em algumas unidades, elas andam a passos de tartaruga. Com isso, o processo de deterioração das unidades da DESO é muito mais avançado que a recuperação dessas unidades, justamente porque as obras não andam.