Direção do SINDISAN inicia diálogo com deputados em defesa da DESO

Escrito por Assessoria de Imprensa / Sindisan Publicado .

No último dia 2/9, o governador Belivaldo Chagas se reuniu, na Agência Reguladora de Sergipe (Agrese), com representantes de oito empresas interessadas na elaboração dos estudos de viabilidade nos serviços públicos de fornecimento de água e esgotamento sanitário nos municípios operados pela DESO.

Ainda que Belivaldo não fale em privatização, o risco existe, para além da entrega do filão do saneamento básico, que é a manutenção do esgotamento sanitário, para a iniciativa privada através das parcerias público-privadas (PPPs). Em resposta à iniciativa da Agrese, que no entendimento do SINDISAN, não tem legitimidade para tocar qualquer proposta de PPP ou PPI relacionada ao saneamento nos municípios, a direção do sindicato iniciou diálogo com parlamentares estaduais, colocando como ponto central a defesa da DESO como empresa pública e contra qualquer possibilidade de privatização da Companhia.

No dia 3/9, a conversa foi com os deputados Adailton Martins (PSD), Kitty Lima (Rede) e Georgeo Passos (Rede). Já no dia 4/9, o encontro foi com os deputados Talysson de Valmir (PR) e Iran Barbosa (PT). Com este último, ficou acertada a realização de uma Audiência Pública, no mês de novembro, para tratar da defesa da DESO como patrimônio público do povo sergipano.

"Esse é só o início de mais um período de lutas em defesa da DESO. Vamos dialogar com todos os deputados, sejam da situação ou da oposição, para colocar que, apesar das falas do governador, é sempre importante manter-se de guarda, porque o fantasma da privatização nunca descansa", destacou Silvio Sá, presidente do SINDISAN.

"Em outros estados, como no Tocantins e no Amazonas, cidades importantes como Palmas e Manaus tiveram o seu saneamento privatizado e o resultado não foi bom para a população: nem houve ampliação dos serviços e os preços das tarifas dispararam. Neste sentido, vamos procurar os prefeitos dos nossos pequenos municípios para colocar os risco que representa a privatização da DESO para eles", completou Silvio Sá.

Hora Extra Refeição: uma grande vitória dos trabalhadores

Escrito por Assessoria de Imprensa / Sindisan Publicado .

Por força das diversas ações ajuizadas pelo SINDISAN, individuais ou coletivas, com decisões favoráveis no TRT e TST, a DESO resolveu corrigir o pagamento da verba “Hora Extra Refeição” dos empregados que trabalham em escala de revezamento para incluir o adicional de 50%.

A correção foi feita desde o mês de julho de 2019 e, com isso, a empresa repara uma injustiça e reduz a dívida nos processos trabalhistas, motivando os seus empregados, que passam a ver o direito garantido nos contracheques.

Importante registrar que o SINDISAN continua vigilante quanto ao cumprimento das obrigações trabalhistas e com sua assessoria jurídica a postos para atuar sempre que houver ameaça ou violação dos direitos da categoria.

Continua a farra das diárias e das horas extras fabricadas

Escrito por Assessoria de Imprensa / Sindisan Publicado .

Para quem ainda pensa que, com as ameaças de privatização pairando novamente sobre a DESO e com a entrada pesada das parcerias público-privadas, as famigeradas PPPs, prometida pelo mandatário de plantão assentado no Palácio do Governo, alguma coisa estaria sendo feita ou mesmo mudando na Companhia no tocante a seriedade em gerir com responsabilidade a coisa pública, engana-se redondamente.

Denúncias feitas por companheiros da base dão conta que continua a bandalheira no tocante a farra de horas extras e de diárias. Essa praga continua se alastrando sem controle. Para se ter uma ideia, foi-nos informado que agora, além da “fabricação” de horas extras não efetivamente trabalhadas, ou apontadas sem a mínima necessidade, há também o pagamento de diárias com pernoite para funcionários lotados no interior do estado e que, supostamente, estariam desenvolvendo as suas atividades em outra localidade sem mudar a lotação.

A denúncia é gravíssima e deve ser averiguada imediatamente, para se descobrir a sua veracidade. Não se pode aceitar como normal um absurdo desse tipo!

É inaceitável a discriminação velada contra trabalhadores terceirizados

Escrito por Assessoria de Imprensa / Sindisan Publicado .

Empregados terceirizados não são empregados de segunda classe. Erroneamente, muitos ainda pensam assim. Como nos últimos anos, seguindo a permissividade da lei, aumentou significativamente o número de empresas terceirizadas prestadoras de serviço, coisa que há pouco tempo restringia-se a serviços de limpeza e conservação e também a serviços de vigilância; hoje, praticamente se vê terceirização e até quarteirização em uma gama muito ampla de atividades. Redução de gastos com a folha de pagamento e encargos sociais, geralmente são os principais motivos apontados pelas empresas para optarem por esse tipo de modalidade de contratação.

Na DESO, percebemos que o número sempre crescente de funcionários terceirizados não traz consigo somente a tão propalada redução de gastos mensais; traz, contudo, um problema advindo absolutamente da falta de solidariedade entre os próprios trabalhadores. Infelizmente, muitos funcionários efetivos das empresas contratantes esquecem que os terceirizados também colaboram de forma significativa para o desenvolvimento da Companhia em todos os níveis, e que, com algumas exceções, trabalham com comprometimento e seriedade, como qualquer outro trabalhador efetivo.

Denúncias vindas de alguns empregados terceirizados, geralmente os que desenvolvem as suas atividades na sede da DESO, afirmam que muitos deles estão sendo obrigados a conviver diariamente com a discriminação, principalmente em questões onde deveria ter absoluto consenso para o desenvolvimento de suas tarefas.

Sendo funcionários terceirizados, que já são maioria entre os trabalhadores da Companhia, como podemos imaginar que algo pode alcançar sucesso se eventualmente esses funcionários não dispõem do mesmo reconhecimento e tratamento dispensados aos funcionários efetivos? E não estamos nos referindo a questões trabalhistas, mas ao tratamento entre as pessoas. Antes de qualquer coisa, estamos falando de seres humanos, e não máquinas que estejam ao inteiro dispor para o trabalho.

Várias empresas Brasil afora investem e capacitam os seus funcionários terceirizados, tratando-o como parte do corpo funcional. Com isso, conseguem que o clima interno seja de solidariedade entre os funcionários; sendo um ambiente mais saudável, os objetivos traçados pela empresa serão alcançados com muito mais facilidade.

É preciso lembrar que o tratamento dedicado ao trabalhador, seja ele terceirizado ou não, no final das contas, sempre refletirá no bom desempenho e na imagem da empresa perante a sociedade.

Reforma da Previdência: independência ou morte? É morte!

Escrito por Assessoria de Imprensa / Sindisan Publicado .

Seria cômico se não se fosse trágico. O resultado da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 06/2019 na Câmara dos Deputados mostra o quanto esse Congresso é contra o trabalhador, com a sua grande maioria formada de representantes burgueses e da elite. No Senado, o cenário não é diferente.

Deputados e senadores votando em projetos para benefícios próprios, atendendo às grandes corporações de planos de saúde e aos planos de aposentadoria privada dos grandes bancos nacionais e internacionais que financiaram suas campanhas.

Esses ratos de colarinho branco alimentam o sofrimento dos trabalhadores e da população mais pobre, que terão que trabalhar até morrer por causo desse projeto sustentado por um governo reacionário, de extrema-direita, homofóbico, fascista e aliado ao grande capital, excludente e pouco preocupado com a população.

Sem contar da subordinação bolsonarista aos interesses do governo dos Estados Unidos.
Isso para tirar todos os direitos que o povo brasileiro conquistou ao longo de décadas de luta. Um governo que entrega todas a riqueza nacional e a sua soberania, que escraviza o seu povo em detrimento de uma elite burguesa e do Estado Capitalista voraz.

O que há por trás de todo esse projeto para que o Brasil volte a ser uma colônia a serviço dos países ricos, do capital imperialista e o seu povo seja escravizado?

Dom Pedro I, no seu grito, às margens do rio Ipiranga, disse “independência ou morte!”. Parece que restou ao povo a segunda opção: trabalhar atá a morte!