Mulheres urbanitárias propõem visão global sobre conjuntura atual e maior participação

Escrito por Assessoria de Imprensa / Sindisan Publicado .

A expressiva participação das mulheres da categoria urbanitária foi um diferencial no 22º Congresso Extraordinário da FNU e na Plenária Anual dos Urbanitários(as), realizados nos dias 29 e 30 de agosto, em Brasília.

As mulheres colocaram suas preocupações com os impactos das reformas Trabalhista e da Previdência e privatizações no ramo, mas destacaram também a necessidade de se evitar retrocessos nas questões da participação das urbanitárias nas entidades sindicais e que isso está muito além das cotas.

Leila Luiz, secretária da Mulher da FNU, explicou que é preciso garantir que em todas as atividades da Federação e dos sindicatos, “tenhamos mulheres não somente no plenário, mas também que haja espaço garantido na composição de mesas para as mulheres urbanitárias, para o compartilhamento de nossas vivências e de nossas dificuldades, tanto do setor de saneamento quanto da energia e gás”.

Nesse mesmo sentido, Giovana Barros (SINDUR) e Rita de Cássia Liberatori (SINTERGIA-RJ) enfatizaram que, para o avanço da participação das mulheres urbanitárias, há necessidade urgente de um empreendimento maior na formação. Elas afirmaram que é preciso realizar ações para sensibilizar os sindicatos afiliados que, além de potencializar as questões ordinárias, se criem fundos para a luta das mulheres, da juventude urbanitária e de todas as minorias”.

Visão global dos problemas

As mulheres presentes no Congresso da FNU também discutiram a importância da categoria não perder a visão global sobre a atual conjuntura do país e não se afastar de seus verdadeiros ideais quando a dia-a-dia empurra para a luta emergencial por determinadas questões.

Nesse sentido, não se pode perder o foco das lutas pelo bem estar social e pelos direitos individuais. Rita de Cássia Liberatori acrescentou que também não podem ser deixadas de lado as questões ambientais que estão intrinsicamente ligadas ao setor elétrico e do saneamento, assim como a luta pelo avanço na educação, ciência, tecnologia e junto aos movimentos sociais.

Ela ressaltou, ainda, que a categoria urbanitária precisa estar atualizada sobre as questões que envolvem diretamente o setor elétrico e de saneamento na vida dos povos tradicionais, originários, ribeirinhos, atingidos por barragens, além da problemática nas áreas urbanas, que atingem de forma muito drástica as mulheres, mães, jovens e negras.

Olhar atento à juventude

O futuro da categoria também foi outro ponto de debates. O questionamento principal foi o que fazer em relação à juventude, às demissões, às privatizações e à capitalização.

A secretária da Juventude da FNU, Renata Valim, argumentou que os dirigentes da categoria necessitam estar com o olhar atento para os novos postos de trabalho ofertados pela revolução 4.0. “Muito provavelmente serão ofertados postos precários, terceirizados, com baixos salários e que, em grande parte, serão preenchidos por jovens”, explicou.

O ponto central do debate foi a necessidade de reforçar o processo de formação constante da juventude urbaniária, que vise trazer à consciência de classe trabalhadora, e a presença de mais mulheres e representantes das demais minorias nos espaços de debate, para que juntos, em mesas, atividades, seminários, fóruns, audiências, possamos fazer os enfrentamentos necessários para garantir os direitos das trabalhadoras e trabalhadores.

Fonte: FNU

ASSEC tem melhorado a prestação dos serviços aos associados da DESO

Escrito por Assessoria de Imprensa / Sindisan Publicado .

Considerando a qualidade do serviço oferecido pela ASSEC/DESO, é preciso avaliar a sua importância para associados, dependentes e agregados. A administração do plano de saúde tem se empenhado em manter a qualidade no atendimento e reduzir a taxa de sinistralidade, que de 114% baixou para 70%. Essa redução levou ao indicativo de diminuição de 15% em janeiro de 2020, com redução de mais 5% em abril de 2020.

Esse empenho na redução dos valores que a DESO e associados repassam para a manutenção do plano de saúde tem sido o resultado de trabalho de conscientização quanto ao uso racional dos serviços oferecidos.

Vale lembrar aqui que não se trata de defesa da ASSEC, mas daquilo que diz respeito à classe trabalhadora. Dessa forma, embora exista licitação para contrato de plano de saúde em aberto, com dispositivos que visam à excelência na qualidade do atendimento, pode haver o risco de um novo plano não corresponder às exigências elencadas no edital, não obstante o anseio de que a ASSEC ganhe o processo de licitação, em função do valor fixo estabelecido no edital citado.

Para os associados do interior do estado, a ASSEC vem assinando contratos nas principais cidades das regionais, em clínicas para consultas e exames nos municípios de Lagarto, Estância, Itabaiana. Há contratos em andamento nas cidades de Nossa Senhora da Glória e Propriá.

Exames

Embora tenham sido estabelecidos prazos para a realização de exames, há uma quantidade expressiva de exames pré-operatórios que não foram recolhidos para prosseguimento no tratamento de saúde. Isso reflete no aumento do repasse que a DESO e associados fazem para a ASSEC.

Tendo em vista o exposto, sabemos que há necessidades de melhoras pontuais, mas se tem observado a preocupação do plano de saúde em melhor atender aos associados, dependentes e agregados.

Cohidro: assembleia teve poucas decisões

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Foi realizada, no último dia 2/9, na sede da COHIDRO, uma Assembleia Extraordinária com os trabalhadores da Companhia para discutir os dissídios de 2013 e 2015, o dissídio de 2014, os dissídios 2016, 2017 e 2018, e o Acordo Coletivo de Trabalho de 2019.

Feito os informes gerais, foi colocada para a categoria a dificuldades nas negociações. Até o momento não se decidiu pelo pagamento da Licença Prêmio, que continuará sendo pago via judicial; e que o pagamento do dissídio coletivo de 2014 continua no aguardo decisão do CRAF para ser pago.

Sobre o ACT de 2019, infelizmente, segue engavetado. Solicitamos à categoria que vá preparando as solicitações para o ACT de 2020. Em novembro, iremos realizar uma assembleia para construção da pauta de reivindicações dos trabalhadores.

DESO completa meio século de vida. É preciso comemorar com autocrítica

Escrito por Assessoria de Imprensa / Sindisan Publicado .

No próximo dia 25 de agosto, a Companhia de Saneamento de Sergipe (DESO) completará 50 anos. Diferente de outras estatais sergipanas, a DESO presta um serviço vital para a sociedade, fornecendo água tratada e esgotamento sanitário. Sem água não se vive; sem esgotamento, as doenças proliferam.

Segundo a ONU, água e saneamento são direitos humanos universais; a cada um real investido em saneamento básico, outros quatro deixam de ser gastos em tratamentos de saúde; especialistas apontam que as próximas guerras serão por água e não por petróleo.

Diante desses fatos, se os governos (federal, estaduais e municipais) tiverem mesmo compromisso com a população, especialmente a parcela mais pobre, não abrirão mão de suas empresas públicas de saneamento.

A maior parte dos municípios brasileiros (cerca de 4.700 dos 5.570) é deficitária em relação ao retorno financeiro com saneamento básico, e são mantidos graças ao subsídio cruzado . Sendo assim, como ficarão esses municípios que não geram lucro caso as companhias públicas de saneamento sejam privatizadas?

Durante esses 50 anos de existência da DESO, muitos governadores e parlamentares de todas as esferas e partidos se locupletaram da Companhia, utilizando-a como barganha politica, e o que vemos hoje é uma campanha sistemática contra os serviços que ela presta e o seu sucateamento deliberado. E a população mais carente, sem saber da importância da DESO para a sua vida e a sua saúde, cai no "conto do vigário" e acaba fortalecendo as vozes dos privatistas de plantão. A quem interessa realmente esta campanha? Ao povo é que não!

O que precisa ser feito é cobrar do acionista maior da Companhia, o Governo do Estado, investimentos e melhorias na qualidade dos serviços, porque os trabalhadores, que construíram e constroem a DESO todos os dias, faça chuva ou faça sol, estão fazendo a sua parte, levando água para 90% da população e saneamento, que precisa se ampliar até chegar à universalização.

Só a luta dos trabalhadores, junto com o SINDISAN e com o apoio da população, defenderá a DESO das garras dos capitalistas, preservando a Companhia como um patrimônio público e estratégico para os sergipanos e garantindo que água e esgotamento sanitário, que são direitos da sociedade, possam ficar nas mãos do Estado, não nas mãos daqueles que só visam o lucro, não a vida.

Viva a DESO! Viva aos seus trabalhadores!

Estações continuam precisando de atenção; a maioria tem problemas

Escrito por Assessoria de Imprensa / Sindisan Publicado .

Por solicitação do SINDISAN, há quase um ano, houve uma reunião em caráter de urgência, com a Direção de Operação da DESO, para discutir sobre as áreas de extrema vulnerabilidade das ETAs e ETEs, que facilitavam a ação de marginais. Algumas medidas foram tomadas e algumas obras foram finalmente concluídas, tais como na ETA Siriri, Distrito norte, ETA Jatobá, Poxim II, esta última, já desativada.

Em compensação, a mais crítica de todas, a ERQ Sul, há oito meses a obra está a passos de tartaruga e continua inacabada, e o que prometia ser uma estação modelo, está entregue às baratas! A estrutura dos operadores não oferece a mínima condição física; o portão que está sendo construído foi subdimensionado nas suas medidas e não oferece espaço para a passagem de caminhões; o aumento da altura do muro não foi concluído.

Também observamos diversas sucatas de tubulações acumuladas por toda a área da unidade. Partindo para a parte operacional, o antigo DAFA (Digestor Anaeróbico de Fluxo Ascendente) está totalmente assoreado e repleto de vegetação.

Para além de tudo isso, surgiu mais um complicador em toda essa história: a Direção do SINDISAN foi informada que os condomínios na circunvizinhança das estações estão fazendo abaixo-assinados para que elas sejam desativadas. Tudo isso porque alguns corretores de imóveis inescrupulosos, no afã de lograr êxito na venda dos imóveis, estão repassando a informação inverídica da desativação das estações.

Muitos moradores têm se queixado do mau cheiro e da quantidade demasiada de moscas.
Com isso tudo acontecendo, já se sabe que fatalmente o caso irá parar mais uma vez nas barras da Justiça. Neste caso, a Companhia não tem culpa da formação de condomínios no entorno de estações que ali já funcionavam antes dos empreendimentos. Mas cabe a ela modernizar as ETEs para diminuir a emissão dos odores.