Foi realizada, no último dia 15/6, a Assembleia para Prestação de Contas do SINDISAN do Exercício de 2018. Contando com as presenças de alguns companheiros, a Assembleia transcorreu de forma normal, havendo algumas ponderações acerca do balancete, e foram dadas as devidas explicações.

No item “O que ocorrer”, houve a explanação do presidente do SINDISAN, Sílvio Sá, sobre as últimas notícias que chegam de Brasília, sobre a Projeto de Lei 3.261/2019, que arrasa definitivamente com o saneamento público, abrindo todas as portas para a entrada de empresas privadas nacionais e internacionais no setor.

Colocada em apreciação e votação, as contas do SINDISAN relativas ao Exercício de 2018 foram aprovadas. Também foram eleitos os delegados para o Congresso Estadual da CUT e para o ConCUT, o Congresso Nacional da CUT.

O balanço financeiro de 2018 pode ser baixado aqui.

Tivemos conhecimento que alguns funcionários da DESO, notadamente oriundos dos dois últimos concursos efetuados pela Companhia – e é sempre bom refrescar a memória destes trabalhadores que esses concursos só saíram do papel devido a ação judicial movida pelo Sindicato perante o Ministério Público do Trabalho – andam dizendo pelos corredores da sede da Companhia, de forma equivocada e cheio de desinformação, que o SINDISAN nunca os representou e muito menos se veem na obrigatoriedade de se tornarem seus filiados.

De fato nada os obriga a se tornarem associados a esta entidade sindical ou qualquer outra entidade; porém, o equívoco maior é não entender que, quem trabalha efetivamente na Companhia de Saneamento de Sergipe tem, na forma da lei, um sindicato que representa todos os associados a essa empresa pública, e esta entidade chama-se SINDISAN.

Este sindicato, que há décadas e de forma combativa está nas lutas contra as adversidades impostas pelo sistema repressor e explorador da classe trabalhadora, sempre esteve no dia a dia das lutas da categoria, nos quatro cantos do estado. Desafiamos a alguém mostrar um registro, ao longo desses anos, de bandeiras de outros sindicatos, seja ele qual for, na porta da companhia, nos seus distritos ou nas estações.

Portanto, essas entidades somente apareciam quando era para tentar amealhar uma fatia do imposto sindical, e mais nada! Apareciam com discursos para simplesmente confundir as cabeças de alguns mais incautos, oferecendo, inclusive, contribuições menores do imposto sindical. Mas fazer luta por melhorias salariais e de condições de trabalho, nada!

Para aqueles que pregam pelos corredores que o SINDISAN não lhes representa, aconselhamos pegar o Acordo Coletivo de Trabalho, lê-lo de ponta a ponta e se perguntar: qual sindicato lutou pelos trabalhadores, ao longo dos anos, para que este ACT tivesse os benefícios e garantias que tem, sendo, reconhecidamente, o segundo melhor ACT de trabalhadores em saneamento do Brasil? A resposta será só uma: SINDISAN.

Então, companheiros e companheiras, se esses que tanto pregam que não é este sindicato que os representa, se tiver mesmo caráter, personalidade e retidão, que vá ao RH da empresa e peça para abrir mão das conquistas obtidas pela categoria através deste sindicato, em nossos acordos coletivos, e peçam para apenas contarem com as conquistas de sindicatos outros que acham que melhor lhes representam.

Aos que conspiram contra o SINDISAN, pensando que prejudica tão somente a atual Direção, saiba que estão prejudicando é a si próprio e a toda uma categoria, pois o governo “lesa pátria” que aí está, trabalha ferozmente para a entrega total do patrimônio do povo brasileiro, e as empresas públicas de saneamento são a bola da vez. Quando chegar a hora do vamos ver, então descobrirão qual sindicato realmente faz a luta em defesa dos trabalhadores da DESO, da COHIDRO e dos SAAE’s. Fica aqui a reflexão!

Contra a proposta de reforma da Previdência, por mais empregos e contra o desmonte da educação pública do país, mais de 10 mil manifestantes participaram do ato público, em Aracaju, na tarde e na noite do dia 14 de junho, em apoio à greve geral nacional. Em todo o Brasil, cerca de 45 milhões de pessoas ocuparam as ruas para derrubar a reforma da Praevidência.

Na capital, poucos ônibus circularam pela manhã, graças à resistência organizada por sindicatos, movimentos sociais e estudantes nas garagens das empresas de ônibus. Em adesão à greve, houve pouco movimento no comércio.

Os trabalhadores e trabalhadoras da DESO aderiram ao movimento grevista. Organizados pelo sindicato, logo cedo a categoria cruzou os braços e paralisou as atividades na sede da Companhia, com trancamento dos portões de acesso. A ação contou com as presenças e o apoio do deputado federal João Daniel, do deputado estadual Iran Barbosa e do vereador de Aracaju, Camilo Feitosa, todos do PT.

“Tivemos uma grande adesão da categoria, que compreendeu a gravidade do atual momento para os trabalhadores não só do saneamento, mas de todas as categorias, com essa reforma da Previdência e com a política do governo federal de desmonte do Estado, com privatizações e entrega das nossas riquezas ao capital internacional. O momento pede unidade dos trabalhadores para lutar contra mais essa ofensiva aos nossos direitos e às nossas empresas públicas”, destacou Sílvio Sá, presidente do SINDISAN.

Sílvio lamentou, no entanto, alguns companheiros que fizeram questão de furar a greve, dando seus nomes, de forma voluntária, para entrar na empresa. “Entendemos que se trata de um equívoco muito grande. Esse tipo de atitude só favorece àqueles que querem atacar e destruir os direitos da classe trabalhadora; mas também, são esses mesmos pelegos que usufruem dos direitos de hoje, conquistados com as lutas e as greves históricas de companheiros no passado e também recentemente, e abrir mão desses direitos eles não abrem, mas apoiar a luta que é bom, não apoiam. É lamentável”, disse.

No período da tarde, dirigentes do SINDISAN e alguns funcionários da DESO se somaram à grande massa de trabalhadores, sindicalistas, estudantes, aposentados, desempregados e militantes de vários movimentos sociais e de juventude que marcharam pelas ruas de Aracaju. Uma multidão saiu da Praça General Valadão em direção ao Calçadão 13 de Julho, onde um ato de encerramento foi realizado, com muita música e arte.

"Com milhares de pessoas, a vontade popular lotou as ruas de Aracaju, trancou a avenida da 13 de Julho com música, luta e resistência para dizer que não aceitamos a destruição da Previ-dência pública brasileira”, afirmou Dudu, presidente da CUT/SE.

O R-1 passou por uma pequena reforma, muito devido a persistência de alguns operadores que ali trabalham, pois cobravam por melhorias todos os dias para os responsáveis legais. Uma vez feita a pequena reforma, por sinal, muito mal executada, pois tudo já está se desmanchando, mais parece que se fez um enorme favor aos funcionários da DESO ali lotados.

Não se levou em consideração, em momento algum, a extrema importância que aquele reservatório representa para a Companhia e, mais ainda, para toda a população de Aracaju.

Passados pouco tempo dessa minirreforma, o que se vê hoje é o operador “batendo rodo”, cotidianamente, o dia todo, para escorrer a água que se acumula por razão da simples ausência de uma válvula de pé que funcione corretamente.

Como se não bastasse, os trabalhadores ainda têm que conviver com o perigo de fiação exposta, tampas de canaleta soltas, tubulação vazando e a pouquíssima iluminação, deixando a unidade quase no breu total durante à noite.

Todas essas irregularidades fazem parte do que hoje é o R-1. Os Operadores oram a Deus todos os dias nos seus plantões para que nunca aconteça um vazamento de grandes proporções naquela unidade, pois aí a catástrofe seria de altíssima gravidade, pois exporia toda a população no entorno a uma enorme enxurrada.

Pedimos aos responsáveis pela área que façam uma visita cuidadosa ao R-1 e tirem lá as suas conclusões. Confiram se trata-se de exagero o que aqui está sendo relatado.