Em péssimo estado, unidades da Deso passam a impressão de abandono total

Escrito por Assessoria de Imprensa / Sindisan Publicado .

Durante as campanhas contra a privatização da Companhia de Saneamento de Sergipe, quando realizaram-se audiências públicas na Assembleia Legislativa de Sergipe e nas câmaras de vereadores de Norte a Sul do estado, os dirigentes do SINDISAN sempre fizeram questão de reforçar que a Deso é um patrimônio do povo sergipano e a maior empresa sergipana, tanto pela geração de empregos quanto pelo seu alcance social, levando água tratada para 90% das famílias sergipanas.

Mas quando os dirigentes do sindicato visitam muitas das unidades da Deso – escritórios, reservatórios, estações de tratamento e de bombeamento – a situação é de se lastimar. Muitas estão simplesmente abandonadas; outras, caindo aos pedaços, sem estrutura para funcionar e atender bem a população, com o mato tomando conta, sem pintura ou reparos, e sem as mínimas condições de trabalho para os funcionários da Companhia e sem qualquer conforto para os usuários e clientes.

Apontamos alguns casos de unidades que foram visitadas nos últimos dias: Escritório de Carira, Área 900 em Feira Nova, reservatório elevado de Tomar do Geru, elevatória e reservatório de Itabaianinha, e escritório e reservatório elevado de Nossa Senhora Aparecia. As fotos acima falam por si.

Nunca é demais lembrar que, num passado recente, a Deso possuía equipes próprias que faziam a limpeza e a manutenção dos escritórios e dos filtros das ETAs e adutoras, mas, por “economia de palitos”, resolveu extinguir essa equipe. Agora, quando acontecem, as reformas são feitas por terceirizadas que, muitas vezes, deixam a desejar e mal aparece alguém da Deso para fiscalizar. Será que estão faltando técnicos e engenheiros na Companhia?

E a população, quando vê a situação vexatória dessas unidades, faz duras críticas e acaba por engrossar o coro da privatização. Até quando vamos ter que assistir a essa política de desmonte da Deso? Infelizmente, o maior patrimônio do povo de Sergipe, ao lado do Banese, está moribundo e na UTI.

Os perigos de um trabalhador pelego

Escrito por Assessoria de Imprensa / Sindisan Publicado .

O que é mesmo um trabalhador pelego ou uma trabalhadora pelega? É aquele que, sempre individualista e de visão conservadora e preconceituosa, deixa-se sempre montar pelo seu superior hierárquico, patrão ou governo. Achando-se sempre superior, maltrata os pequenos, mas é sempre submisso ao seu gestor ou patrão.

É aquele que além de não apoiar greves e não lutar por seus direitos, ainda fura a greve e ajuda a destruir os direitos dos demais trabalhadores. É sempre o pusilânime que se esconde atrás da sua pele de cordeiro para encobrir a própria covardia e a falta de coragem de apoiar a luta do seu sindicato.

Como todo covarde, acaba se escondendo atrás daqueles que realmente lutam, se aproveitando das vitórias alheias. Porque pelego que é pelego não sabe o significado da palavra solidariedade, mas não abre mão das conquistas obtidas pelo seu sindicato e pela luta dos demais trabalhadores; e com seu egoísmo, não consegue ver nada além de suas próprias e momentâneas necessidades. É sempre um defensor, incondicional, do gestor ou do patrão.

Dito isto, temos aqui e acolá, na Deso, alguns desses trabalhadores pelegões que são contra o sindicato, não contribuem mensalmente ou com a taxa assistencial, não participam das assembleias, mas quando a discussão é sobre acordo coletivo, vão logo atrás de quem participou para saber tão somente de quanto é o reajuste salarial proposto ou os ganhos que podem vir.

Faz críticas a tudo e a todos, se acha a pessoa mais preparada e entendida de tudo; é sempre de direita e não vive sem bajular um político e está sempre com o governo de plantão, não importa de que matiz ideológica.

Tem uns que quando encontra com um diretor do sindicato, abre logo um falso sorrisão, dá muitos tapinhas nas costas, apresenta muitas ideias e pautas – obviamente, que lhe beneficiam –, mas, pelos corredores, depois, é só pau nos dirigentes do sindicato, acusando-os de não fazerem nada. Só não lembra que o seu gordo salário de quase 20 mil reais é fruto não da sua individualidade inútil, mas da luta do sindicato e dos seus dirigentes, e graças às muitas greves, às muitas lutas e às muitas ações judiciais, porque nada cai do céu para os trabalhadores.

Mas esses pelegos sempre passarão, e nós, passarinho!

Cohidro: situação quanto aos dissídios continua sem novidades

Escrito por Assessoria de Imprensa / Sindisan Publicado .

A direção da Cohidro, infelizmente, continua desdenhando dos seus funcionários e ignorando as decisões da justiça trabalhista.

Depois de várias tentativas feitas pela direção do SINDISAN, em diálogos com diretores da Companhia, em relação às pendências de pagamentos dos dissídios de 2013, 2014 e 2015, cujos reajustes a Justiça do Trabalho já deu ganho de causa ao sindicato e aos trabalhadores, até o presente momento, nenhuma manifestação ou novidade por parte dos gestores.

Os trabalhadores estão na expectativa de alguma movimentação concreta por parte da Cohidro deste o início do ano, já que todos os prazos e recursos por parte da Companhia se esgotaram.
A assessoria jurídica do SINDISAN está analisando as medidas a serem tomadas.

São Cristóvão: Faltam fardamentos e EPIs para os trabalhadores do SAAE. Até quando?

Escrito por Assessoria de Imprensa / Sindisan Publicado .

Não bastassem as perdas salariais de quase 60% ao longo dos últimos dez anos, os trabalhadores do SAAE de São Cristóvão ainda amargam as péssimas condições oferecidas para que prestem bons serviços à população do município.

São quase cinco anos sem que esses trabalhadores recebam fardamentos novos, assim como também tem faltado equipamentos de proteção individual (EPIs).

Muitos, como se pode ver na foto ao lado, vão trabalhar como podem, de bermudas e roupas comuns, e até mesmo de sandália. Isto porque a empresa não fornece os fardamentos e equipamentos necessários. Faz vergonha diante da população uma situação dessa!

Esperamos que a direção do SAAE tome logo as providências para resolver esse grave problema que afeta a dignidade e o trabalho desses funcionários.

PL propõe incluir profissionais de saneamento no grupo prioritário da vacina contra a Covid-19

Escrito por Ascom/FNU Publicado .

Tramita na Câmara dos Deputados projeto de lei (PL 1213/21) para alterar a Lei 14.124/2021, visando incluir os profissionais de saneamento básico no grupo prioritário do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. A autoria do PL é do deputado federal Afonso Florence (PT-BA).

Na justificativa do projeto, o deputado explica que “a prestação dos serviços de saneamento é realizada de forma continuada, não intermitente, com a captação, tratamento e distribuição de água em funcionamento por 24h, todos os dias da semana. A coleta e o tratamento de esgoto também são realizados por 24h, sete dias da semana. Equipes de operação, manutenção e tratamento trabalham em regime de revezamento, 24h por dia, para que a população tenha acesso a elementos essenciais ao combate do COVID-19: água de qualidade e esgotamento sanitário”.

Florence ainda ressalta que devido a esse exposição, muitos funcionários se encontram em quarentena, outros já foram hospitalizados, estão em UTIs ou faleceram, vítimas do COVID-19. “Por isso, é fundamental que essas trabalhadoras e trabalhadores do saneamento, que pegam transporte urbano e não podem ficar em casa por prestarem serviço essencial, tenham acesso de forma prioritária a vacinação para que não haja problemas com a continuidade da prestação dos serviços e com a disseminação do vírus”, disse o deputado.

FNU solicita à Anvisa inclusão dos urbanitários em grupo prioritário

Também na última semana, a direção da FNU encaminhou ofício ao diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, solicitando que os urbanitários sejam inseridos no grupo prioritário no Plano Municipal de Vacinação contra a Covid-19, tendo em visa o alto índice de contaminação da categoria que atua nos setores de energia, saneamento, meio ambiente e gás natural.

Pedro Blois, presidente da FNU, afirma que “os urbanitários desempenham atividade essencial e, mesmo sob risco de contaminação, não pararam de trabalhar desde que o início da pandemia”. Ele explica também que muitas empresas dos setores passaram por adaptação, com horário reduzido, escala de diferenciada e a diminuição de trabalhadores dentro de veículos para atendimento técnico, mas “mesmo assim há risco grande de contaminação e as atividades são essenciais. Nem dá para imaginar ficar sem energia elétrica e sem água, em plena pandemia”.

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