Trabalhadores e sindicatos devem estar fortes e unidos

Escrito por Ascom/Sindisan Publicado .

Encerrou-se, no último dia 8 de fevereiro, o prazo definido em assembleia dos trabalhadores da DESO, para que aqueles que fossem contrários à Contribuição Negocial se manifestassem. Ao todo, 529 trabalhadores assinaram a ficha se posicionando contra a taxa para fortalecimento da luta sindical; muitos desses, velhos conhecidos que sempre se colocaram contra qualquer tipo de contribuição extra em favor dos interesses da classe, mas são os mesmos que se beneficiam das conquistas dos acordos coletivos, das ações judiciais ganhas pela assessoria jurídica do SINDISAN etc.

Se tivessem coerência, deveriam também preencher um requerimento abrindo mão dessas conquistas, já que não contribuíram em nada para que elas se concretizassem. Pelo contrário, alguns até “jogaram contra”, tão patronais que são, e quando vêm as ameaças de privatização da Companhia, são sempre os primeiros a trombetear que o sindicato não faz nada.

O que chamou muito a atenção foi a campanha suja feita por alguns, de ir de unidade em unidades da DESO com formulários, fazendo campanha de estímulo a não contribuição. É bom ficar de olho nesses lobos em pele de cordeiro, que só visam o enfraquecimento do sindicato e, consequentemente, de toda a categoria. A quem interessa essa campanha? Aos trabalhadores é que não é!

Nunca é demais lembrar aos companheiros e companheiras da DESO que a atual conjuntura vai exigir muita unidade da classe trabalhadora e muita força por parte dos sindicatos, porque o governo neoliberal de Bolsonaro já disse ao que veio e para quem vai governar: para os ricos, para os empresários, para o grande capital e para governos estrangeiros. Na pauta bolsonarista constam mais retirada de direitos sociais e dos trabalhadores, privatizar todas as estatais e entregar todas as nossas riquezas naturais – o que inclui as reservas de água – às multinacionais.

Essa conjuntura vai exigir muita luta e muita força dos trabalhadores para segurar a onda privatista e entreguista não só do governo federal, mas dos governos locais também. E como ensina a história, essa luta deve ser inteiramente financiada pelos próprios trabalhadores.

Aos que, honrosamente e por concepção classista, contribuíram com o fortalecimento da nossa luta, o SINDISAN agradece e esclarece: esse recurso irá para uma conta específica e será utilizada apenas para a campanha contra a privatização da DESO, para participação em plenárias nacionais contra as privatizações, para as viagens às audiências públicas nas câmaras municipais, e no corpo a corpo com políticos em Brasília – que é onde se decide a vida de todos –, entre outras ações.

Nesta vida, só conquista quem luta!

Peça corroída despenca de filtro e quase vitima operador itinerante

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Estando separada apenas por algumas centenas de metros da linha costeira, a Estação de Tratamento de Água do Povoado Ponta dos Mangues, em Pacatuba, não recebe nenhum tipo de manutenção desde a data de sua fundação.

Por esta razão, a ETA, onde se faz somente a desinfecção da água proveniente de poços subterrâneos, vem sofrendo um profundo grau de deterioração, devido a ferrugem, tanto nas estruturas de concreto e muito mais nas partes metálicas, fato já denunciado aqui no nosso boletim Água Quente em outras edições.

Lamentavelmente – já que, por via de regra, nenhuma providência é tomada –, uma tragédia quase aconteceu. Devido a essas terríveis e contumazes omissões por parte da direção da DESO, na semana passada, por poucos centímetros não perdíamos, de forma trágica, um companheiro operador itinerante de ETA (assim os denominam, pois não ficam fixos em nenhuma estação, visitando várias durante o seu turno diário, para executar os serviços que se tornarem necessários).

Pois este companheiro, ao ir até os filtros para efetuar a cloração, um flange metálico, pesando aproximadamente uns 8 quilos, desprendeu-se da tubulação da altura de uns cinco metros, atingindo-lhe uma das pernas e causando um ferimento. E se atingisse a cabeça?

O sindicato já fez aqui essa denúncia antes, pois um fato semelhante aconteceu com outro trabalhador e absolutamente nada foi feito. Tudo está se deteriorando a uma velocidade absurda. Se houver um colapso total de toda a estrutura, para nós do SINDISAN não será nenhuma novidade.

Voltamos a alertar que não se trata de um caso isolado. Quase todas as unidades da Companhia carece de reparos imediatos. Confira as fotos do acidente.

ETE Jardim: vigilantes se viram como podem

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Depois de denunciarmos com bastante ênfase a situação de total insegurança pela qual passa os vigilantes da ETE do Conjunto Jardim, em Nossa Senhora do Socorro, alguns funcionários da Companhia estiveram no local para fazer, como de costume, os tais "levantamentos", que, como sabemos, com raríssimas exceções, não leva absolutamente a resolutividade nenhuma.

No caso em questão, os vigilantes, para não ficarem na escuridão total, fizeram uma vaquinha e, às próprias expensas, compraram alguns metros de cabo elétrico, bocais e lâmpadas e fizeram o seu próprio sistema de iluminação. Agora, a pergunta: isso está certo? Por que, ao que parece, tornou-se normal alguns diretores pensarem dessa forma, que são os trabalhadores que devem se virar para trabalhar.

É bom lembrar aos responsáveis que aquela região, segundo os órgãos de Segurança do Estado, apresenta um elevado índice de criminalidade; portanto, o que se puder fazer para atenuar os riscos de ocorrências de crimes em uma unidade de responsabilidade da DESO, seria de muita valia, não só para os trabalhadores que ali desenvolvem as suas atividades, como também para a Companhia, que desta forma estaria mostrando que de fato chama a responsabilidade para si.

Cohidro: Defesa Civil faz vistoria e aponta vários problemas

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A Defesa Civil esteve na COHIDRO e, após fazer uma vistoria detalhada em várias áreas da Companhia, constatou que a estrutura do Almoxarifado, da Associação dos Servidores (ASC) e da Oficina oferecem sérios riscos aos trabalhadores e recomendou que as áreas fossem isoladas.

O pessoal foi deslocado para o prédio novo (foto), que mesmo reformado, estava fechado. Porém, apesar da excelente estrutura, não tem serviços de internet e nem de telefonia instalados para os funcionários trabalharem.

Apesar da mudança positiva – por força das circunstâncias –, os trabalhadores, sem esses instrumentos, estão quase que incapacitados de exercer as suas atividades. Até mesmo para um simples recado, precisam sair de suas salas para comunicar qualquer coisa.

Esperamos que com a posse do novo diretor-presidente da COHIDRO, esses problemas sejam sanados o quanto antes.

Se depender de Bolsonaro e Guedes, a ordem é privatizar todas as estatais

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É de conhecimento de todos que o governo Bolsonaro, especialmente o seu ministro da Economia, o ‘Chicago Boy’ Paulo Guedes, é a favor de privatizar todas as estatais do país.

Está na hora de os trabalhadores da DESO começarem a se preparar, pois é necessário participar ativamente de todas as atividades de luta que o SINDISAN irá promover.

A participação nos últimos anos, nos atos e ações de luta contra a privatização da Companhia, foi pequena. Para enfrentar esse governo, será mais que necessária uma participação mais firme e ativa.

E por falar em privatizações, com o desgaste da Odebrecht e da OAS graças a Lava Jato, quem vem com um apetite voraz para abocanhar estatais é a gigante Votorantim, que, segundo informações, vai entrar de cabeça nos leilões de concessões do governo Bolsonaro.

O grupo Votorantim estuda, prioritariamente, entrar em três setores: energia, aeroportos e saneamento. É bom ficarmos com as barbas de molho!