SINDISAN inicia os preparativos para 3ª Caminhada da Água

Escrito por Ascom/Sindisan Publicado .

O SINDISAN já iniciou as articulações com os movimentos social e sindical e com os órgãos de Estado para a realização da 3ª Caminhada da Água, em comemoração ao Dia Mundial da Água, celebrado todo 22 de março.

O secretário-geral do sindicato, Sérgio Passos, explica que a atividade terá mais uma vez como tema "Água é direito, não mercadoria".

"Ainda continua muito forte a articulação do grande capital nacional e internacional para que se privatizem as companhias estaduais de saneamento. Neste sentido, a Caminhada da Água deste ano continuará defedendo água e saneamento como direitos da população e contra as privatizações", explicou.

Quem já está aposentado também corre riscos com reforma de Bolsonaro

Escrito por Rede Brasil Atual Publicado .

Caso o regime de capitalização pretendido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, seja realmente aprovado, quem já está aposentado também corre riscos.

Esse regime, em que cada trabalhador é responsável por poupar para sua aposentadoria, poderia resultar na total falta de recursos para o INSS.

“A capitalização não determina esse tipo de contribuição e vai desidratar a Previdência pública. Isso ameaça, sim, quem já está aposentado”, afirma a economista Patricia Pelatieri, do Dieese.

O Regime Geral da Previdência (RGPS) foi responsável por 93,5% dos benefícios concedidos em 2017. Desse total, 68,4% correspondem a aposentadorias do INSS.

“Essa reforma casa com a Medida Provisória 871, que trata da revisão de todos os benefícios, e abre a possibilidade de revisar qualquer coisa que o Ministério da Economia considere suspeito”, critica a coordenadora de pesquisa do Dieese.

A MP 871 está em vigor desde 18 de janeiro, e mira auxílios-doença e aposentadorias por invalidez, pensões por morte, aposentadoria do trabalhador rural, auxílios-reclusão, auxílio-acidente, Benefício de Prestação Continuada (BPC) pago aos idosos carentes e a pessoas com deficiência.

Se a reforma passar da maneira como vem sendo ventilada pelo governo Bolsonaro, será o caminho para o fim dessa Previdência pública e da seguridade social, avalia a economista. “É um mercado muito cobiçado para os vendedores de previdência privada.”

Patrícia lembra que em nenhum país do mundo o regime de capitalização da Previdência deu certo. “O custo de migração é muito alto e o trabalhador, quando aposenta, acaba tendo menos que a renda mínima para sobreviver”, relata. “No fim, o Estado acaba tendo de voltar a contribuir. Ou seja, só o sistema financeiro ganha por gerir esse mercado milionário de venda de planos privados de previdência ou para administrar a capitalização.”

O horror da capitalização no Chile e no México

Implantado no Chile nos anos 1980, durante o governo do ditador Augusto Pinochet – como qual o economista Paulo Guedes colaborou –, o regime de capitalização da Previdência levou ao empobrecimento dos aposentados do país. O índice de suicídio entre idosos chilenos é um dos maiores do mundo.

Nove em cada dez aposentados chilenos recebem o equivalente a menos de 60% do salário mínimo local. Longe dos 70% preconizados pelos idealizadores do programa de capitalização, a aposentadoria média dos chilenos corresponde a 38% da renda que eles tinham ao se aposentar, segundo pior resultado entre os 35 países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

No México, onde a capitalização foi adotada em 1997, a situação é ainda pior. Muitos trabalhadores não têm carteira assinada e não conseguem contribuir. Atualmente, 77% dos idosos já não contam com benefício de aposentadoria e 45% da população mexicana vive na extrema pobreza.

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Reservatório apoiado ameaça trabalhadores e moradores

Escrito por Ascom/Sindisan Publicado .

A situação do reservatório apoiado da cidade de Pacatuba é de dar calafrios de tão precária. São várias rachaduras e infiltrações, e a casa de bomba está com o teto desmoronando, pondo em risco a vida dos operadores e do pessoal da manutenção.

A população que reside na vizinhança está reclamando com medo de rompimento e desabamento do teto, o que ocasionará destruição das residências no entorno, em face da força da água. Já foram feitas várias reclamações e até o momento nada foi feito.

O SINDISAN já denunciou, no Água Quente, em duas ocasiões, essa situação calamitosa do reservatório de Pacatuba. Mas parece que a direção da DESO faz ouvido de mercador, talvez aguardando algo mais grave acontecer para então tomar as providências tardias.

Temos a informação que o reservatório de Santana do São Francisco também está da mesma forma de quando fizemos a reclamação. Uma equipe da DESO esteve por duas vezes para olhar o reservatório, mas até o fechamento desta edição, nenhuma medida foi tomada ou sequer um posicionamento, por parte da Companhia, foi dado aos trabalhadores da unidade. Uma triste realidade.

Depois que acontece uma tragédia querem dizer que foi acidente. Não, o nome disso é negligência mesmo!

 

Canindé: lâmpadas queimam e ETA fica no breu

Escrito por Ascom/Sindisan Publicado .

Mais uma vez os gestores responsáveis deixam a Estação de Tratamento de Água de Canindé abandonada e às escuras. Outrora uma referência na Companhia, agora a ETA amarga o esquecimento.

Para se ter uma ideia, há cada três ou quatro meses, as lâmpadas que fazem iluminação externa chegam ao final de sua vida útil (mais parecem descartáveis, algo impensável para o objetivo a que servem), deixando a unidade no breu, contribuindo, assim, para dificultar cada vez mais as condições de trabalho, no período noturno, para os operadores e vigilantes que nela prestam seus serviços. Os que fazem a vigilância da unidade passam por maus momentos na execução da sua ronda.

Até quando a DESO vai dar mais prioridade ao pagamento de horas extras dos gestores e fingir que não existem outras questões importantes para se investir, como dar condições de trabalho para que os colegas trabalhadores daquela ETA (e de outras na mesma ou em pior situação) melhor desenvolvam o seu trabalho?

Fica como sugestão a criação de equipes de manutenção predial permanentes para melhor atender às unidades da empresa. Em Canindé, os trabalhadores reclamam, ainda, da carência de técnico em Segurança do Trabalho, que tem a função de fiscalizar e exigir que o ambiente seja adequado para s trabalhadores desenvolverem as suas atividades.

Opiniões, quando mal abalizadas, geram confusão

Escrito por Ascom/Sindisan Publicado .

O saudoso compositor carioca Luiz Melodia já ensinava, através de uma de suas tantas belas músicas, "Se a gente falasse menos, talvez compreendesse mais". Trazendo para a nossa realidade, se alguns funcionários, que no momento estão em cargos de direção na DESO, tivessem como ensinamento esse bordão, talvez não cometessem tantas bisonhices diante dos microfones de repórteres sempre sedentos de notícias exóticas ou mirabolantes.

A vida ensina que só o tempo é senhor da razão. Portanto, o que não sabemos, devemos, primeiramente, nos informar com quem de fato entenda do assunto para então, de posse desse conhecimento recebido, falar sobre ele com propriedade. Quando o assunto é relativo ao conjunto da sociedade, especialmente no que concerne à água e esgotos em nosso Estado, portanto, ligado umbilicalmente à atividade-fim da DESO, então, deve-se ter muita cautela e profundo conhecimento do que se está tratando, quando se fizer pronunciamentos que reverberarão instantaneamente em meio à população.

Jamais um funcionário, na condição de chefe, deve emitir conceitos baseados em ideias pouca aprofundadas e sem um sólido conhecimento de causa. É preciso ter mais humildade, reconhecendo que não se domina o assunto, e passar a bola para outro com mais conhecimento, ou fazer consultas aos companheiros de outros setores, sabiamente competentes, existentes na Companhia, para dirimir todas as dúvidas e, a partir daí, expressar uma opinião, agora abalizada, em nome da empresa para toda a imprensa.

Nunca é demais falar que uma resposta mal elaborada ou uma frase mal formulada pode gerar confusão ou mesmo pânico na população. É preciso mais seriedade no trato das informações que são levadas a público. Fica a dica.