Trabalhadores aprovam contraproposta da DESO para o ACT e contribuição negocial

Escrito por Ascom/Sindisan Publicado .

No último dia 1º de dezembro, foi realizada Assembleia Geral, na sede do SINDISAN, para discussão e votação sobre a Previsão Orçamentária para o Exercício de 2019 e avaliação e votação sobre a Contraproposta da DESO para as cláusulas econômicas do Acordo Coletivo de Trabalho 2018/2020, com uma boa presença de companheiros e companheiras da Capital e do Interior.

Na primeira discussão estavam presentes trabalhadores da DESO, Cohidro e do SAAE de São Cristóvão. Após a explanação feita pelo contador do sindicato e tiradas algumas dúvidas, a Previsão Orçamentária para 2019 foi aprovada pela maioria dos presentes.

No ponto relativo à contraproposta enviada pela DESO, a categoria aceitou os 4% (INPC acumulado) de reajuste no salário-base, o aumento de 10% no cartão-alimentação e no auxílio escola, além dos 4% de aumento nas demais cláusulas econômicas.

A assembleia deliberou, ainda, que no mês de aniversário do empregado, a DESO pagará, em parcela extra, 50% do valor do cartão-alimentação, proposta esta reinvidicada pela direção do SINDISAN, anteriormente, na mesa de negociação, ficando definido que se a proposta fosse lançada em assembleia e aprovada, seria apresentada à direção da DESO, que aceitaria pagar o benefício. Mais um avanço conquistado para os trabalhadores!

Contribuição negocial

Na sequência, após discussão, a assembleia, por maioria, aprovou a cobrança da Contribuição Negocial em favor do SINDISAN, no percentual de 3% sobre o salário nominal do empregado sindicalizado ou não, dividido em três parcelas de 1%, iniciando o desconto no contracheque de fevereiro de 2019.

Ficou resguardado ao empregado que não quiser o desconto da Contribuição Negocial manifestar esse direito, por escrito, em duas vias, apresentando o documento diretamente no SINDISAN, no prazo máximo de 30 dias após a assinatura do ACT. Uma das vias será entregue pelo sindicato à DESO, no prazo de 24 horas após a manifestação.

 

Condições dos banheiros para a peãozada são de abandono total

Escrito por Ascom/Sindisan Publicado .

Quem precisar fazer uso de um determinado banheiro no Distrito Norte, tem que ter muita coragem para utilizá-lo, pois o abandono do mesmo é total e a imundície presente desencoraja qualquer um a executar tamanha façanha. Além da sujeira, algumas áreas de banho estão servindo hoje apenas como depósito de materiais e descartes.

Estes banheiros são praticamente de uso exclusivo da peãozada, que mete a cara diariamente na vala para garantir que o sistema funcione e as faturas dos clientes da DESO sejam pagas.

Portanto, mas não somente por causa disso, cremos que esses trabalhadores deveriam ter uma melhor atenção e respeito por parte dos gestores desta unidade. Será que na área do escritório o tratamento é o mesmo?

Enquanto alguns são tratados com toda fidalguia possível, a maioria que trabalha pesado é jogada ao desprezo. Olhe que essas mazelas acontecem no mesmo Distrito onde o mandatário-mor subjugou a violência reinante naquela região e postergou o conserto de um item de segurança a último plano, deixando os vigilantes vulneráveis à ação de dois marginais, que tocaram o terror, conforme noticiou-se aqui  no Água Quente.

Até quando veremos atitudes inconsequentes por parte desta chefia, que tudo pode e não presta satisfação a absolutamente ninguém da direção da Companhia, tendo este praticamente poderes ilimitados?

 

Denúncia aponta pagamentos irregulares dos 40% de adicional de insalubridade

Escrito por Ascom/Sindisan Publicado .

O SINDISAN recebeu denúncias graves, dando conta que existem operadores de ETA, em uma certa localidade da Regional Norte, que estão recebendo o adicional de insalubridade na proporção incorreta. As denúncias falam em 40% (grau máximo), quando legalmente esses trabalhadores deveriam está percebendo 20% (grau médio), obedecendo a NR15 do Ministério do Trabalho.

Somente fazem jus ao grau máximo os trabalhadores que executam as suas funções em serviços onde estejam expostos a agentes biológicos, como os colegas que executam os serviços de rua, a exemplo de ligação, religação, vazamentos de redes ou ramais, desobstrução de esgotos etc.

O que torna a coisa mais sórdida é que existe aquele tipo de trabalhador que mesmo sabendo que está incorrendo em erro grave, portanto sujeito as penalidades legais da Companhia, bate no peito e desafia os demais colegas de escala a tentar retirar o dito adicional da proporção em que se encontra, pois diz que conseguiu através de quem dá as cartas, ou seja, pela velha "via política" .

É triste ver essas afirmações saindo da boca de um trabalhador, enquanto uns ralam dia a dia, no sol extremo, em todo o Estado, tirando vazamentos e desobstruindo galerias de esgoto e, mesmo assim, para fazer jus ao adicional de 40% por insalubridade têm que procurar as barras da Justiça, pois, muitas vezes, o setor responsável por atestar a validade desse direito fecha os olhos para os trabalhadores, enquanto isso, para alguns poucos, basta dar um simples telefonema para o seu mangangão político e tudo se resolve.

 

Tem funcionário criando galinhas e crustáceos dentro de unidade

Escrito por Ascom/Sindisan Publicado .

Era bastante comum vermos cães dentro das unidades da DESO que ficavam mais afastadas dos centros das cidades. Em algumas estações existiam até canis montados e isso aumentava a sensação de segurança dos operadores e do próprio vigilante, pois bastava que alguém se aproximasse dos portões para que os cães começassem a latir e, com isso, indicar a presença de pessoas nas cercanias da estação.

No entanto, alegando questão de higiene sanitária, foi proibida a criação e permanência de qualquer animal de estimação nas dependências das unidades da DESO.

Com essa decisão ainda em vigente, como justificar, atualmente, a presença de canil, galinheiro e até criatório de guaiamuns na área interna do Almoxarifado Central? Por que para uns isso pode e para outros, não?

Inclusive, chegou ao conhecimento do sindicato que um certo funcionário aparece por lá até mesmo nos finais de semana para renovar a água dos animais e dar-lhes a ração.

Quem autoriza esse tipo de coisa dentro da DESO? Sabe-se que, novamente, existem algumas estações mais isoladas que contam com a presença de cães; porém, a briga de operadores com a chefia imediata é quase que diária para que se acabe com a prática. É preciso rever essa situação.

Plano da ASSEC continua com falhas

Escrito por Ascom/Sindisan Publicado .

Depois de bastante tempo sem que nos chegasse alguma reclamação, por parte dos colegas de trabalho, em relação ao plano de saúde da ASSEC, esta semana voltou a pipocar reclamações referentes aos serviços prestados por esta operadora. Como sempre, as maiores demandas vêm dos colegas que residem no interior do estado, que praticamente já vivem privados de boa parte dos serviços disponíveis pelo plano.

A maior grita refere-se à listagem de médicos prestadores de serviços pelo plano. Infelizmente, esta listagem encontra-se sempre desatualizada, causando grandes transtornos para quem precisa fazer uma consulta de forma emergencial.

É bastante comum ver o nome de certo médico na relação de prestadores de serviço e quando se entra em contato para marcar uma consulta, o usuário ouve um sonoro “não mais atende pela ASSEC” da atendente do outro lado da linha.

Outro fato que chama a atenção é o número reduzido de clínicas e médicos credenciados pelo interior do estado, fazendo com que quase todos os usuários tenham que se dirigir à Capital para fazer as suas consultas médicas.

Como exemplo, podemos citar a cidade de Propriá, que abrange toda a região do Baixo São Francisco e não dispõe de médicos conveniados nas especialidades de Pediatria e nem Urologia, deixando, assim, desamparados, todos os trabalhadores e seus familiares que precisem dos serviços desses profissionais. Isso tem que ser revisto imediatamente.

Temos informações que colegas mandaram propostas de algumas clínicas da região interessadas em firmar convênio para que fossem analisadas pela plano quanto à possibilidade de credenciamento. E essa é uma orientação da própria direção da ASSEC; porém, nunca chega uma resposta sobre essas análises e tudo cai no esquecimento.

Isso não pode continuar assim, já que a tendência de agravamento desta situação é muito grande e doença não se programa.