No salário de outubro, a direção do SAAE de São Cristóvão pagou retroativo os meses de julho e agosto que se encontravam em atraso. Na verdade, a data-base dos trabalhadores do SAAE é mês de maio, e não julho como eles fizeram.

Os trabalhadores estão insatisfeito com o índice de 4,69% que foi concedido pela Autarquia, já que eles acumulam perdas de mais de 40% em oito anos sem reajustes.

Não esquecendo que, no ano passado, foi dado um reajuste na tarifa de água de mais ou menos 60% , também depois de oito anos. Poderia até ter sido bom, se esses trabalhadores fossem recebendo, durante esses anos, pelo menos a reposição inflacionário, como em algumas secretarias que tiveram seus salários assim reajustado.

Teve secretaria que o reajuste, a partir de março de 2016, no vencimento básico, foi de R$ 2.640,00 mais uma gratificação de produtividade de até 100%, entre outros ganhos. É bom lembrar sempre lembrar que o serviço de abastecimento de água é uma atividade de necessidade fim e essencial para a população.

Uma ótima notícia para os companheiros e companheiras trabalhadores e trabalhadoras da DESO que são aposentados pelo INSS e que continuam vinculados à empresa.

No último dia 23, a Diretoria Executivo da Companhia aprovou a Resolução nº 025/2018, dando nova redação e mudando a nomenclatura para a Norma 2.04.00/GSP-016-00 do Programa de Complementação Salarial - Auxílio Doença.

Com a nova redação e a mudança, fica estendido "o benefício de complementação aos empregados aposentados pelo INSS e que continuam com o vínculo empregatício com a DESO.
Antes dessa Resolução, que entrará em vigor a partir de 1º de dezembro, esses trabalhadores estavam excluídos desse benefício.

Para a Diretoria Executiva da DESO, essa exclusão "não faz sentido, já que esses empregados continuam com o Contrato de Trabalho em vigência e a Aposentadoria é também um benefício pago pelo INSS".

A Direção do SINDISAN parabeniza a DESO pelo decisão, que se mostra acertada.

Quem for à sede da DESO, na rua Campo do Brito, e prestar atenção na reforma que está sendo executada, percebe, mesmo sem esforço, que muito do que está sendo feito ali parece correr sem a mínima fiscalização por parte da Companhia.

Isso fica claro já na chegada ao portão principal da entrada da sede. A qualidade da pintura das grades parece uma brincadeira. Não foi feito sequer um preparo correto para receber a pintura final: jogaram tinta sobre ferrugem, de qualquer jeito, sem se preocupar com o mínimo de qualidade. As fotos, feitas no local, comprovam claramente esse procedimento malfeito. Chapas e perfis inteiros totalmente enferrujados receberam apenas a camada nova de tinta.

Pelo que se vê, alguns, de fato, não se preocupam com a repercussão que isso pode ter e acham que é coisa pequena, tentando impingir ao SINDISAN a pecha de conspirar e colaborar para “arranhar” a imagem da DESO; entretanto, hora nenhuma esses mesmos que atiram contra o sindicato se preocupam em coibir esses absurdos e malfeitos a saltar aos olhos de qualquer um, e que denunciamos com frequência porque esse é trabalho que cabe sim a qualquer sindicato de categoria, embora alguns trabalhadores não entendam essa lógica.

Queremos lembrar a esses senhores que diretores do SINDISAN são funcionários da Companhia e têm a obrigação moral e também de cidadãos de zelar para que as coisas andem em perfeito alinhamento com a moralidade pública e com o bom uso do dinheiro dos contribuintes; afinal, a DESO é uma empresa que pertence ao Estado, portanto, ao povo. Não se pode fazer vistas grossas para o que está errado e não é aceitável.

Pedimos, então, compreensão e, principalmente, resolução das denúncias que são feitas no Água Quente e das mazelas que somente depõem contra a imagem da DESO e que podem ser evitadas, desde que os responsáveis tenham a clareza e o interesse necessário para que fatos como o que relatamos não se tornem rotineiros.

Como em um filme de premonição, o SINDISAN denunciou no boletim Água Quente, de forma enfática, há cerca de dois meses, que se não fosse feito o conserto da forma mais rápida possível do portão automático de acesso ao Distrito Norte, a reforma sofrida na guarita de segurança de nada valeria, pois quando o vigilante se dirigisse para efetuar a abertura do portão, seria uma presa fácil para marginais, que lhe renderiam e daí poderiam praticar o que bem quisessem contra os trabalhadores daquela unidade.

Pois bem, como uma pedra cantada em um jogo de damas, não deu outra. No último dia 17, quando da troca do turno entre os vigilantes, por volta das 6 horas, aconteceu o que era presumível que aconteceria: dois marginais – um armado de revólver e o outro com uma faca – renderam os vigilantes, roubaram a arma e tocaram o terror, ameaçando perfurar as barrigas dos seguranças com a faca e perguntando pela motocicleta dos mesmos.

Os meliantes queriam subir até o R1 para também roubar o operador de plantão, entretanto, acabaram por mudar de ideia.

Agora, o absurdo: o portão automático, segundo nos foi informado no Distrito Norte, só não foi ainda consertado devido a um mero entendimento – equivocado e também um capricho – do chefe local que insiste em afirmar que ele não oferece segurança na sua funcionalidade.

Então, agora o SINDISAN pergunta ao digníssimo ‘expert’ em segurança: qual a próxima medida a ser tomada depois do ocorrido? Deve-se esperar que algum trabalhador seja morto durante a investida de marginais?