Na Deso, apesar do concurso, persiste a deficiência de pessoal e a politicagem

Escrito por Assessoria de Comunicação/Sindisan Publicado .

Tem algo muito estranho acontecendo dentro da DESO. Depois da execução de um concurso bastante concorrido, e que recentemente expirou a validade, ainda se vê, em muitos setores da Companhia, a deficiência de pessoal para suprir as antigas lacunas existentes de funcionários - o que foi a fundamentação básica para a abertura e realização do último concurso. E a falta de trabalhadores em algumas áreas continua gritante.

Além da DESO ter convocado os aprovados em número acima do que constava no edital, dentro da Companhia continua reinando a mesmice, ou seja, o velho esquema dos apadrinhamentos políticos. Quem tem os seus conchavos com chefes ou mesmo diretores são agraciados com portarias para cargos de supervisão, coordenações e tudo mais que se possa ser feito para se contemplar esse funcionário, mesmo que sem a qualificação específica para que  assuma a função, fugindo, na maioria das vezes, das atribuições para a qual ele prestou concurso.

Infelizmente, vê-se muito, ainda, dentro da DESO, determinações e pedidos de políticos de todas as esferas, de favorecimento a um ou outro funcionário, e isso vem fazendo um estrago imenso dentro do organograma funcional da Companhia. Isso porque este tipo de ingerência provoca entre os trabalhadores atritos, além do desestímulo natural que recai sobre aqueles que não compactuam com esse tipo de prática.

Esse desserviço gera desigualdade entre funcionários, em especial quando à remuneração, pois os apadrinhados, além da função superior ao cargo original que conquistou em concurso, começam a participar de escalas infindáveis de plantões e horas extras que engordam seus contracheques no final do mês.

Esperamos que a DESO reveja essa prática que nada contribui para coexistência saudável entre os trabalhadores. É preciso que a direção tenha um mínimo de independência para administrar a Companhia com mais eficiência, visando o seu crescimento.

 

Desvio de função: de quem é a responsabilidade?

Escrito por Assessoria de Comunicação/Sindisan Publicado .

Funcionário desviado de sua função originária quase nunca é bom para uma empresa. Na DESO, a afirmativa se justifica quando se verifica, de fato, que trabalhador exercendo uma atividade que não aquela para qual prestou concurso público, e sim superior a esta – portanto, em desvio de função –, quando a situação lhe é favorável, ele não se sente estimulado a denunciar ou queixar-se de nada que esteja acontecendo de errado no seu entorno.

Agora, quando este mesmo trabalhador, que ficou durante anos exercendo funções superiores a sua e se beneficiando, por um motivo ou outro é mandado de volta para a sua função de origem, aí a DESO que se prepare, pois o que tem acontecido muito é que alguns acabam por acionar a Justiça por se sentirem “lesados” por voltar à sua função original, o que é um tremendo contrassenso, pois a sua função de origem é aquela para qual ele prestou concurso. O fato de ter assumido um cargo de chefia não assegura a incorporação automática da função.

E ainda tem o agravante absurdo de que, muitas vezes, esse mesmo funcionário, quando se muda a chefia, mesmo tendo acionado a Justiça para interceder sobre a sua causa, volta a desempenhar exatamente a mesma função que foi objeto da ação movida por ele contra a Companhia. Temos dezenas de casos assim na DESO, infelizmente.

Então, é preciso questionar: a quem cabe coibir este tipo de anomalia? Está faltando gerenciamento?

ETA Santa Cruz sofre com abandono

Escrito por Assessoria de Comunicação/Sindisan Publicado .

Trabalhando em regime de 24 horas e fornecendo água potável a quatro povoados do município de Propriá e dois do município de Neópolis, a ETA Santa Cruz sofre com o total descaso por parte dos diretores da DESO.

Incrustada no meio de um matagal, a estação não oferece as mínimas condições de segurança para os trabalhadores que ali permanecem durante o seu plantão de 24 horas: mal iluminada, pois os operadores já cansaram de repor as lâmpadas com dinheiro do próprio bolso; sem concertinas de aço no muro e sem câmeras de segurança, que, com certeza, inibiriam a ação de marginais. 

A estação tornou-se um prato convidativo para meliantes lhe fazerem visitas desagradáveis.

Pedimos providência aos responsáveis diretos para intervir e resolver os problemas naquela importante unidade da DESO, e com isso salvaguardar a integridade física daqueles pais de famílias que ali trabalham.

O tempo urge. Julgamos o caso como de extrema relevância. O SINDISAN aguarda por soluções.

Tubos para reparos continuam armazenados de forma indevida

Escrito por Assessoria de Comunicação/Sindisan Publicado .

O SINDISAN vem relatar novamente o que todos já sabem e, por algum motivo, não se tomam as medidas necessárias para a sua solução. Relatos de companheiros, que trabalham diretamente na manutenção de adutoras, dão conta de que os tubos de usados no reparo de grandes vazamentos, mesmo sem nunca terem sido usados, não estão suportando a pressão da água a que estão sendo submetidos, causando a sua ruptura com bastante frequência.

Isso porque a forma como esses tubos estão sendo armazenados, no Centro de Distribuição da DESO, em Nossa Senhora do Socorro, foge completamente as especificações técnicas de armazenamento feitas pelos fabricantes, o que está contribuindo de forma direta para que se ocorram essas rupturas.

Tubos de PVC expostos em estaleiro há anos, com a incidência direta de raios solares e ultravioleta, diminuem gradativamente a sua vida útil; isto é fato comprovado, mas é algo que a direção da DESO insiste em não aceitar, e, portanto, volta a incorrer em erros e tropeços que poderiam facilmente ser evitados, eliminando os dissabores com a população e com toda a imprensa de nosso estado, em face dos constantes rompimentos de adutoras, com interrupção do fornecimento de água.

Unificados, urbanatários elegem nova diretoria para o triênio 2018-2021

Escrito por Assessoria de Comunicação/Sindisan Publicado .

O 21º Congresso Nacional da FNU – Federação Nacional dos Urbanitários – realizado nos dias 16 e 17 de agosto, em Brasília, elegeu a nova diretoria da Federação para o próximo triênio 2018-2021. Foram reeleitos o presidente Pedro Tabajara Blois Rosário (STIU-PA) e o vice-presidente Nailor Guimarães Gato (SINDUR).

“O resultado representou a unidade da categoria para enfrentar esse momento tão difícil para os trabalhadores e o conjunto da sociedade”, afirmou Pedro Blois.

Ainda segundo o presidente, a reeleição da atual direção é o aval de toda a categoria para a continuidade do trabalho realizados nos últimos três anos, que buscou colocar os urbanitários como protagonistas na luta contra as privatizações dos setores de energia elétrica e do saneamento e aos ataques aos direitos dos trabalhadores. Para ele, recolocar o Brasil novamente no rumo da defesa da nossa soberania e da justiça social também são objetivos comuns de toda a categoria.

“Nosso trabalho à frente da FNU seguirá enfrentando os grandes desafios da categoria, mas também buscando potencializar a nossa capacidade de ampliar, de forma unitária, o diálogo com toda a sociedade, mantendo a parceria com os mais diversos segmentos da sociedade civil organizada”, enfatizou Pedro Blois.

Blois ainda agradeceu o excelente trabalho realizado e a colaboração de todos os membros da diretoria do último triênio 2015-2018.

(Com informações do site da FNU/CUT)