Setor de Segurança tem deixado muito a desejar na Deso

Escrito por Assessoria de Comunicação/Sindisan Publicado .

Que a área que deveria cuidar da segurança dos trabalhadores da DESO nunca funcionou a contento, isto é de conhecimento geral. Com um histórico nada positivo, o Setor de Segurança do Trabalho, pelo que se observa atualmente, abriu mão de vez do que deveriam ser prerrogativas suas.

Para conferir, basta alguém chegar à sede da DESO, onde na entrada das cancelas, observa-se uma das caixas de concreto (foto) de passagem de fios energizados, sem a sua devida tampa de proteção, com risco altíssimo de alguém distraído sofrer grave acidente ali.

Indo mais adiante, vemos uma tampa de ferro, sobre a passagem de esgoto, totalmente oxidada, podendo afundar de uma hora para a outra, já que os carros e pessoas passam por cima dela a todo momento.

Pelo que se vê, alguém não está levando a coisa a sério e alguma providência deve ser tomada de forma imediata.

Reforma na sede da DESO ficará pela metade?

Escrito por Assessoria de Comunicação/Sindisan Publicado .

Para quem chega na entrada principal da sede da DESO e observa o magnífico painel em azulejos decorados, que ostenta formosamente o nome da Companhia, jamais imagina que por ali iniciou-se uma reforma que, a priori, abrangeria toda a sede, porém, não se sabe o por quê, tudo parou por ali, no painel.

Percorrendo o interior da sede é que se vê a triste realidade das condições físicas de todo o prédio. Só se vê escoras de madeira segurando as estruturas de algum bloco; tetos literalmente caindo por cima dos trabalhadores; luminárias apagadas e dependuradas sobre as cabeças das pessoas; todo tipo de infiltração; banheiros com vazamentos, entre outros problemas estruturais.

É lamentável saber, através de informações do próprio pessoal que trabalha na sede, que o valor total da obra – que está disponível na placa de informações sobre a mesma – praticamente foi usado para a construção do painel citado no início desta matéria. Foi consumido ali mais de um milhão e trezentos mil reais, gastos, assim, de supetão, deixando em total abandono o restante daquela edificação.

Também permanece sem explicação o abandono tão precoce da obra, que deveria durar exatamente um ano, por parte da empreiteira que estava a executar os serviços. O que de fato aconteceu? Por que o serviço pela metade? As perguntas ficam no ar.

Tem operador itinerante sacrificando companheiros

Escrito por Assessoria de Comunicação/Sindisan Publicado .

O SINDISAN anda recebendo reclamações sobre os chamados “operadores itinerantes”, grupos de assistentes operacionais criados no interior para fazer o acompanhamento das estações de tratamento localizadas em pequenos povoados, geralmente para fazer a desinfecção da água.

O serviço requer o uso de motos durante quase todo o expediente, pois os povoados ficam na zona rural dos municípios.

A ideia é muito boa, porque não exige a permanência constante de funcionários em locais que a DESO sequer tem faturamento. Mas o fato de ser itinerante não desobriga o funcionário, quando não há serviços nos povoados, de retornar ao núcleo para também fazer os serviços de rua no local originário de sua lotação.

O que está acontecendo, porém, segundo as denúncias feitas ao sindicato, é que esses trabalhadores não estão retornando, ainda durante o seu expediente, e os núcleos das regionais ficam praticamente desguarnecidos de funcionários para as tarefas diárias de rua, como tirar vazamentos de rede e ramal, serviços que são braçais e penosos e precisam de uma equipe completa.

Ou seja, fica claro que esse problema só está ocorrendo porque está faltando gerenciamento, e isso está penalizando apenas um ou dois funcionários que ficam fixos na unidade.

É muito serviço pesado pra pouco trabalhador.

 

Farra de horas extras continua acontecendo em unidades da DESO

Escrito por Assessoria de Comunicação/Sindisan Publicado .

Continua a pipocar por todos os lados do estado mais e mais denúncias sobre fabricação de horas extras. Parece que esta irregularidade, patrocinada por alguns funcionários na condição de chefes, nunca deixará de existir na DESO. Esta sangria imoral vem se alastrando como rastilho de pólvora, gerando tremenda insatisfação entre os que agem de forma correta e honrada, trabalhando dentro das normas legais da Companhia.

É preciso insistir com esse tema, pois ele está tomando uma dimensão enorme e prejudicial à DESO, a ponto de alguns já dizerem que a coisa “pegou vida própria” e que não tem mais jeito. Alguns espertalhões já estão tão viciados que já contam com as horas extras como se essas fossem incorporadas ao seu salário regular mensal. Tem deles até pagando prestação de automóvel contando com esse recurso ilegal, já que são horas não efetivamente trabalhadas.

Se a direção da DESO quiser mesmo acabar com essa farra é possível, pois existem vários mecanismos e recursos administrativos que podem pôr fim, de uma vez por todas, a essa imoralidade dentro da Companhia. Se assim não agem, deve haver mais algum outro interesse escuso que está travando as iniciativas de fechar de vez essa “fábrica”.

Papel do sindicato não é agradar, mas lutar pelo justo

Escrito por Assessoria de Imprensa / Sindisan Publicado .

Diante do trabalho crítico e autônomo que desenvolve, o SINDISAN vem recebendo, de forma pontual, algumas críticas relativas a sua linha editorial, o que é compreensível, já que um dos objetivos do sindicato é fomentar a discussão, de forma construtiva, com os trabalhadores. Neste sentido, quando a crítica é construtiva e vem com critério meramente de contribuir para melhorar e aperfeiçoar cada vez mais a troca de informações entre sindicato e categoria, é sempre bem-vinda.

Mas, na prática, é sabido que há interesses de alguns trabalhadores que são totalmente antagônicos ao que prega o SINDISAN, que com sua história de luta ao longo de quase 36 anos, conquistou o respeito não só dentro do estado de Sergipe, como também tornou-se uma referência de resistência e luta em todo o país. Senão, vejamos:

Na quinta-feira, dia 14/06, duas meninas vestidas de preto – pagas ou não, e sabe-se lá por alguém – estavam distribuindo, na porta da sede da DESO, folhetos com explicações de versões criadas por um representante sindical sobre matéria divulgada no Boletim Água Quente.

Ela visava, unicamente, demonstrar que o jogo político é quem determina quem fica e quem sai na famosa “dança das cadeiras” a cada mudança de governo. Portanto, não é correto o que este representante tentou fazer crer no texto que escreveu, ao lançar sobre o sindicato a pecha de perseguir trabalhadores ou filiados. Longe disso.

Aliás, pelo que reza o Estatuto do SINDISAN, não cabe a representante sindical estar fazendo a defesa de diretor da Companhia ou de quem ocupa esse ou aquele cargo de direção. Ele é eleito para defender os interesses coletivos dos trabalhadores.

Quem leu a matéria do Água Quente viu que não se buscou alvos. O SINDISAN jamais trata de questões de forma pessoal. Quando é preciso denunciar, denuncia-se, seja gestor que, na frente da coisa pública, deveria, no mínimo zelar pela probidade e transparência nos seus atos; seja trabalhador, filiado ou não, que incorre em desvios de conduta. São coisas que a direção do sindicato jamais irá compactuar ou calar-se.

Portanto, a matéria focou exclusivamente na “dança das cadeiras” e no jogo de beneficiar apadrinhados políticos, sem nominar ninguém, até porque isso acontece “desde sempre”, e não apenas no atual governo. Assim como não se procurou distinguir novos e antigos funcionários; até porque, a politicagem alcança e prejudica ambos. Quem nominou e categorizou esses trabalhadores foi o autor do panfleto. Ele que se responsabilize pelo que diz.

Outra questão que precisa ficar clara quanto à linha editorial do SINDISAN é que não “fabricamos” denúncias. Elas chegam ao sindicato através do contato direto dos trabalhadores da base ou pela constatação, in loco, de diretores do sindicato. Se diante de tantas denúncias divulgadas no Água Quente e de tantas reuniões com a direção da companhia nada for feito, aí sim há algo muito errado e deve ser criticado. Vamos seguir cumprindo com o nosso papel. Quem não gostar, paciência!