Entra eleição, sai eleição e o jogo do ‘apadrinhamento’ continua na Deso

Escrito por Assessoria de Comunicação/Sindisan Publicado .

Lamentável ver a DESO se transformar num verdadeiro balcão de negociatas. Quem tem padrinho político, tudo pode, mesmo que não preencha os requisitos necessários para assumir determinada função. Pré-requisitos passam a ser irrelevantes; o que importa mesmo é ter as ‘costas quentes’, ser ‘muy amigo’ de algum político das hostes do governo que lhes dê uma confortável proteção.

Passam até por cima de normas estabelecidas ou desconfiguram-na para que tudo se molde ao perfil do seu protegido. Enquanto isso, a Companhia míngua por falta de profissionais técnicos nos locais exatos, pois os técnicos existentes na DESO são colocados de escanteio por não contar com alguém que interceda por eles.

Muitos têm anos e anos de conhecimentos técnicos acumulados, comprovadamente reconhecidos por todos, porém, sem valor algum aos olhos dos políticos que dão as cartas dentro da Companhia. É triste ver tudo isso acontecer sob os olhos de todos e muitos acharem tratar-se de uma normalidade.  E como diz um velho colega deseano, “na DESO, cada cãozinho manda um pouquinho”.

Coisas dessa natureza acontecem desde os primórdios da Compa-nhia. É importante acreditar e defender que isso um dia pode ser mudado.

Mas, pelo visto, não será desta vez, pois quem está no comando quer resultados para o seu grupo político, e danem-se as normas vigentes ou conceitos de moralidade pública e excelência nos serviços; querem apenas os dividendos políticos, pois avizinha-se mais uma eleição. E é nessas horas que os interesses desses políticos tipo “aves de rapina” afloram. O resto, são apenas detalhes insignificantes.

Andorinha e trabalhador só nunca farão Verão

Escrito por Assessoria de Comunicação/Sindisan Publicado .

Nas relações entre patrão e empregado, não existe ilusão: nada vem de graça para o trabalhador. Todas as conquistas que a classe trabalhadora conquistou, até hoje, são fruto da luta organizada pelas representações dos trabalhadores – suas associações, sindicatos, centrais, federações e confederações. Os livros de história estão aí para provar.

É preciso insistir nessa constatação histórica porque o momento é de buscar um grau maior de politização de todos os trabalhadores, diante de tantos ataques aos direitos sociais e trabalhistas e da crescente onda neoliberal, que volta a ganhar força.

Neste sentido, é sempre importante enfatizar para todos companheiros e companheiras a real importância do sindicato para as suas vidas e, consequentemente, para todos os seus familiares. Infelizmente, ainda se encontra, com certa facilidade, trabalhadores que desprezam a importância do SINDISAN como seu sindicato de classe.

É sempre bom lembrar a esses trabalhadores que o resultado das conquistas, por exemplo, nos Acordos Coletivos não são frutos das benesses dos gestores que passaram, mas da organização e luta da categoria através do SINDISAN, nas negociações e mobilizações e atos que se fizeram.

Fato é que, se algum trabalhador, em pleno século 21, ainda imagina que no sistema capitalista, perverso, excludente e altamente exploratório, algum patrão vai lhes dar, de forma espontânea, algum tipo de benefício ou aumento salarial, está redondamente enganado. Porque no Capitalismo não existe almoço grátis!

Chama a atenção o caso da Deso, onde a maioria dos funcionários já é composta por jovens que ingressaram a partir do último concurso público, fortemente concorrido, e boa parte já portadores de diploma de nível superior, levando em consideração a faixa etária. A inexperiência na luta de classes é comum, já que a maioria é jovem e muitos estão no seu o seu primeiro emprego público.

Mentes abertas e frescas, subentende-se que poderiam vir com ideias mais progressistas quanto à participação na luta como trabalhadores e nas ações desenvolvidas pelo SINDISAN, responsável direto, inclusive, pela realização do último concurso público, portanto, pelo ingresso desses na Deso. Lamentavelmente, não é o que se verifica. Ao menos, por enquanto.

As conquistas dos trabalhadores advém da força e das lutas do seu sindicato, que organiza e mobiliza, realiza atos e greves, apresenta propostas e contrapropostas, negocia avanços e busca bons acordos para a categoria. E sindicato forte nada mais é que a soma de todos os trabalhadores organizados em busca de objetivos comuns. Então, qual o motivo da baixa atuação desses trabalhadores nas lutas sindicais? Talvez a ilusão de que basta se filiar ao sindicato para as coisas aconteceram. Não é bem assim.

A filiação é importantíssima e fortalece a organização, mas cruzar os braços não ajudará em nada na luta por garantia dos direitos já conquistas pelo Sindicato e ampliação desses direitos. Somente a somação de todos, com consciência da realidade que os cercam, é que se pode enfrentar os desafios e buscar algo melhor para todos os trabalhadores.

Que fique a dica: andorinha e trabalhador só nunca farão Verão!

ETA da Lagoa Redonda precisa de manutenção

Escrito por Assessoria de Comunicação/Sindisan Publicado .

Faz um tempo que foram feitos relatórios a respeitos da ETA do povoado Lagoa Redonda, em Pirambu, solicitando o cercamento da área e manutenção nos filtros. A área foi cercada, mas nada de darem manutenção nos filtros.

Os operadores estão correndo risco de morte, pois, a qualquer momento, na hora da descarga, ou pior ainda, na hora da lavagem dos filtros, um deles vibra demais, podendo pender para cima do operador.
Esses filtros têm mais de sete toneladas cada um.

Será que a Deso vai aguardar acontecer alguma fatalidade para poder agir? Esperamos que não.

De fato, por se tratar de região praiana, verifica-se um alto grau de corrosão dos equipamentos  em toda a área da ETA. Neste sentido, o cuidado e a manutenção desses equipamentos devem ser redobrados. Não tem segredo: onde tem mar, tem maresia. E maresia em metal não cromado é corrosão na certa!

Trabalhadores do SAAE de São Cristóvão continuam sem reajuste e perdendo direitos

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Em janeiro do corrente ano, a diretoria do SINDISAN se reuniu com o prefeito e diretores do SAAE de São Cristóvão para buscar resolver a situação salarial da categoria, que até este momento não foi resolvida. Lembramos que em maio completaram-se oito anos sem que esses trabalhadores tenham tido o reajuste.

Em fevereiro, o Sindicato encaminhou para a diretoria do SAAE um ofício solicitando uma outra reunião para dialogar sobre a atual situação de corrosão salarial da categoria, conforme ficou definido em reunião anterior.

Mas até o fechamento dessa edição do ÁGUA QUENTE, a diretoria do SINDISAN não recebeu nenhum sinal da direção daquela Autarquia.

Os trabalhadores do SAAE vem comendo o pão que o diabo amassou, tal a defasagem salarial de oito anos esquecidos pelas administrações que saem e entram a cada eleição.

Perdas históricas


Em 2008, os trabalhadores do SAAE mudaram do regime Celetista para o Estatutário, com os diretores da época ignorando a mudança; e em 2013, retiraram o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS. Em janeiro deste ano, os diretores do SAAE começaram a implantar o Estatuto, mudaram o Quinquênio para Triênio e começaram a pagar o Terço de 25 anos, como manda o Estatuto.

Com as mudanças, alguns trabalhadores do SAAE foram tolhidos em seus direitos, com a retirada das horas extras. Os que foram prejudicados contestaram, mas até o momento não foi resolvido o problema e eles continuam trabalhando na escala de 12/36 horas.

SINDISAN cobra de Carlos Melo cumprimento do ACT e pagamentos

Escrito por Assessoria de Comunicação/Sindisan Publicado .

Em visita realizada à nova direção da Cohidro, a diretoria do SINDISAN apresentou pendências judiciais julgadas, para cumprimento de acordos e efetivação dos pagamentos, bem como a entrega do Relatório Técnico de Segurança de todas as unidades de bombeamento do Perímetro Irrigado Califórnia.

Em resposta, o diretor-presidente Carlos Melo informou que estava aguardando aprovação do CRAFI para divulgar o início do compromisso de pagamento. Sobre o Relatório Técnico, o mesmo informou que agendará visitas a todas os Perímetros para conhecer a realidade e reivindicar, junto ao governador Belivaldo Chagas, melhorias nas estruturas físicas das unidades do Estado.

Estiveram presentes à reunião, além de Carlos Melo, o diretor Administrativo-Financeiro Diogo Machado, o presidente do SINDISAN Sílvio Sá, e as diretoras do Sindicato Iara Nascimento, Rilda Ferreira e Acácia Gomes.