POTE DE MARGARINA - Enquanto os veículos locados e à serviço da Deso, e que são utilizados para trabalho cotidiano, foram plotados mais enfeitados do que pote de margarina, tem gestores que utilizam alguns veículos totalmente descaracterizados, sem plotagem alguma, como se fossem carros particulares, dia e noite, até mesmo nos finais de semana. Dois pesos e duas medidas. Assim é bom demais, né!

PRAZO FINAL - Lembramos que o prazo final para a adesão à “Indenização por tempo de serviço – Cláusula 16ª do ACT da Deso”, para os empregados já aposentados que desejem se desligar em definitivo da Companhia, termina no próximo dia 30 de abril. Avisamos, ainda, que este prazo não será prorrogado. Quem perder, terá que aguardar até o início do próximo ano.

ASSEMBLEIA EM ESTÂNCIA - Foi realizada, no dia 27 de março, uma Assembleia Extraordinária com os servidores do SAAE de Estância para a construção da pauta de reivindicações para o Acordo Coletivo 2018/2019, onde vários companheiros estiveram presentes. Na próxima semana, começaremos as discussões com a direção do SAAE. Contamos com a mobilização permanente da categoria!

NOVOS RUMOS? - Com a saída de Jackson Barreto do Governo do Estado e a posse de Belivaldo Chagas como novo chefe do Executivo, deve haver alguma mudança na política voltada para os servidores públicos. Pelo menos, essa é a esperança. E os trabalhadores da Cohidro vislumbram nesta nova gestão o reconhecimento da importância da Companhia para a agricultura irrigada e também para a economia do Estado. Para isso, aguardamos o cumprimento das tratativas do nosso Acordo Coletivo de Trabalho. Vamos à luta!

Nos dias 3 e 4 de abril, representantes da Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental (FNSA) estiveram reunidos em Brasília, discutindo estratégias de enfrentamento à Medida Provisória (MP)  do Saneamento, que o presidente golpista Michel Temer promete editar e que irá desfigurar por completo a Lei Nacional de Saneamento Básico.

O encontro também tratou da reorganização da Frente e da criação do Observatório Nacional dos Direitos à Água e ao Saneamento (Ondas), uma das ações práticas resultantes do Fórum Alternativo Mundial da Água – FAMA 2018, realizado em março.

O SINDISAN esteve presente nessas atividades com o presidente Sílvio Sá, o secretário-geral Sérgio Passos e a diretora de Finanças e Administração, Iara Nascimento.

Reorganização da FNSA

No processo de reorganização da Frente deverão ser retomados os contatos com as entidades e organizações que já integraram a FNSA; as entidades que compõem o Conselho Nacional das Cidades e as entidades que participaram desse debate durante o FAMA e que se prontificaram a se incorporar a Frente e a criação do Observatório.
O grupo também constituiu uma “Coordenação Provisória”, formada por Pedro Blois – Presidente da FNU; Pedro Romildo – Secretário de Saneamento da CNU e do Sindae Bahia; Edson Aparecido da Silva – Assessor de Saneamento da FNU; Arilson Wunsch – executiva da FNU e do Sindiágua-RS; Maria José Salles – FISENGE; e Leila Nascimento Novais Luiz – Secretaria da Juventude da FNU e do Sindaema-ES).

Plenária da Frente

A tarefa dos membros dessa comissão provisória é preparar a próxima plenária da FNSA, marcada para 25 de abril em Brasília, onde deverá ser definida a nova Coordenação e a pauta de atuação.
O encontro contou com representantes de 13 estados: Sergipe, Alagoas, Bahia. Espirito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará; Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima e São Paulo.

(Com informações da FNU)

Depois de definir os primeiros encaminhamentos em reunião, os representantes da Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental realizaram visitas a gabinetes de deputados na Câmara Federal para reforçar o posicionamento contra a Medida Provisória que vai abrir as portas do setor para a privatização. Eles entregaram um manifesto assinado por 38 entidades.

Em um trecho, o manifesto descreve que “percebe-se que o objetivo do governo Temer é consolidar o ‘mercado’ da prestação dos serviços públicos de saneamento básico no Brasil, solapando as bases de uma política pública de saneamento básico construída democraticamente depois de anos de discussão com a sociedade, por meio da revisão açodada do marco legal utilizando um instrumento de exceção que é a medida provisória, afastando o debate e a participação popular”.

Parlamentares de Sergipe

Os dirigentes do SINDISAN, Sílvio Sá,Sérgio Passos e Iara Nascimento buscaram o apoio dos parlamentares sergipanos contra a MP do Saneamento. Eles estiveram com os deputados federais João Daniel (PT), Valadares Filho (PSB), Jony Marcos (PRB), Fábio Reis (MDB), Fábio Mitidieri (PSD) e Adelson Barreto (PR), e também com os três senadores sergipanos: Antônio Carlos Valadares (PSB), Eduardo Amorim (PSBD) e Maria do Carmo (DEM).

A direção do SINDISAN entregou aos parlamentares sergipanos o manifesto contra a MP e pediu o apoio deles para que barrem a proposta, que será extremamente nociva à política de saneamento do país, presente e futura.

O SINDISAN, ultimamente, vem se esforçando ao máximo para que todas as denúncias que chegam sobre furtos de água – os famosos “gatos” –, e que tenham comprovação, sejam repassadas imediatamente para o setor responsável na Deso.

Porém, cabe observar que está havendo uma espécie de negligência por parte do setor responsável pela fiscalização de denúncias de furto de água quando estas denúncias partem do SINDISAN. Não sabemos de fato o por que deste comportamento.

Achamos, no mínimo, estranho, já que, teoricamente, todos torcem pelo sucesso e crescimento da credibilidade da Deso perante a população. E furto é furto, devem ser combatidos sempre.

Quando um assessor que presta serviço à Companhia se nega a pelo menos atender a um telefonema da direção do SINDISAN, que tenta passar informações que vão ajudar a diminuir essas sangrias nas contas da Companhia, entendemos essa atitude como um equívoco.

É querer apequenar um fato tão grave, misturando talvez uma postura pessoal contra o sindicato e o papel que cumpre.

No final das contas, o interesse maior tem que ser o da Companhia e a qualidade dos serviços ofertados à população, não interesses e posições pessoais.