Governo sacrifica servidores da Cohidro com mais arrocho

Escrito por Ass Publicado .

Mais uma maldade do Governo do Estado, que há mais de cinco anos não reajusta o salário dos servidores públicos.

Este mesmo governo decretou que durante dois anos os servidores não terão seus salários reajustados e que as empresas do Estado precisam reduzir a folha de pagamento para se adequarem.

Mas com tantos meios de redução de gastos do governo, entre os quais inúmeros CC’s, quem vai pagar são os servidores efetivos.

E na Cohidro, o pessoal da sede é quem vai pagar mais caro, pois terão sua prorrogação de expediente reduzida para 50%.

Trabalhadores espertalhões estão lesando a Deso

Escrito por Assessoria de Comunicação/Sindisan Publicado .

Alguns funcionários, usando da esperteza e querendo levar vantagens, estão fazendo da Deso um bico para manter as suas atividades paralelas. E como seria isto?

Geralmente, esses funcionários espertalhões, que trabalham em regime de escala, quando chega no seu dia de plantão, eles simplesmente pagam a um colega de escala para que cumpra o seu serviço, ficando nesta situação durante meses, alguns, como ficamos sabendo, já há anos. Isso tudo, burlando até mesmo o nosso Acordo Coletivo, que trata das permutas legais.

E o pior é que esses espertos encontram cúmplices para essa irregularidade, gente interessada em aumentar os seus rendimentos no final do mês. Chega a ter até confusão para ver quem mais tira o plantão do sujeito. Agora, pasmem, toda essa irregularidade acontece aos olhos e à conivência da chefia imediata.

Já alertamos diversos companheiros dos riscos de se cometer esse tipo de irregularidade, porém, a ganância de alguns fazem com que isso persista. Em Aracaju, temos casos clássicos desta natureza. Enquanto a Deso cumpre e paga todos os direitos assegurados por lei e pelo Acordo Coletivo, infelizmente, alguns espertalhões teimam em lesar a Companhia.

 

Parlamentares parabenizam ações de luta do Sindicato

Escrito por Assessoria de Comunicação/Sindisan Publicado .

A vitória do SINDISAN e dos trabalhadores na luta contra a privatização da Deso, com o recuo do Governo Jackson, foi destacada por vários parlamentares, nas três esferas. Na Assembleia Legislativa, a deputada Ana Lúcia (PT) enfatizou o papel do Sindisan e da CUT na organização dos trabalhadores durante todo o processo.

"Foi um período de muitas incertezas para os trabalhadores da Deso e da Cohidro, porém, toda essa mobilização possibilitou um bom diálogo com a sociedade, que entendeu o papel estratégico da Deso enquanto empresa pública e fez com que o governo recuasse da sua intenção, que era a de vender esse patrimônio dos sergipanos", disse Ana Lúcia.

A deputada está propondo que seja elaborado no Parlamento, de forma conjunta, um Projeto de Lei que garanta que qualquer processo de privatização de órgãos estaduais passem, obrigatoriamente, por um referendo da população.

"Vamos iniciar os diálogos com os demais deputados para a construção coletiva desse Projeto de Lei, para que dessa forma a Assembleia atenda os anseios da população, pois nada impede que essa ideia da privatização volte em 2019 ou depois", ressaltou Ana Lúcia.

Na Câmara Municipal de Aracaju, o vereador Iran Barbosa (PT)  parabenizou o SINDISAN pela mobilização que conseguiu fazer na sociedade sergipana em torno do tema privatização da água e da Deso, esclarecendo parlamentares e o povo sobre os riscos de se vender a Companhia. "O sindicato cumpriu com o seu papel e está de parabéns toda a sua direção. O governo só recuou porque houve intensa mobilização dos trabalhadores e da sociedade", colocou.

O também vereador por Aracaju Américo de Deus (Rede) parabenizou o sindicato pelas ações. "A Deso é um patrimônio do povo sergipano, que tem muitos serviços prestados à população e que ainda tem muito a prestar. Parabéns ao SINDISAN pela luta incansável e pela vitória, que beneficia os trabalhadores e a população, especialmente a mais pobre", disse.

Já o deputado federal João Daniel (PT), que desde o início somou-se à luta em defesa da Deso como empresa pública servindo ao povo sergipano, também parabenizou o SINDISAN pela mobilização contra a privatização da Companhia. Na Câmara Federal, o parlamentar parabenizou também os trabalhadores da Deso e registrou a decisão do Governo do Estado de retirar a Companhia do Programa de Desestatização do BNDES.

Governo de Sergipe retira a Deso do programa de desestatização do BNDES

Escrito por George W. Silva / Ascom-Sindisan Publicado .

Valeu toda a pressão, a luta e as campanhas do SINDISAN contra a privatização da Deso nos últimos dois anos. Como resultado, na manhã desta segunda-feira, 26, finalmente, o governador Jackson Barreto tomou posição e assinou ofício, endereçado à Superintendência de Desestatização do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), rescindindo o contrato do Governo do Estado com o banco para estudos de viabilidade técnica e econômica com vistas a uma possível privatização da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), por via direta ou por Parcerias Públicas de Investimento (PPI).

A solenidade de assinatura do documento aconteceu na sede da Companhia, com as presenças, além do governador, do vice-governador, Belivaldo Chagas; do presidente da Deso, Carlos Melo; do presidente do SINDISAN, Sílvio Sá; do deputado federal João Daniel e deputados estaduais Francisco Gualberto e Zezinho Guimarães; do secretário de Estado da Infraestrutura, Valmor Barbosa; além de diretores, funcionários da Deso e membros da direção do sindicato.

Sílvio Sá registrou que o dia 26 de fevereiro ficará marcado na história do sindicato e da Deso. Para ele, a decisão tomada pelo governador do Estado condiz com o seu passado político, ligado aos movimentos sociais e de trabalhadores; mas também foi fruto de todo um trabalho de mobilização social e dos trabalhadores feito pelo sindicato ao longo dos últimos dois anos, contra a privatização da Deso e da água e reforçando a importância da Companhia ser mantida como estatal, levando esse tema para ser discutido nos espaços legislativos e sociais, e com parlamentares dos três níveis – federal, estadual e municipal.

“Participamos, incansavelmente, de audiências públicas, atos, manifestações, debates na mídia, em escolas, associações de moradores e de agricultores rurais; estivemos em mais de 60 câmaras municipais em todo o estado e também na Assembleia Legislativa, onde foi realizada a maior audiência pública da história daquela Casa, em defesa da Deso como empresa pública que presta serviços de relevância social a toda sociedade”, destacou Sá.

“Apesar desta vitória, não podemos baixar a guarda, até porque está nascendo uma Medida Provisório do governo federal, dando poderes aos municípios para, mesmo antes do término dos contratos de concessão (dos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário), abrir edital de concorrência pública para novas concessões; ou seja, para abrir espaços para a iniciativa privada entrar. Portanto, temos que continuar com essa luta”, reforçou o sindicalista.

Pressão externa

O presidente da Deso, Carlos Melo, enalteceu a coragem do governador ao tomar a decisão de não mais submeter a companhia ao Programa de Desestatização do governo federal. “Talvez se fosse outro governador, com outro perfil e que não tivesse essa visão, a Deso já estaria privatizada”, disse, apontando que sabia que o governador sofria muita pressão para que o Estado aderisse ao Programa e ajudasse a concluir os estudos de viabilidade técnica e econômica para privatizar a Companhia.

“Hoje somos todos muito gratos por esta decisão, de não mais permitir que a Deso seja privatizada. Assinar esse documento, rescindindo esse contrato, beneficiando diretamente os 1.711 funcionários e tantos prestadores de serviço, é um grande alívio para todos nós. Os trabalhadores não estavam dormindo com isso, e eu muito menos; mas hoje, podemos voltar para casa mais tranquilos”, afirmou.

Jackson reforçou as palavras de Melo, lembrando da enorme pressão que o seu governo enfrentou com relação a projeto de desestatização da Deso junto ao BNDES, quando ia buscar recursos para obras no Estado. “Mas não quero é deixar a marca de que privatizei a Deso, acabando com a minha história”, enfatizou o governador.

“Em Itabaiana, uma senhora me questionou se eu iria privatizar a Deso. Ela sabiamente colocou que a água é um bem de Deus, não das mãos dos homens, e que não se poderia privatizar esse bem. Isso caiu como uma porrada e me fez refletir muito. Então, chegou a hora de tomar uma posição definitiva. Estou feliz de ouvir o quanto temos avançado no Estado com o trabalho que a Deso realiza, com o concurso que empregou 670 novos trabalhadores. Essa empresa tem feito o seu trabalho de forma muito competente. Há questionamentos e cobranças aqui e ali, o que é natural em qualquer empresa, seja ela estatal ou privada, e isso nos leva a melhorar. Estou tomando essa decisão com a consciência tranquila, como algo que sempre marcou a minha história, que é a defesa do meu Estado e dos trabalhadores”, disse Jackson.

Alívio para os trabalhadores

Paulo Henrique, funcionário da Deso há pouco mais de 10 anos, lotado atualmente no Sertão, comemorou bastante a decisão do Governo de Sergipe de não mais privatizar a Companhia. Para ele, a assinatura concretizando o fim do processo de estudos junto ao BNDES trouxe alívio para os trabalhadores, que não tinham certeza sobre o rumo que tomaria a Deso se privatizada. Paulo enalteceu o trabalho e a luta do SINDISAN contra a privatização da Companhia e lembrou que mantê-la pública beneficia também a população, principalmente a mais carente.

“O sindicato fez a sua parte, mobilizou a categoria, mobilizou a população, dialogou com parlamentares, e é preciso reconhecer que tudo isso também ajudou para que o governador viesse hoje aqui assinar essa rescisão. É sempre importante lembrar que essa vitória não foi só importante para os trabalhadores, mas também para a população, em especial, os mais pobres, porque pagariam muito mais caro pelos serviços caso a Deso fosse privatizada. Agora é cobrar do Governo do Estado mais investimentos para que nós, trabalhadores da Deso, possamos prestar serviços melhores para a sociedade. Não estamos aqui só para defender nossos empregos, mas para trabalhar e fazer uma empresa cada dia melhor”, afirmou Paulo Henrique.

 

R2 está completamente abandonado

Escrito por Assessoria de Comunicação/Sindisan Publicado .

O Reservatório dois (R2) que abastece toda a Zona Norte da nossa Capital e também o município da Barra dos Coqueiros com água potável,  encontra-se em completa ruína. Mais parece que um furacão passou ali há anos e nada foi feito depois. A importante unidade da DESO não conta mais com banheiros, portas, abrigo etc. A estrutura foi quase toda destruída pelo tempo e pela ação de vândalos.

O R2 fica exposto constantemente a meliantes que, inclusive, chegam a ameaçar o vigilante, que tenta fazer o que pode para garantir a integridade da área, mas nem sempre é possível evitar que alguns entrem na área do Reservatório para consumir drogas ilícitas ou usarem como sanitário público, bem como praticar outras ações marginais que desejarem.

Sabemos que um reservatório de tamanha importância para duas grandes regiões deveria ter a sua segurança reforçada, pois lembremos que estamos tratando de água potável que é servida a milhares de pessoas.

Em outros países, esse tipo de unidade, que reserva  recurso vital para a população, é tratado como área de segurança nacional. Por aqui, em nossas paragens, está longe disso. Vemos tudo sucumbir a ruína e ao descaso, sem que nenhuma medida seja tomada.

É bom lembrar que o R2, assim como outros reservatórios do mesmo tipo, são antigos e nunca passaram por uma reforma completa. Sendo de extrema importância, deveriam receber atenção redobrada da DESO.

Um outro sério problema é que a área do muro, que foi derrubado, já foi invadida por terceiros, que vão avançando com suas casas. Também é uma brecha para a entrada de meliantes e usuários de droga.

Ou seja, em resumo, o R2, em plena Capital, está completamente abandonado. Até quando?