Trabalhadores da Cohidro realizam exame sorológico para Covid-19 em levantamento nacional

Escrito por Assessoria de Imprensa / Sindisan Publicado .

Os trabalhadores e trabalhadoras da Cohidro estão participando como voluntários do estudo “EPICOVID-19 BR 2: Inquérito Nacional de Soroprevalência de Acesso Expandido”, realizado em 133 municípios brasileiros. Financiada pelo Ministério da Saúde, a pesquisa é coordenada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e executada, em Aracaju, pelo Laboratório Anaclin. A coleta da primeira fase foi realizada no último dia 23.

Após a coleta de amostra de sangue e preenchimento de um questionário sócio-sanitário, os funcionários aguardarão o resultado em até 10 dias, que indicará se tiveram Covid-19 e se possuem anticorpos contra o vírus. Uma segunda etapa de coleta será realizada na segunda-feira, dia 1º, para atender também aos servidores que realizam atividades no interior do estado.

Este é o estudo epidemiológico mais abrangente realizado no Brasil sobre a pandemia do novo coronavírus e estimará o percentual de brasileiros infectados pelo Sars-CoV-2. O estudo levantará particularidades como escolaridade, idade, região, gênero, além de sintomas, percentual de assintomáticos e letalidade do vírus. Até agora, foram testadas quase 100.000 pessoas em todo o país.

O SINDISAN parabeniza a direção da Cohidro pela parceria que possibilitou a inclusão dos seus trabalhadores no estudo “EPICOVID-19 BR 2: Inquérito Nacional de Soroprevalência de Acesso Expandido” e a realização das testagens para a Covid-19.

(Com informações da Ascom/Cohidro)

SINDISAN conquista vitória na Justiça contra aplicação da RDE-35/2020

Escrito por Assessoria de Imprensa / Sindisan Publicado .

O SINDISAN, através de ação movida por sua assessoria jurídica, conquistou uma importante vitória em favor dos trabalhadores e trabalhadoras da DESO integrantes do grupo de risco em relação à Covid-19 – aqueles com 60 anos de idade ou mais e aqueles que possuem condições médicas preexistentes capazes de reduzir a sua imunidade, e que haviam sido afastados do trabalho de 18 de março de 2020 até 21 de setembro de 2020, cumprindo determinação da DESO por meio de reiteradas Resoluções da Diretoria Executiva (RDE).

No dia 6 de outubro do ano passado, a DESO publicou uma nova RDE, a de número 35 (RDE-35/2020), exigindo desse grupo de trabalhadores afastados que informassem, de forma definitiva, sob pena de desconto nos salários, como iriam “pagar” as horas não trabalhadas naquele período: se com férias, licença prêmio ou compensação de horas – algo não previsto no Acordo Coletivo de Trabalho; além de estabelecer parâmetros para efetivar a compensação das horas não trabalhadas.

O sindicato refutou essa decisão, defendendo que os dias afastados deveriam ser registrados como ‘falta justificada ao trabalho’, uma vez que a DESO não ofereceu, no período de afastamento, nenhuma alternativa de trabalho remoto compensatório. Como não houve acordo com a direção da Companhia, o SINDISAN entrou com ação na Justiça do Trabalho.

O juiz Ariel Salete de Moraes Junior, titular da 6ª Vara do Trabalho de Aracaju, decidiu em favor do SINDSAN, ao proferir sentença no último dia 24/2, inclusive com o deferimento de medida liminar pra o imediato cumprimento, declarando a nulidade da RDE-35/2020 e suspendendo seus efeitos, impedindo descontos nos salários e isentando a “compensação das horas por aqueles que ficaram afastados do trabalho presencial, e que não demonstraram a realização de algum trabalho em benefício da empresa durante o afastamento”, por entender que “a DESO não tinha base normativa para estabelecer o Banco de Horas Individual, ou, pelo menos, levar a efeito tal providência sem amparo legal”.

Decisão acertada

A advogada que assessora o sindicato, Lana Iara Ramos, ressalta que a decisão “é a realização da Justiça para este grupo que, por opção da empresa em afastar sem ofertar o teletrabalho, estava sendo obrigado agora a trabalhar em jornadas elevadas, justo no momento em que a pandemia se agrava”.

O presidente do SINDISAN, Silvio Sá, reforçou que a decisão foi mais uma vitória do sindicato em favor dos trabalhadores e trabalhadoras da DESO que seriam extremamente prejudicados com as determinações da RDE-35.

“A Companhia não ofereceu alternativas de trabalho remoto e não existe no nosso Acordo Coletivo o mecanismo do banco de horas, de modo que as faltas dos empregados pertencentes ao grupo de risco, no nosso entendimento, devem ser compreendidas como falta justificada ao trabalho. E foi esse o entendimento, também, da Justiça do Trabalho. Seguiremos vigilantes e na defesa dos interesses dos nossos filiados e demais trabalhadores, não só da DESO como da Cohidro e dos SAAEs”, enfatizou o presidente Silvio Sá.

15 anos de Siri na Lata: luta ao som do frevo no Bloco de Carnaval da CUT

Escrito por Iracema Corso/CUT/SE Publicado .

Um burro puxando uma carroça já desfilou no Carnaval pelas ruas do Centro de Aracaju. Com essa alegoria, o bloco de carnaval Siri na Lata denunciou as péssimas condições do transporte coletivo em Aracaju. Uma denúncia de 2015, que segue atual.

A decisão da Justiça de trazer Flávio Conceição de volta pro Tribunal de Contas também já foi alvo do Siri. A luta contra a privatização dos Correios, pela redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40h semanais, a Reforma Trabalhista, a Reforma da Previdência, a denuncia do golpe de 2016, a morte da democracia no triste e recente episódio nacional que colocou Temer na presidência do Brasil. Tudo isso já fez parte do bloco de carnaval da Central Única dos Trabalhadores (CUT Sergipe) que está prestes a completar 15 anos de história.

Nascido no dia 22 de fevereiro de 2007, idealizado por Antônio Góis (ex-presidente do Sindisan e também da CUT), o primeiro protesto carnavalesco organizado pela Central Única dos Trabalhadores tinha o nome de Bloco do Zoião. No ano seguinte, o bloco mudou de nome para Siri na Lata - o bloco de carnaval que há 15 anos anima comerciantes, foliões e cidadãos do Centro de Aracaju, sempre na sexta-feira de carnaval, também serve para lembrar à população que até no carnaval a central tá de olho aberto.

No ano de inauguração (2007), a denúncia do roubo de 123 toneladas de carne da merenda escolar; a luta contra a transposição do São Francisco; a luta contra os agrotóxicos, por mais amparo ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais foram algumas das pautas levadas pelas categorias para a avenida.

Confira a matéria completa no site da CUT/SE.

 

SINDISAN abre inscrições para eleição dos seus representantes sindicais

Escrito por Assessoria de Imprensa / Sindisan Publicado .

O SINDISAN abriu inscrições para os trabalhadores e trabalhadoras da DESO, COHIDRO e SAAEs de São Cristóvão, Capela e Estância que desejarem concorrer a vagas para Representante Sindical, com mandato de 2021 a 2023.

O Edital de Convocação (confira abaixo) e o cronograma das eleições já foram definidos pelo Conselho Deliberativo do sindicato, em reunião realizada no último sábado (30/1), em sua sede.

Ficou deliberado que, nesta eleição, os representantes sindicais da DESO, nas regionais, serão eleitos por núcleos, assim como a realização geral do pleito deverá ocorrer em dias diferentes. As datas serão divulgadas no próximo edital.

                                                   EDITAL DE CONVOCAÇÃO

O Conselho Deliberativo do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgotos do Estado de Sergipe – SINDISAN, no uso das atribuições que lhe confere o Estatuto da Entidade, faz saber da realização das eleições para Representante Sindical para o mandato 2021/2023, conforme previsto no Estatuto do SINDISAN. Fica, a partir da data da publicação deste edital, aberto o prazo de 15 (quinze) dias para inscrições de candidaturas para as representações abaixo.

O registro das candidaturas, a entrega da documentação e esclarecimentos sobre o processo eleitoral serão feitos na sede do SINDISAN, localizada na Rua Marechal Deodoro, 1024, Bairro Getúlio Vargas, Aracaju-SE. Terminado o prazo de registro de candidaturas, será publicada a relação dos candidatos inscritos em cada base de representação, a data e os locais de realização das eleições.

DESO:
Núcleo da Sede - 1 representantes
Núcleo Distrito Norte - 1 representante
Núcleo Distrito Sul - 1 representante
Núcleo SUES -1 representante
Estações - 1 representante

REGIONAL SUL
Núcleo Lagarto - 1 representante
Núcleo Salgado - 1 representante
Núcleo Tobias Barreto - 1 representante
Núcleo Umbaúba - 1 representante
Núcleo Itaporanga - 1 representante

REGIONAL SERTÃO
Núcleo Frei Paulo - 1 representante
Núcleo Graccho Cardoso -1 representante
Núcleo de Lourdes - 1 representante
Núcleo de Glória - 1 representante
Núcleo Porto da Folha - 1 representante

REGIONAL NORTE
Núcleo de Neópolis - 1 representante
Núcleo de Dores - 1 representante
Núcleo de Propriá - 1 representante

REGIONAL CENTRO-OESTE
Núcleo de Itabaiana - 1 representante
Núcleo de Maruim - 1 representante

COHIDRO:
Sede - 1 representante
Regional Itabaiana - 1 representante
Regional Lagarto - 1 representante
Regional Canindé - 1 representante

SAAEs:
Capela - 1 representante
São Cristóvão - 1 representante
Estância - 1 representante

Aracaju (SE), 04 de fevereiro de 2021.

Silvio Ricardo de Sá
Diretor Presidente

Contribuição Assistencial: um reforço para as nossas lutas

Escrito por Assessoria de Imprensa / Sindisan Publicado .

Vivemos numa sociedade de classes de interesses antagônicos: uma classe detém os meios de produção e a outra classe vende a sua força de trabalho. Mas é esta última que produz toda a riqueza gerada pela sociedade.

Como só o trabalho produz valor – o resto é exploração e especulação financeira – e quem trabalha é o trabalhador, os governos, sempre aliados e a serviço do capital, dos capitalistas e dos patrões, fazem de tudo para reduzir o valor da força de trabalho, cortando salários e retirando direitos que os trabalhadores conquistam com muita luta.

Os trabalhadores e trabalhadoras da DESO junto com o SINDISAN conquistaram, com unidade e muita luta ao longo de anos, vários avanços para a categoria, especialmente entre os anos 80 e 90, em plena globalização, neoliberalismo e privatizações – tal qual o momento que estamos vivendo agora. Anuênio, PCCS, adicionais de Insalubridade e Periculosidade, entre outras conquistas importantes, foram lutas do sindicato junto com a categoria.

Graças à contribuição extra dos trabalhadores – mesmo com o Imposto Sindical, o Acordo Coletivo previa a Taxa Assistencial de 5% do salário-base – o SINDISAN comprou sua sede própria, carro de som, gráfica etc. E foi com esse financiamento dos trabalhadores que o sindicato cresceu e se tornou referência de organização e de luta.

Hoje, o governo de plantão – que está aí para gerenciar os interesses dos patrões, dos bancos, das multinacionais e do grande capital, não da classe trabalhadora – está retirando os direitos dos trabalhadores e ameaçando as conquistas que ainda restam. Não há outro caminho para os trabalhadores senão fortalecer os seus sindicatos, instrumentos de enfrentamento e de luta coletiva. Andorinha só não faz verão.

Na última assembleia dos trabalhadores da DESO, foi aprovada a Contribuição Assistencial de 3% sobre o salário-base em três parcelas (1% a cada mês), a partir de março próximo. O fim do Imposto Sindical, embora fosse uma reivindicação das centrais sindicais, pegou muitos sindicatos de surpresa. Por um lado, acabou com muitos sindicatos criados somente para se beneficiar do tributo. Por outro, muitos sindicatos combativos foram também pegos de surpresa, pois dispunham desse valor para manter as suas atividades de luta, como o SINDISAN, que sempre fez uso do referido imposto na luta contra a privatização e contra a retirada de direitos da categoria, bem como em apoio a outras entidades de classe e à luta geral da classe trabalhadora.

Trabalhador que é contra a Contribuição Assistencial faz o jogo dos patrões e dos governos de plantão, que querem nos destruir. Está dando um tiro no próprio pé, porque fortalecer a luta em defesa dos seus direitos depende de um sindicato forte e com recursos para financiar essa luta. A garantia de emprego, de renda, de direitos conquistados e contra as privatizações da água e da DESO exigirá recursos. Se não são os trabalhadores a financiarem a sua própria luta, quem financiará?

Como sentenciou o grande Karl Marx, “A emancipação da classe trabalhadora será obra da própria luta”.

Avante e venceremos!