Comissão divulga relação de candidatos a representante no Conselho da Deso

Escrito por Assessoria de Comunicação/Sindisan Publicado .

A Comissão Eleitoral faz saber a relação das chapas inscritas com os candidatos à eleição para Representante dos Trabalhadores no Conselho de Administração da Deso. Fica aberto, a partir desta data, o prazo de 05 (cinco) dias úteis para impugnação de candidaturas.

CHAPA 01
Cosme Nascimento de Andrade
Joe Igor de Oliveira
Roberto Costa das Neves Aragão

CHAPA 02
Adriano Pereira Soares
Ardilles Souza Ferreira
Thales William Santana dos Santos

CHAPA 03
Alan Barreto Fontes
Cícero Jose da Cunha
Mariozan Siqueira dos Santos

Aracaju (SE), 25 de janeiro de 2018.


A Comissão Eleitoral

Velhos e novos pelegos se juntam para enfraquecer a luta dos trabalhadores

Escrito por Assessoria de Comunicação/Sindisan Publicado .

Vivemos numa sociedade de classes cujos interesses são antagônicos. De um lado a burguesia, que tem o poder econômico, político, jurídico e midiático; do outro, os trabalhadores, maioria na sociedade que necessita vender a sua força de trabalho, mas são estes que produzem todas as riquezas em circulação. Apesar desse antagonismo, tem trabalhador que defende e reproduz a ideologia da classe dominante, com o seu individualismo, egoísmo,  inveja, vaidade e preconceitos.

No movimento sindical, este tipo de trabalhador é também conhecido como “pelego”, que tipifica a pessoa subserviente, servil, capacho, puxa-saco ou bajulador que, às vezes, até ocupa espaços de representatividade para barrar as lutas e mobilizações da categoria, atuando em favor dos interesses do patronato.

Na Deso, no final dos anos 80 e início dos 90, o Sindisan, através da luta por melhores condições de trabalho e de salário, conseguiu aumentar o número de filiados, que contribuíram financeiramente com a luta. Entre greves históricas e muitos enfrentamentos, conquistamos vários avanços para os trabalhadores, como adicionais de insalubridade e periculosidade; anuênio; PCCS, entre outras conquistas.

Mas, ainda assim, houve uma minoria – os famosos “fura-greves” – que nunca se filiou ao sindicato e nunca topou pagar a Contribuição Assistencial aprovada pela categoria à época. Essa turma fazia era incentivar a desfiliação em massa de trabalhadores do Sindisan. Com o tempo e o crescimento do sindicato, esses VELHOS PELEGOS foram sumindo, sendo engolidos por sua própria insignificância.

Com a realização dos últimos dois concursos da Deso, graças à ação direta do Sindisan junto ao Ministério Público do Trabalho, imaginávamos uma nova leva de trabalhadores mais conscientes. Ledo engano. Apesar de a maioria ter formação superior, ficam devendo na formação política e ideológica, talvez até porque  não enfrentaram as duras greves do passado, com ameaças de repressão policial, que os companheiros mais antigos enfrentaram e, ainda assim, ajudaram a fazer do Sindisan um sindicato classista e de luta, referência em todo o Brasil.

Esses NOVOS PELEGOS agora usam também as redes sociais para atacar o sindicato e fazer campanhas de desfiliação em massa. E, se não bastasse o nível alto de peleguismo, em meio à nova onda de ataques aos direitos dos trabalhadores e a ameaça das privatizações, essa minoria vem fazendo campanha contra a Contribuição para o Fortalecimento da Luta Sindical (Taxa Assistencial), discutida e aprovada em assembleia. Ou seja, num dos momentos mais difíceis para a categoria, essa turma trabalha para enfraquecer o maior instrumento de luta da própria categoria: o sindicato.

A filiação ao sindicato é um ato consciente do trabalhador para fortalecer a sua categoria e enfrentar patrões e governos que querem, cada vez mais, retirar direitos e arrochar salários, como estamos assistindo agora. É nesse exato momento que precisamos da união dos trabalhadores e o fortalecimento do sindicato. Mas os NOVOS e os VELHOS pelegos se juntam mais uma vez para negar o trabalho do sindicato e enfraquecer a luta.

Gostaríamos de propor a esses pelegos, já que o Sindisan não os representa, que façam uma negociação individual com a Deso, abrindo mão das seguintes cláusulas, conquistadas pela luta do sindicato junto com os trabalhadores conscientes:

 - 5 dias de abono de faltas;
 - Pagamento do salário até o 5º dia útil do mês subsequente;
 - Promoções pelo PCCS 1990/2003 (voltando a ser promovido por letras a cada 5 anos e com avaliação de desempenho);
 - Anuênio (voltando a receber triênio);
 - Auxílio Escola;
 - Plano de Saúde;
 - Cartão Alimentação;
 - Tirar do contracheque o Programa Alimentação, de natureza salarial;
 - Acordo Coletivo por dois anos.

Abrindo mão dessas e de outras conquistas da luta sindical no nosso ACT, aí sim esses pelegos estarão sendo coerentes com o individualismo que tanto pregam e defendem. Aos demais trabalhadores, deixamos um alerta: muito cuidado com os lobos travestidos em peles de cordeiro. Vem daí, também, a referência a pelego.

É preciso ação urgente contra a ‘pelegagem’

Escrito por Assessoria de Comunicação/Sindisan Publicado .

Observando o Estatuto do Sindisan, pode-se verificar que o Artigo 5º diz que são deveres dos Associados: I - Pagar as mensalidades fixadas pela Assembeia Geral bem com as contribuições excepcionais fixadas em Assembleia.

O Capítulo III - Das Penalidades, no mesmo Estatuto, prevê, em seu Capítulo 6º, que os Associados estão sujeitos a penalidades de suspensão e de eliminação do Quadro Social do sindicato quando cometerem desrespeito ao Estatuto e às decisões das Assembleias.
Diz também, no Capítulo 6º: Qualquer Associado poderá representar denúncia de atos passíveis de penalidades ao Conselho Deliberativo.

O novo Conselho Deliberativo do Sindisan estará se reunindo no próximo dia 3 de fevereiro. Na pauta desta reunião deve entrar, entre outros pontos, a ação de um pequeno grupo de associados que vem fazendo uma campanha sistemática contra o desconto da Contribuição Assistencial para o Fortalecimento e  Luta do Sindisan, discutida e aprovada em assembleia da categoria.

A contribuição é para que o sindicato tenha condições financeiras adequadas para enfrentar os ataques aos direitos dos trabalhadores e para a campanha contra a privatização da Deso.

Está mais que na hora do Conselho Deliberativo do Sindisan levantar esse debate contra práticas nocivas ao sindicato e à categoria. É preciso perguntar: a quem interessa esse tipo de campanha? Certamente aos reacionários, aos pelegos e aos privatistas.

Todo cuidado com os lobos em peles de cordeiro. E vamos à luta, porque somente fortes e unidos os trabalhadores podem enfrentar a onda neoliberal que volta com toda a força para retirar direitos da classe trabalhadora e entregar o patrimônio público ao Capital nacional e internacional.

Definida eleição de representante sindical na Regional Centro-Oeste

Escrito por Assessoria de Comunicação/Sindisan Publicado .

Foi finalizada, no último dia 04 de janeiro, a elei para Representante Sindical por local de trabalho, para o mandato 2017/2020, da Regional Centro-Oeste.

A Comissão Eleitoral, após averiguação e contagem dos votos, homologou as vitórias dos companheiros  Adriano Pereira Soares  (Bilu), que obteve 28 votos (36,36%), e Joéliton Wagner de Jesus Lima, com 25 votos (32,47%) .

Confira o mapa com o resultado final da apuração:

Sem política de apoio, de nada adianta Temer prorrogar prazo para planos de saneamento

Escrito por Site da FNU Publicado .

Foi prorrogado o prazo para que os municípios implantem seus planos de saneamento básico (PMSB), conforme prevê a Lei de Diretrizes Nacionais de 2007. O decreto 9.254/2017 foi assinado por Temer em 29 de dezembro, estendendo o prazo que venceria em 2017 para o final de 2019.

Com isso, os municípios têm mais dois anos para se adequarem à legislação do setor. De acordo com o Decreto 7.217/2010, que regulamenta a Lei de Diretrizes do Saneamento Básico, as prefeituras precisam elaborar os planos, que devem ser aprovados pelo Poder Legislativo, para terem acesso “aos recursos orçamentários da União ou aos recursos de financiamentos geridos ou administrados por órgão ou entidade da administração pública federal, quando destinados a serviços de saneamento básico”.

O questionamento é que de nada adianta o governo federal continuar a adiar o prazo, se não for criada uma política de apoio para que os municípios possam elaborar seus planos.

Para especialistas do setor, o prazo tem que ser sucessivamente adiado (a data inicialmente prevista era dezembro/2013), porque os municípios não têm condições, financeiras e técnicas, de elaborarem seus planos.

Apenas 30% dos municípios têm planos municipais de saneamento

Segundo levantamento da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, ligada ao Ministério das Cidades, das 5.570 cidades brasileiras, apenas 1.692 (30,4%) declararam ter feito seus planos municipais, até agosto de 2017. Outras 37,5% das cidades estavam com os planos em andamento. Além disso, 2% das cidades apresentaram inconsistências nos dados e não havia informações sobre 29,9%.

A Lei de Diretrizes do Saneamento Básico, aprovada pelo governo Lula, é de suma importância, visto que estabelece as regras básicas para o setor ao definir as competências do governo federal, estados e prefeituras para serviços de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, destinação dos resíduos sólidos e drenagem de água pluvial, além de regulamentar a participação de empresas privadas no saneamento básico.

O Plano Municipal de Saneamento Básico deve garantir a promoção da segurança hídrica, prevenção de doenças, redução das desigualdades sociais, preservação do meio ambiente, desenvolvimento econômico do município, ocupação adequada do solo, e a prevenção de acidentes ambientais e eventos como enchentes, falta de água e poluição.

A participação da sociedade é fundamental no processo de elaboração do Plano e deverá ser promovida por meio de ampla divulgação das propostas e dos estudos que fundamentam, inclusive com a realização de audiências ou consultas públicas.

(Com informações do site da FNU)