A Comissão Eleitoral, no uso das suas atribuições, faz saber que foram registradas as candidaturas para Representante Sindical por local de trabalho para o mandato 2017/2020, conforme demonstrativo abaixo.

A eleição será realizada no dia 06 de dezembro de 2017, quarta-feira, das 8h00 às 17h00, por meio de mesa coletora de votos instalada na sede do Sindisan e de urnas coletoras de votos itinerantes, que percorrerá trajeto previamente definido por esta Comissão até o término do percurso.

Fica aberto, a partir da data de hoje, o prazo de 05 (cinco) dias  para o pedido de impugnação de candidaturas.

DESO - SEDE
EDVANIA LIMA SANTOS
MARIA DA CONCEIÇÃO LEITE SANTOS
MARCOS ANTONIO SANTOS
THALES WILLIAM SANTANA DOS SANTOS
VALFREDO DOS SANTOS

DISTRITO NORTE
SEM INSCRITOS

DISTRITO SUL
SEM INSCRITOS

SUES
JOSÉ CARLOS ARAUJO
RUBENS FRANCO DE DEUS

ESTAÇÕES
MARCOS ANTONIO SANTOS HORA (XUXA)
WILSON ALVES SANTOS

REGIONAL NORTE
FABIO FEITOSA SILVA
RICARDO OLIVEIRA DOS SANTOS

REGIONAL SUL
AGUINELO MOREIRA DA SILVA
CASSIO ALESSANDRO FEITOSA GOUVEIA
JOSÉ DOS SANTOS CHAVES

REGIONAL SERTÃO
ALEC ALVES DE MORAIS JUNIOR
LUIZ CARLOS DE SOUZA
SÉRGIO MAGNO SANTOS LEÃO

REGIONAL CENTRO-OESTE
ADRIANO PEREIRA SOARES  (BILU)
FRANCISCO REIS DE FRANÇA
JOÉLITON WAGNER DE JESUS LIMA
KLEBER LIMA DOS SANTOS
MARIOZAN SIQUEIRA DOS SANTOS

COHIDRO - SEDE
EDSON SANTANA COSTA
COHIDRO - CANINDÉ
ROBERVAL ALMEIDA CARVALHO
COHIDRO - ITABAIANA
ADELMO DE JESUS ANDRADE
COHIDRO - LAGARTO
MARCOS EMILIO DE ALMEIDA

SAAE DE CAPELA
JORGE OLIVEIRA SANTOS

SAAE DE ESTÂNCIA
CRISTIANO DE JESUS SANTOS
JAILSON MACEDO SANTOS

SAAE DE SÃO CRISTÓVÃO
MARCUS LAZARO DA COSTA SANTOS

Impressiona a capacidade de alguns de servir tão facilmente à classe patronal (no caso do setor público, ao gestor governamental) e iludir os trabalhadores em um dos piores momentos do país, induzindo-os a abrir mão do seu maior instrumento de luta coletiva e de enfrentamento a abusos patronais e à retirada de direitos, que é o seu sindicato.

As reformas Trabalhista e Previdenciária dos golpistas vêm retirando direitos históricos e massacrando os trabalhadores brasileiros. O governo ilegítimo de Temer chegou ao cúmulo de praticamente liberar o trabalho escravo no Brasil.

E é em meio a maior campanha de ataques aos direitos da classe trabalhadora desde a promulgação da CLT, em 1943, que um grupinho volta a estimular, nos corredores da Deso, a desfiliação em massa do Sindisan. A mando de quem e com quais interesses?

É bom o trabalhador refletir sobre essas duas questões cruciais, porque a seu favor é que não é. Afinal, sem a cobertura do sindicato, é óbvio que o trabalhador fica mais suscetível a ataques aos seus direitos e a injustiças.

E fica bem claro os interesses por trás desse tipo de ação diante do fato de que, mais uma vez, a tal listinha de desfiliação ao sindicato corre justamente no período de discussão do Acordo Coletivo de Trabalho.

Então, mais uma vez perguntamos: a quem realmente interessa a desfiliação de trabalhadores do sindicato justamente quando estamos discutindo o ACT? E mais uma vez dizemos: ao trabalhador é que não é!

Portanto, fiquem atentos aos “lobos travestidos de cordeiros” que tentam iludir os trabalhadores e enfraquecer o seu maior instrumento de luta: o sindicato. Porque se tem uma frase que faz o maior sentido no mundo do trabalho e no enfrentamento aos patrões é: a união faz a força! E faz a diferença, com certeza!

O presidente do Sindisan, Silvio Sá, acompanhado de diretores do sindicato, esteve, mais uma vez, na Câmara Municipal de Aracaju, no dia 14/11, para debater com os parlamentares, em tribuna livre requerida pelo vereador Américo de Deus (Rede), o tema “Universalização do Saneamento Básico e Controle Social”.

Em sua fala, Silvio Sá expôs as riquezas hídricas de Sergipe, com as suas cinco bacias hidrográficas, mas lembrou que os principais rios sergipanos apresentam  salinidade.

“Mas nosso Estado também é banhado por 220 quilômetros de águas do Rio São Francisco, sendo a principal fonte de fornecimento de água potável. Aracaju tem 95% da cidade abastecida com água tratada e a tarifa mínima da Deso é a menor do Nordeste, entre as companhias estaduais de saneamento. Custa  apenas 33 reais”, revelou Ricardo de Sá.

O presidente do Sindisan fez um comparativo no valor praticado na venda de água mineral. “Um garrafão de 20 litros de água mineral custa, em média, 7 reais. Se multiplicarmos por cinco, sai 35 reais por 100 litros, sendo que o valor da tarifa mínima da Deso custa apenas 33 reais para 10 mil litros", disse.

"Caso a Deso seja privatizada, a tarifa subirá 32%, por conta do PIS, Cofins e ICMS, impostos que hoje não incidem por ser uma empresa pública de saneamento", completou.

Outra observação feita por Silvio Sá é que 75% do faturamento da Companhia provém dos pagamentos de tarifa mínima. O sindicalista também pontuou que a entidade está trabalhando e lutando  para reverter o processo de privatização da Deso, visitando outras câmaras.  Ricardo revelou alguns dados aos vereadores.

No mundo, mais de 180 cidades voltaram atrás na privatização do sistema de fornecimento de água, a exemplo de Buenos Aires e Berlim. Em Aracaju, existe um dispositivo na Lei Orgânica, fruto de emenda do ex-vereador Goisinho, que impede que os serviços de saneamento no município de Aracaju sejam concedidos à empresa privada", apontou.

Por fim, o sindicalista arrematou:  "Sabemos que o fornecimento de água é rentável porque empresas como a  Odebrecht, a Nestlé e a JBS estão interessadas em adquirir companhias públicas para explorar e privatizar a água. E onde isso aconteceu, como em Tocantins, o preço da tarifa triplicou”, finalizou.

(Com informações da Ascom/CMA)

A direção do Sindisan mantém a agenda de visitas às Câmara de Vereadores de municípios do interior de Sergipe onde a Deso detém a concessão dos serviços de saneamento. O objetivo é chegar ao final do ano tendo passado pelos 74 municípios onde a Companhia atua. A exceção é Carmópolis. A direção já esteve em quase 60 Câmaras Municipais.

Nessas visitas e debates com os vereadores, o foco na abordagem é a possível privatização da Companhia de Saneamento de Sergipe – como pretende o governo de Jackson Barreto, via plano federal, através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – e os impactos negativos para a população sergipana, em especial para as camadas mais carentes e nos municípios mais pobres do interior.

No debate com os vereadores e também com os munícipes que comparecem às Câmaras para acompanhar a discussão, dirigentes do Sindisan têm destacado o papel importante da Deso na oferta de água à população e lembrado que, numa eventual privatização da Companhia, a tarifa sofreria reajuste imediato de 32,15%, por conta da cobrança de ICMS, PIS e Cofins.

As novas câmaras municipais visitadas pelo Sindisan, em audiências públicas, sessões especiais e tribunas livres, foram: Japoatã, Santa Rosa de Lima, São Francisco, Tomar do Geru, Brejo Grande, Porto da Folha, Pacatuba, Ilha das Flores, Riachão do Dantas e Malhador.