Privilégios para alguns, já para outros...

Escrito por Assessoria de Comunicação/Sindisan Publicado .

Recebemos denúncias que para a Direção do SINDISAN parece ser da maior gravidade. Noticias que chegam dão conta que, no setor de Transporte da DESO, portanto de vital importância para a  Companhia, muita coisa aparenta estar fora de ordem, beirando a imoralidade.

Soubemos que mesmo sendo necessário fazer horas extras por  algum motivo emergencial, todos os motoristas estão proibidos de fazê-las por motivo de contenção de despesas.

Então, como justificar a presença diária de um funcionário  administrativo, cujo turno se encerra às 13h, permanecer todas as tardes no setor, recebendo horas extras, mesmo sem executar
atividade alguma, já que lá não se encontra nenhum motorista de plantão?

Por que será que isto acontece? A categoria e o sindicato gostariam
saber.

 

Servidores da Cohidro amargam quatro anos sem reajuste salarial

Escrito por Assessoria de Comunicação/Sindisan Publicado .

O Governo de Jackson Barreto (PMDB) tem sido uma tragédia para os servidores públicos e os aposentados de algumas categorias.

Os servidores da Cohidro, por exemplo, estão amargando há quatro anos e alguns meses o mesmo salário. Não se fala em reajuste.

Dirigentes do Sindisan, da Central Única dos Trabalhadores de Sergipe (CUT/SE), junto com trabalhadores da Companhia hídrica, somaram-se a outros servidores e ocuparam as galerias da Assembleia Legislativa (Alese), no último dia 16/8, em protesto contra o descaso do governo e em defesa dos direitos dos trabalhadores do serviço público estadual.

Novos protestos estão sendo agendados. Até lá, fica a pergunta: até quando os servidores serão humilhados por este governo? E alguém já explicou ao governador que serviços e alimentos não deixaram de subir de preço nos últimos quatro anos!? E a inflação continua corroendo os salários! Com isso, as perdas salariais dos servidores da Cohidro já chegam a 41,8%!

Privatizar Eletrobrás é um “desastre”, afirma especialista

Escrito por Revista Tipo Publicado .

O especialista em energia e professor do Instituto de Engenharia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEA-USP), Ildo Sauer rechaçou com veemência o plano do governo de Michel Temer de privatizar a Eletrobrás.

“É um desastre continuado. Já vem de décadas essa postura em relação aos recursos naturais e seu aproveitamento em favor da transformação da sociedade brasileira”.

Para Sauer, o sistema elétrico está completamente deteriorado e as medidas que o governo Temer está tomando tem como objetivo proteger os interesses de investidores do sistema financeiro que querem, num momento de fragilidade da mobilização popular, abocanhar ativos para depois revalorizar a empresa e aumentar tarifas.

Baixar Tarifa?

Sauer menciona que “é um acinte à inteligência de qualquer ser racional a afirmação do ministro (de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho) de que isso vai baixar tarifa. A energia está contratada a preços aviltados para tapar a lacuna dos grandes erros dos outros contratos. Então ninguém vai comprar para operar daquele jeito, vão comprar para depois realizar uma nova manobra para reavaliar o valor e dizer que “não, essa energia está muito abaixo do mercado, precisamos dar um jeito”. Isso é histórico no Brasil no setor de energia.

Fugindo do problema

Alguns especialistas enfatizam que, em vez de enfrentar o problema, restaurando as empresas estatais para oferecer agilidade e eficiência aos interesses públicos, o governo prefere passá-lo à frente e, de quebra, ganhar dinheiro com a situação, com o argumento de que as privatizações vão abater a dívida pública – o que se trata de uma imensa ‘bolha’.

“Faltam argumentos racionais para fazer o que eles estão fazendo. É uma agressão ao sistema democrático e ao interesse público”.

(Da Revista Tipo)

 

Privatizações de Temer vão prejudicar geração de empregos, diz economista

Escrito por Brasil de Fato Publicado .

O pacote de 57 privatizações anunciado pelo governo golpista do presidente Michel Temer, do PMDB, nos últimos dias tem preocupado segmentos populares e especialistas.

Para o economista Luiz Gonzaga Bellluzzo, professor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), a iniciativa tende a prejudicar a cadeia de geração de empregos.

"A encomenda de equipamentos, de geradores era feita prioritariamente no Brasil, o que provocava incentivo para as empresas privadas contratarem mais gente pra produzir mais equipamentos. Isso gerava renda, emprego, o trabalhador empregado começava a demandar bens e serviços, aí também gerava emprego pra esses setores”. 

Antes mesmo do anúncio do pacote, a privatização da Eletrobras já vinha sendo mencionada pelo governo. A empresa administra 47 hidrelétricas, 270 subestações de energia e seis distribuidoras. Também devem fazer parte do programa de privatizações 18 aeroportos, além de terminais portuários, rodovias e outras estatais, como a Casa da Moeda, que emite as notas de real e os passaportes.

O governo justificou a medida como uma tentativa de elevar as receitas, por conta na queda na arrecadação, e tentar cumprir a meta fiscal. O economista Belluzo, no entanto, avalia que a decisão piora a gestão fiscal do Estado e diminui a força do poder público como personagem importante na indução da economia porque vai haver uma perda “na capacidade de administração numa economia complexa, urbana e industrial como é a brasileira. O que se está fazendo é diminuindo a capacidade do Estado brasileiro de promover política de emprego”, avalia

A entrega dos aeroportos à iniciativa privada, por exemplo, vem sendo apontada como um dos grandes problemas do pacote anunciado pelo governo. O presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários, Francisco Lemos, ressalta que essas empresas são de grande relevância para a integração nacional. 

Diante da privatização, ele projeta que a população das regiões onde os aeroportos não são considerados rentáveis deve ficar mais desassistida, o que pode prejudicar também os poderes públicos locai.

“Esses aeroportos que não são lucrativos vão ficar abandonados à própria sorte, e aí estados e prefeituras terão que tirar recursos de outras áreas, como educação, saúde e segurança dos estados e municípios para colocar em aeroportos”.

(Do site Brasil de Fato)

 

Chapa 1 vence eleições do Sindisan com larga vantagem

Escrito por George W. Silva Publicado .

A Chapa 1 – Unidade e Luta venceu, na noite de ontem (22), as eleições para a Diretoria Executiva, Conselho Fiscal e respectivos suplentes do Sindisan, sindicato que congrega os trabalhadores da Deso, da Cohidro e dos Serviços Autônomos de Água e Esgoto (SAAE's) de Estância, Capela e São Cristóvão. A Chapa 1, da atual direção do sindicato, encabeçada por Sílvio Sá, obteve 996 votos (67,71%), contra 361 votos (24,54%) da Chapa 2 – Renovação de Verdade, de oposição. Foram registrados, ainda, 91 votos nulos (6,19%) e 23 votos em branco (1,56%). Sílvio Sá presidirá a entidade no triênio 2017/2020.

Ao todo, 1.471 filiados votaram (77,38% do total), nos dias 21 e 22, em 17 urnas disponibilizadas nas sedes do sindicato, da Deso e da Cohidro e itinerantes, que percorreram as demais unidades operacionais por todo o estado. Após a apuração, realizada na sede do Sindisan e que terminou por volta das 22 horas de ontem, a Comissão Eleitoral anunciou a vitória da Chapa Unidade e Luta.

O presidente da Comissão, Raimundo Cardoso, enalteceu o trabalho da equipe de apuração e a lisura do processo, além de destacar o fortalecimento da categoria nessas eleições.

“Quero agradecer aos colegas que compuseram comigo a Comissão Eleitoral e aos representantes das duas chapas, além dos funcionários do sindicato, que nos ajudaram durante toda a eleição. Quero ressaltar também a tranquilidade que predominou durante todo o processo e, tenho certeza, depois desta eleição, quem sai fortalecida é toda a categoria”, enfatizou Raimundo.

O candidato da Chapa 2 e representante na Comissão Eleitoral, Ardilles Souza Ferreria, também reforçou a lisura do processo de eleição e apuração. “Não há o que contestar. A gente reconhece a lisura de todo o processo e nos resta parabenizar a Chapa 1 pela vitória e dizer que continuaremos na oposição, de forma responsável, com o nosso grupo, cumprindo com o nosso papel, mas sempre procurando nos somar”, disse.

Sérgio Passos, atual presidente do Sindisan, dedicou a vitória da Chapa 1 ao dirigente sindical Luciano Paixão, que faleceu no segundo dia da eleição, vítima de complicações operatórias.

“É um dia de alegria, mas também de muita tristeza, porque perdemos um grande companheiro, que fez parte por três vezes da direção do sindicato e que, se vivo estivesse, certamente, estaria comemorando muito com a gente essa vitória”, disse.

“E o resultado desta eleição só comprova que a atual gestão do Sindisan foi muito bem avaliada pela categoria, que deu a sua resposta nas urnas. Deixo a presidência, mas continuarei na gestão, como Secretário-Geral, para ajudar o companheiro Sílvio Sá, que tem um trabalho muito bom na base e que vai conduzir o sindicato com muita capacidade”, ressaltou Sérgio Passos.

Presidente eleito

Eleito com forte aceitação da categoria, Sílvio Sá destacou que, mesmo sem ter o perfil típico dos sindicalistas, aceitou o desafio de comandar o sindicato por duas fortes razões: defender a Deso e as demais empresas de saneamento contra as privatizações e defender, acima de tudo, a categoria.

“Nunca fiz um inimigo e conheço a Deso e o setor de saneamento na palma da minha mão. Eu tenho uma história de luta, tenho vontade de trabalhar em prol da nossa classe e disposição pra cair em campo e defender os trabalhadores. De minha parte, nada disso faltará”, destacou Sílvio Sá.

“Mas vou precisar muito da ajuda de todos os companheiros e companheiras nessa caminhada. Essa vitória eu dedico a todos e todas, essa que foi, por incrível que pareça, a mais expressiva entre as eleições deste sindicato. Mas quero deixar claro que ninguém sai dessa eleição derrotado. A oposição fez o seu papel e de forma salutar, como deve ser numa democracia, e isso só nos fortalece. As críticas serão sempre bem-vindas e nos ajudam a melhorar”, enfatizou o novo presidente do Sindisan.

Resultado final:

Chapa 1 – Unidade e Luta: 996 votos (67,71%)
Chapa 2 – Renovação de Verdade: 361 votos (24,54%)
Votos Brancos: 23 (1,56%)
Votos Nulos: 91 (6,19%)
Total de votantes: 1.471