Meliantes levam terror a trabalhadores da ERQ Sul

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Trabalhadores da ERQ Sul passaram por momentos de terror, no último dia 24/7. Por volta das 16 horas, dois meliantes armados - um com uma pistola e outro com um revólver 38 - renderam três funcionários terceirizados que faziam serviços atrás da ERQ e usaram os mesmos como escudo para tentar obrigar o vigilante da Estação a não reagir e a entregar a sua arma.

Por sorte, um quarto funcionário da terceirizada, que estava mais afastado, viu a ação e conseguiu correr e avisar ao vigilante e aos funcionários da Deso. Os companheiros saíram para pedir ajuda na estrada próxima quando, num outro golpe de sorte, passou um carro do Departamento do Sistema Prisional (Desipe).

Os agentes do Desipe foram, então, tentar ajudar os trabalhadores que estavam como  reféns. Quando os meliantes viram a aproximação, imaginaram tratar-se de policiais e acabaram soltando os trabalhadores e batendo em retirada.

Foi prestado Boletim de Ocorrência e os setores responsáveis da Deso já foram notificados do que ocorreu na ERQ  Sul.

Ou seja, dois golpes de sorte livraram os companheiros de algo pior. É levantar as mãos a céus e agradecer, esperando providências por parte da Deso

 

No Procolo Geral faltam computadores para os serviços

Escrito por Assessoria de Comunicação Publicado .

Quem precisa protocolar algum documento no Protocolo Geral da Deso vai perceber que algo inusitado acontece naquelas dependências.

Como existem, no momento, cinco funcionários fazendo o atendimento ao público e há somente dois computadores disponíveis na sala, os servidores estão trabalhando no regime de revezamento: enquanto dois trabalham, três aguardam pacientemente a sua vez de usarem os equipamentos.

Para alguns, esse fato é rotineiro e normalíssimo, porém, para o cidadão ou cidadã que chega precisando protocolar algum documento, a impressão que fica é que tudo está realmente fora de controle, pois se ali, na sede da Companhia de Saneamento de Sergipe, uma das maiores empresas do estado, as coisas estão funcionando precariamente, imagine o que acontece em todo o interior do estado, nos escritórios da Deso.

Precisamos nos preocupar com a imagem que estamos passando da Companhia para a população. Destruir essa imagem é tudo que este Governo quer para que possa justificar perante a sociedade a necessidade de se desfazer da  nossa tão sofrida Deso.

 

Sindisan quer que MPF investigue relação do Consórcio Sanear Brasil com a Deso

Escrito por Assessoria de Comunicação Publicado .

Nessa quarta-feira, 02, às 8 horas, dirigentes do Sindisan – Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgotos de Sergipe – vão ingressar com uma denúncia no Ministério Público Federal requerendo da Procuradoria em Sergipe investigação e a adoção de medidas com relação ao Consórcio Sanear Brasil, ganhador da licitação para realizar serviços técnicos especializados dentro da Companhia de Saneamento de Sergipe – Deso com vistas à estruturação de projetos de participação privada na estatal. Segundo o sindicato, a Sanear Brasil não assinou nenhum contrato com a Deso e, ainda assim, está tendo acesso irrestrito a dados da Companhia.

A denúncia do Sindisan aponta que, mesmo tendo ganhado o pregão eletrônico AARH 19/2017 do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social  – BNDES, no dia 23 de março de 2017, e se habilitado para o serviço, o Consórcio Sanear Brasil deveria ter assinado um contrato, após a homologação e adjudicação do pregão eletrônico no dia 7 de junho de 2017, para que pudesse dar início os estudos para os quais foi contratado.

“Acontece que não houve a assinatura do contrato de prestação de serviço. Pela informação que temos, algumas das empresas que compõe o Consórcio Sanear Brasil não possuem certidão negativa e, portanto, não podem realizar contrato com o Poder Público, a menos que sanem o problema e apresentem a certidão, o que não aconteceu, até onde sabemos”, explicou Sérgio Passos, presidente do Sindisan.

Ainda segundo Passos, o mais grave é que, mesmo sem ter firmado qualquer contrato, representantes do Consórcio Sanear Brasil, desde o dia 28 de junho deste ano, estão transitando dentro da Companhia, coletando dados e tendo acesso a documentos sigilosos. E no dia 13 de julho, representantes da Sanear também estiveram na sede da Fundação Nacional de Saúde em Sergipe para também colher informações e documentos.

“O que nós estamos questionando junto ao Ministério Público Federal é como representantes de um consórcio privado tem total acesso a dados estratégicos e a documentos sigilosos do Estado sem ter legitimidade para isso, já que não tem contrato firmado com a Deso. Isso, no nosso entender, é gravíssimo. Gostaria de saber se alguma empresa privada deixaria pessoas não contratadas entrar e seus escritórios e ter acesso irrestrito aos seus dados econômicos e financeiros. Duvido muito. E por que é que quando se trata de empresas pública pode-se tudo?”, questiona o presidente do Sindisan.

 

Eleição do Sindisan definida para os dias 21 e 22 de agosto

Escrito por Assessoria de Comunicação Publicado .

As eleições para a Direção Executiva e Conselho Fiscal do Sindisan – Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Purificação e Distribuição de Água e Serviços de Esgotos de Sergipe – já tem data para serem realizadas: será nos próximos dias 21 e 22 de agosto.

A definição da nova data para o pleito aconteceu na manhã desta quarta-feira, 26, em audiência conciliatória realizada na 4ª Vara do Trabalho de Aracaju e que envolveu os advogados da “Chapa 1 – Unidade e Luta”, da “Chapa 2 – Renovação de Verdade” e do sindicato, sob condução do juiz Ricardo de Almeida Araújo. Também participaram da audiência o atual presidente do Sindisan, Sérgio Passos, e os candidatos a presidente da Chapa 1, Silvio Sá, e da Chapa 2, Eduardo Barbosa.

Na audiência de conciliação, ficou definido que a Comissão Eleitoral entregará à Chapa 2, até o dia 31 de julho, as fichas de filiação de todos os sindicalizados, assim como também a lista de votantes a partir das informações fornecidas pelas empresas (Deso, Cohidro e SAAE's de Estância, Capela e São Cristóvão) que possuem empregados filiados aos Sindisan. Também ficou definido que a atual direção do sindicato permanecerá na condução da entidade até a posse da chapa vencedora.

 

Com privatização da água, 'qualidade cai e preço sobe', apontam especialistas

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Rede Brasil Atual - Já são 14 os governos de estado que pretendem vender empresas de água e saneamento no âmbito do Programa de Parcerias de Investimento (PPI), criado em setembro do ano passado pelo governo Temer.

Na tarde da segunda-feira (24), o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, se encontrou com o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, para debater a privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae).

A venda da companhia faz parte de um "plano de recuperação fiscal" acordado entre a União e o governo do estado em janeiro deste ano, tornando-se condição para a disponibilização de um empréstimo de R$ 3,5 bilhões ao Rio. A decisão do governador ignora um parecer emitido, neste mês, pela OAB-RJ, similar a outros realizados pela Procuradoria-Geral da União e Ministério Público do Rio de Janeiro, atestando a inconstitucionalidade da alienação da empresa.

De acordo com Ricardo Guterman, do Coletivo de Luta pela Água, a experiência internacional com a privatização da água e esgoto não deu certo e houve o caso de reestatização em 37 países, por causa da ineficiência. "Cidades como Berlim, Paris, Atlanta, Seattle, entre outras, resolveram retirar o serviço das empresas privadas, porque a coisa não funcionava. Havia muitos danos ambientais, os serviços não eram eficientes e as tarifas subiram", afirma o especialista, em entrevista à TVT.

Já Wagner Ribeiro, professor do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP), diz que a água é central na organização da vida humana e o processo de privatização anunciado é controverso. "Em Paris, ela voltou a ser estatal. A qualidade da água deixou de ser controlada pelo povo e a prioridade dos investidores era obter lucro, não qualidade. Portanto, esse processo leva a uma água mais cara e de menor qualidade", explica, em entrevista à Rádio Brasil Atual.