Sindisan vai a mais câmaras municipais debater privatização da Deso

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Seis câmaras municipais e mais uma escola pública. Este foi o saldo desta semana das visitas que os dirigentes do Sindisan – Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgoto de Sergipe – estão fazendo às casas legislativas de todo o estado e escolas para debater a importância da água e do trabalho que a Deso desempenha como companhia pública, e também para discutir os riscos que representa uma possível privatização da estatal, como ensaia o governo de Jackson Barreto, que deixou a tarefa nas mãos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, financiador dos estudos para desestatização de seis companhias públicas de saneamento do país, atendendo à sanha privatista do governo Temer.

Diretores do Sindisan estiveram esta semana nas Câmaras de Vereadores dos municípios de Pedra Mole, Ribeirópolis, Umbaúba, Simão Dias, Pedrinhas e Graccho Cardoso, em sessões especiais, debatendo a privatização da Deso. Mas também estiveram na Escola Estadual Jorge Amado, em Nossa Senhora do Socorro, discutindo o tema com alunos e professores. Ao todo o sindicato já esteve presente em 36 casas legislativas e em três unidades de ensino.

“Está valendo o esforço. São debates públicos que têm nos deixado muito otimistas quanto à percepção dos parlamentares e da população sobre a importância de se ter a Deso como empresa pública prestando dois serviços essenciais para os sergipanos, que é o fornecimento de água e o tratamento dos esgotos”, explica Sílvio Sá, diretor Cultural do sindicato.

“Claro que vem também algumas críticas, em lugares onde a companhia tem problemas. Mas elas são menos do que os apoios que temos recebidos. E as críticas são importantes até para cobrarmos da direção da Deso melhorias nos serviços”, reconhece o dirigente sindical.

Ainda segundo Sílvio Sá, o Sindisan vai aproveitar o período junino e o recesso dos parlamentares, de meados de junho e mês de julho, para intensificar as visitas a unidades escolares. “Como nesse período as câmaras estarão sem atividades, vamos ampliar as visitas às escolas para conversar com os alunos, os pais de alunos e os professores, que acabam sendo importantes multiplicadores da nossa luta”, diz.

 

Sindisan amplia debate contra a privatização da Deso

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A direção do Sindisan continua trabalhando firme para levar aos quatro cantos do estado o debate sobre a importância da Deso como empresa pública e contra a sua privatização. Ao todo, dirigentes do sindicato já estiveram em 28 dos 75 municípios sergipanos, aproveitando para, em algumas cidades, fazer o debate com a população através de emissoras de rádio locais.

Até o presente momento, dirigentes do Sindisan estiveram, em audiências públicas e sessões especiais, fazendo o debate contra a privatização da água e do saneamento nas câmaras de vereadores de Aracaju, Itabaiana, Barra dos Coqueiros, Itabi, Salgado, Boquim, Lagarto, Campo do Brito, Neópolis, Monte Alegre, Carira, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora da Glória, Gararu, General Maynard, Aquidabã, Canindé do São Francisco, Divina Pastora, Cumbe, Poço Redondo, Laranjeiras, Poço Verde, Feira Nova, Arauá, Nossa Senhora de Lourdes, Cedro de São João, Pirambu e Santa Luzia do Itanhi. Sessões em outras câmaras estão sendo agendadas.

“Tem sido espaços importantes onde temos feito o debate sobre a importância da Deso como companhia pública de saneamento e do seu papel na vida dos sergipanos, assim como os riscos de privatização da água e os impactos decorrentes disso, em especial num estado como Sergipe, que já sofre com a escassez hídrica, mas que, graças ao trabalho da Deso, a água tratada chega, com tarifa acessível a todos, em 90% dos lares sergipanos. E temos recebido o apoio não só de parlamentares de partidos de oposição ao governo Jackson, mas também da base aliada do governador e da população, que tem apoiado a nossa luta”, explica Silvio Sá, dirigente do Sindisan.

O sindicato também tem continuado a dialogar com deputados estaduais e procurado tratar dos riscos de uma possível privatização da água e do saneamento em Sergipe, com alunos e pais de alunos, em escolas públicas e privadas. Recentemente, o presidente do Sindisan, Sérgio Passos, esteve no Centro Educacional Ágape, no Bairro Siqueira Campos, tratando do tema. E no último dia 26/5, foi a vez da Escola Estadual Alfredo Monte, no município de Nossa Senhora, onde o dirigente do sindicato Silvio Sá deu palestra sobre o assunto.

“É importante estar nesses espaços mostrando para as pessoas a importância da água e do saneamento e os impactos de uma possível privatização da Deso. Só para se ter uma ideia, caso a Deso seja privatizada, a conta de água já vai sofrer um aumento de 32,17%, por causa da cobrança de ICMS, PIS e Cofins. Então, o impacto no bolso dos sergipanos, principalmente dos mais pobres, será imediato e nem todos poderão pagar. Portanto, é preciso que a população compreenda que água é um direito de todos e não pode ser tratada como mercadoria para gerar lucro para alguns”, destacou Sérgio Passos.

 

Ingerência política só prejudica o andamento dos serviços na DESO

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Na contramão do caminho para estabelecer critérios de eficiência na formação de profissionais capacitados oriundos de seu próprio quadro funcional, o Governo do Estado deveria investir na criação de ferramentas que evitassem a ingerência política na gestão técnica.

Em vez de incentivar a prata da casa, este mesmo governo, que adora rotular servidor, diante da mídia, de ineficientes, sempre que pode, intervém de forma negativa na Deso, mostrando claramente que não há nenhum interesse em moralizar esta estatal.

Ao abrir espaço para indicações políticas dentro da Deso, essa medida compromete severamente a Companhia e a qualidade do serviço público a ser ofertado à população.

Primeiro porque, pelo critério do apadrinhamento político, nunca se sabe quais tipos de “contrapartidas” este servidor irá ter que oferecer ao seu protetor; segundo, que esses apadrinhados, em sua maioria, não detém o mínimo de conhecimento técnico para exercer as funções para a qual foi indicado. E o pior, geralmente, esses apadrinhados já entram na Companhia na condição de “chefes”, prestando satisfação somente àquele que lhe deu a colocação.

Por fim, como não faz parte do quadro efetivo da Deso, esses protegidos, ressalvadas as exceções, costumam destilar toda a sua ira nos profissionais que estão sob o seu comando, advindo daí toda sorte de assédio moral, comprometendo ainda mais a qualidade dos serviços.

Vejamos o caso prático da cidade de Itabaiana, onde, por indicação ou imposição de um “cacique político” forte na Assembleia Legislativa do Estado, destituiu-se um funcionário, com conhecimento pleno do serviço e reconhecido em toda área onde atuava (no caso, a área comercial, um ponto sensível da Companhia), para em seu lugar colocar esse outro indicado político.

O SINDISAN, então, questiona: há seriedade neste tipo de nomeação? Será que há algum interesse, por parte deste cacique político, que a Deso saia definitivamente da crise de credibilidade em que se encontra perante a sociedade, crise esta causada por estes mesmos que fazem estas indicações?

Por outro lado, a alta direção da Deso nunca questiona nada, simplesmente abaixa a cabeça e acata tudo que vem dos poderes políticos. Nunca enfrenta essa realidade e mostra os malefícios destas nomeações, a maioria altamente prejudicial ao bom andamento da gestão pública. Impossível melhorar algo nessas condições.

Contrato de vigilância ignora segurança dos operadores de bombas

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O recente contrato firmado entre a Cohidro e uma nova empresa de segurança pareceu-nos, digamos, meio capenga. E por que fazemos essa afirmação? Como chegou ao nosso conhecimento, a contratação contempla os escritórios regionais apenas nos turnos da manhã e tarde, esquecendo do horário mais crucial, onde geralmente acontecem mais furtos, que é o turno da noite.

Esqueceram também – e, pensamos, que foi um erro grave – dos operadores das Casas de Bombas, que trabalham de forma isolada, noite e dia, em áreas totalmente ermas e longínquas, desempenhando suas funções relevantes para que não pare o bombeamento de água. Sabemos que todos os trabalhadores merecem e devem trabalhar com segurança. Absolutamente, área nenhuma deve ser preterida por parte dos gerentes da Companhia.

E assinando esse contrato “meia boca”, ao invés de trazer solução e satisfação para todo o conjunto dos trabalhadores da Cohidro, faz o contrário: somente gera discórdia e insatisfação por parte daqueles que sempre clamaram por segurança e nunca foram atendidos.

Ouvimos rumores que o contrato "capenga" foi assinado desta forma por falta de verbas que contemplassem todas as áreas consideradas inseguras, porém, pensamos que o quesito segurança jamais deve ser postergado por motivo algum, por mais que a atual direção queira justificar, pois estamos mexendo com vidas humanas, e ai não existe dinheiro que possa mensurar o quanto vale uma vida. Não se pode priorizar patrimônio em detrimento das pessoas.

Damos uma dica a direção da Cohidro: por que não diminuir as verbas empregadas em locação de carros que, muitas vezes, como bem sabemos, não são usados para os fins que deveriam ser, ou seja, para uso exclusivo em serviço, mas são usados unicamente para este ou aquele chefe, que naturalmente já os julga ser de sua propriedade?