Defesa da DESO como empresa pública se amplia na sociedade

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A Audiência Pública promovida na Assembleia Legislativa de Sergipe, no último dia 16/2, deixou claro que a luta para manter a DESO como empresa pública vai contar com o apoio de vários parlamentares, nas esferas federal, estadual e municipal, e de inúmeros sindicatos, centrais sindicais e de movimentos sociais da cidade e do campo.

A cada dia é maior o entendimento da população de que a privatização da Companhia é uma ameaça ao direito universal de acesso público à água e ao saneamento, em especial para as camadas mais pobres.

O vereador de Aracaju Iran Barbosa (PT) falou da importância da categoria permanecer unida. "Quero dizer que aqueles que pensam que os trabalhadores não estão mobilizados, vão ter uma surpresa muito grande. A audiência pública de hoje é prova disso. Os trabalhadores estão de parabéns por essa mobilização e eu tenho certeza que foi apenas o começo de uma demonstração da luta que está por vir. É preciso deixar claro que a DESO é nossa, é do povo, e somos contrários a sua privatização", defendeu.

A deputada estadual Ana Lúcia (PT) falou sobre a importância da água para a sobrevivência da população e parabenizou as entidades e categoria pela mobilização.

“Gostaria de dar os parabéns ao Sindisan, à CUT e a todos os trabalhadores que fizeram a maior audiência da história desta Casa. Nós sabemos que a água é um bem da natureza fundamental à vida humana e deve estar a serviço da população. Nós não podemos deixar que ela vire uma mercadoria ou um negócio para poucos privilegiados", disse.

Assistente de Gestão Administrativa da Deso há nove anos, Wendel Barbosa criticou a postura do governador Jackson Barreto de, na imprensa, tachar a Companhia como ineficiente e atacar os seus trabalhadores.

“É lastimável essa posição equivocada do governador. Os problemas da DESO não são culpa dos trabalhadores. O problema é muito mais gerencial, e ele, como o gestor maior da Companhia, tem responsabilidade sobre esses problemas muito mais do que a gente. O que fica muito claro como resultado dessa audiência pública é que vai ter luta dos trabalhadores. Não será fácil, mas nós vamos enfrentar essa situação e vamos vencer”, acredita Wendel.

Ao final da audiência, ficou encaminhada a proposta de criação de uma Comissão Parlamentar, no âmbito da Assembleia Legislativa, para tratar, especificamente, sobre a DESO e a possibilidade de privatização da Companhia; também ficou acertado o agendamento de uma reunião com todos os parlamentares da bancada federal de Sergipe para buscar a intervenção, junto ao Governo Federal, para impedir que na renegociação de dívidas dos estados se imponha a privatização de empresas públicas; como também foi sugerida a instituição de um Fórum de entidades da sociedade civil organizada para defender a DESO como empresa pública e o direito à água e ao saneamento públicos.

 

Bloco Siri na Lata vai pautar a luta contra privatização da DESO

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Carnaval está chegando e é hora de colocar o bloco na rua e mandar o recado! E os trabalhadores e trabalhadoras dos diversos sindicatos filiados à Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), a exemplo do SINDISAN, estão convidados a participar de mais uma edição do Bloco Siri na Lata, que vai agitar o centro de Aracaju, sexta-feira de Carnaval, dia 24/2, às 9 horas, ao som de muito frevo e também de  palavras de ordem em defesa das pautas da classe trabalhadora.

A concentração será na Praça Fausto Cardoso, em frente ao Palácio Museu, a partir das 8 horas.

Este ano, o Siri na Lata vai pautar, principalmente, a luta contra a privatização da DESO e contra as Reformas da Morte do governo golpista de Michel Temer, como as reformas trabalhista e da Previdência.

“Será um momento de brincar o Carnaval, mas também de dialogar com a população, com irreverência, sobre as várias ameaças às conquistas dos trabalhadores e da sociedade que estão em andamento. Para nós, além das reformas de Temer, que quer destruir conquistas históricas dos brasileiros, temos a luta contra a privatização da nossa DESO", aponta Iara Nascimento, da direção do SINDISAN.

"Por isso, é importante a presença maciça dos trabalhadores da DESO e de seus familiares no Siri na Lata para dar mais um recado ao governador Jackson Barreto. Não aceitamos a privatização da Companhia. Assim como lotamos a Assembleia Legislativa no dia 16, na sexta-feira de Carnaval vamos encher o bloco da CUT. É mais um espaço importante de luta. Estão todos convidados a participar”, conclama Iara.

Verdade à tona

E toda a população está convidada a entrar neste bloco, pois a água é bem essencial, é interesse de todos; assim como o direito de trabalhar sem ser explorado, de ter o seu sindicato para avançar na luta e garantir que as conquistas sejam respeitadas.

O presidente da CUT/SE, Rubens Marques, o Professor Dudu, garantiu que o Carnaval da classe trabalhadora segue adiante trazendo a verdade à tona. “A população não está sendo devidamente informada sobre as perdas que estão por vir. Se soubessem, não ia caber tanta gente ocupando as ruas. De forma irreverente, ao som do frevo, o Siri na Lata vai fazer o seu protesto".

"Esta é a hora de reagir para não perdermos a DESO, nosso direito de se aposentar e todos os demais direitos trabalhistas. A Reforma Trabalhista quer que o negociado sobreponha o legislado. Assim nos serão roubados décadas de conquistas de legislação trabalhista. Um retrocesso sem fim” adiantou Dudu.

Crea-SE é contra a privatização da DESO

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O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Sergipe (Crea-SE) é contra a privatização da Companhia de Saneamento  (DESO) por entender que a água é um bem público, um direito humano e que não pode ser tratada como uma commoditie, como se fosse uma mercadoria.

Para o presidente do Conselho, engenheiro agrônomo Arício Resende, a desestatização do sistema acarretará demissões, precarização do trabalho por meio de subcontratações de serviços, aumento de preços tarifários, perda da qualidade do serviço oferecido, além do aumento da desigualdade social.

De acordo com o presidente do Crea-SE, hoje vários povoados de Sergipe recebem água tratada porque a DESO é uma empresa pública.

"São localidades onde o custo para manter o abastecimento de água é bem acima que os recursos arrecadados pelas tarifas pagas pelos consumidores dessas regiões mais afastadas da área urbana. Isso ocorre porque o objetivo da estatal não é ter lucro, o que ela precisa ter é um resultado social. No caso de uma  privatização a situação seria diferente”, avalia Arício Resende, que também alerta para as tarifas sociais que, no caso de uma venda da Companhia, o benefício estaria ameaçado de acabar.

(Com informações do JC)

Poxim 2: trabalhadores estão em condições degradantes

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A Captação do Poxim 2 foi criada em caráter de emergência para atenuar a grave crise de  abastecimento de água por qual passava a nossa Capital, mas que assim que tudo estive normalizado, ela seria desativada, de acordo com as chefias daquela ocasião. Mas passados mais de dois anos, continua operando, de forma precária, sem as mínimas condições de trabalho e de segurança para os seus operadores.

No local, um contêiner alugado a preço exorbitante, um banheiro químico que ninguém vai fazer a limpeza e reposição, ficando impossível de ser usado, restando o mato como opção para os trabalhadores. Também inexiste área para banho, cozinha, e sequer um bebedouro, sendo obrigado o operador a levar a sua água, se quiser matar a sede.

No entanto, na área existe uma estrutura de alvenaria que, gastando-se muito pouco, a colocaria em condições infinitamente mais seguras do que o atual contêiner alugado. Infelizmente, ninguém da chefia se preocupa com isso.

Quando aparece alguns dos diversos chefes da DESO, que resolvem deixar o conforto dos seus ares-condicionados, simplesmente ficam alheios a toda situação de penúria pela qual passa os nossos companheiros.

Insegurança

A Direção do SINDISAN esteve, no último dia 07/02, na Poxim 2 e, por uma fração de minutos, não foi alvo de um assalto. Já os trabalhadores da Celi, que estavam se dirigindo à Captação para verificar algum serviço, não tiveram a mesma sorte.

Todos os seus documentos, dinheiro, relógios e telefone celulares foram roubados pelos meliantes, que infestam a região. Além de serem insultados, tiveram a chave do seu carro atirado ao mato, isto em plena manhã.

O SINDISAN questiona: é assim que colegas de trabalho merecem ser tratados, com os chefes sempre fingindo que está tudo bem e escamoteando a verdade? Sequer os consideram como colegas, os respeitem como seres humanos pais de família, que saem de suas casas para cumprir os seus deveres de cidadão trabalhador.

Seria importante que esses chefes, que só sabem cobrar do trabalhador, se colocassem no lugar desses companheiros. O que não queremos para nós, jamais devemos desejar aos nossos semelhantes.

O que a direção da DESO está fazendo para acabar de vez com aquela condição degradante em que vivem aqueles operadores, que ficam praticamente trancafiados noite adentro, por motivo de segurança, em um contêiner sem a mínima condição de habitabilidade? Até quando isso?

 

Setor Médico precisa passar informações

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Pedimos àqueles que trabalham no Setor Médico da DESO que sejam mais compreensíveis com alguns dos companheiros que residem no interior do estado, pois, infelizmente, ainda existem alguns chefes imediatos dos nossos colegas que não se esforçam para repassar as informações relativas aos dias e horários que os profissionais médicos prestam expediente para execução do nosso Exame Médico Periódico. Entendemos que não custa nada prestar estas informações aos companheiros.

Temos recebido muitas reclamações neste sentido, seja sobre os atendimentos, que às vezes sofrem mudanças e nem todos ficam sabendo; seja sobre o horário de atendimento, que se estende somente até às 13 horas, ou ainda sobre o quantitativo de empregados a serem atendidos por dois profissionais médicos.
Pedimos mais sensatez a todos.

Sabemos que, com diálogo e um pouco de bom-senso, facilmente se pode cehgar a um ponto de equilíbrio que satisfaça, ou pelo menos diminua a sensação de isolamento criada quando acontecem esses tipos de problemas entre os colegas trabalhadores da DESO.