Novo acidente com cloro gasoso quase mata operador no Prata

Escrito por Assessoria de Comunicação Publicado .

Aconteceu um novo acidente com cilindro de cloro gasoso na Captação do Prata. Desta vez, com gravidade bem maior, chegando inclusive a ser necessário acionar uma unidade do SAMU para socorrer o trabalhador acidentado. O acidente expôs, de forma bem clara, a extrema necessidade de se fazer reformas urgentes em quase todas as unidades da DESO que trabalham com cilindros de gases em alta pressão.

Aliás, o SINDISAN já vinha fazendo constantes denúncias relativas a esta questão, e continuará denunciando, quantas vezes se fizerem necessárias, primando sempre pela integridade física dos trabalhadores, da população no entorno das unidades e pela preservação do meio ambiente.

Lamentamos que mesmo com a admissão de novos profissionais na área de Segurança do Trabalho, na prática, não vemos ações que venham a confirmar que algo de positivo tenha acontecido naquele importante setor e surtisse efeito prático no dia a dia dos trabalhadores.

Prova inconteste destas afirmações podem ser percebidas, na Capital e, principalmente, no interior do estado, com a ausência de técnicos de Segurança acompanhando os trabalhadores nos serviços de escavação de valas, escoramentos, implantação de adutoras e redes de distribuição, intervenções em painéis elétricos etc.

Parece que somente a teoria é levada em consideração para os componentes desse estratégico setor. Mas isso precisa mudar urgentemente, pois mortes já ocorreram em serviços como os citados acima (mas ainda não aconteceu com cloro).

Sabemos que bastam atos falhos ou a negligência de alguns para que acidentes aconteçam. É preciso mudar drasticamente esta lógica terrível, que infelizmente só recai sobre os trabalhadores, que muitas vezes pagam com a própria vida.

E ainda causa-nos espanto que, diante de todos esses acidentes que vêm ocorrendo, a DESO ainda insista em não reconhecer a insalubridade dessas áreas e o risco existente nelas. Até quando? Até um trabalhador morrer?

 

São Cristóvão: salários estão sendo pagos

Escrito por Assessoria de Comunicação Publicado .

A Prefeitura de São Cristóvão realizou, no último dia 13, o pagamento dos salários dos trabalhadores do SAAE referentes aos meses de novembro e dezembro, além do décimo terceiro de 2016. Como sempre denunciamos no Água Quente, o último reajuste salarial da categoria foi em 2010, pago em fevereiro de 2011.

O sindicato sempre participou na mesa de negociação com todos gestores que passaram pela direção da Autarquia, e sempre estes mesmos gestores diziam que o SAAE não tinha condições de conceder reajustes, e mesmo quando colocado pela Superintendência Regional do Trabalho e até pelo Ministério Público do Trabalho, esses órgãos não eram respeitados pela direção do SAAE.

Um ex-diretor da Autarquia informou a um diretor do SINDISAN que no SAAE havia trabalhadores comissionados que recebiam muito mais que os trabalhadores efetivos.

Recentemente, o sindicato recebeu documentos que também comprovam a existência de comissionados que nunca trabalharam ou foram vistos no SAAE.

O único trabalho deles era o de irem ao banco sacar os seus salários. Isso precisa ser revisto pela atual Administração urgentemente.

Imposto Sindical deve ser recolhido para o SINDISAN

Escrito por Assessoria de Comunicação Publicado .

Uma aviso aos companheiros e companheiras. Em março próximo, será descontado de cada trabalhador o valor referente a um dia de trabalho. É o Imposto Sindical Anual ou Contribuição Sindical Urbana, que é diferente da mensalidade sindical, que é paga mensalmente pelo trabalhador que se filia ao sindicato.

Da arrecadação do Imposto Sindical, 60% vem para o sindicato e os outros 40% são divididos entre governo, federações e confederações. E é graças a este imposto que podemos realizar algumas ações que exigem um maior aporte de recursos, como troca dos veículos do sindicato, reforma da sede e campanhas. Este ano, vamos utilizar uma boa parte dos recursos do Imposto Sindical para uma campanha de mídia contra a privatização da DESO.

Infelizmente, tem alguns companheiros/as que, mesmo trabalhando em empresa de saneamento, portanto, sua base sindical é associada ao SINDISAN, acabam descontando o imposto para outros sindicatos. Lembramos que essas entidades não demonstraram qualquer compromisso na defesa da DESO como patrimônio público e contra a sua privatização. Portanto, não demonstraram qualquer compromisso com os trabalhadores da DESO. Só estão interessadas em arrecadar o Imposto Sindical.

Assim, pedimos aos companheiros e companheiras que procurem o setor responsável na DESO e autorizem o desconto do seu dia de trabalho para o SINDISAN, pois esta contribuição será de fundamental importância para fortalecer a luta contra a privatização da DESO e para a garantia do seu emprego.

 

Com Temer, desemprego cresceu e qualidade do trabalho piorou

Escrito por Assessoria de Imprensa Publicado .

O golpe que levou Michel Temer (PMDB) à condição de presidente do Brasil prometia o fim da corrupção e da crise. Nem uma coisa, nem outra. Seis ministros tiveram de deixar seus cargos por denúncias de corrupção, outros 16 são investigados e o desemprego não para de crescer.

Para o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o fracasso tem como principais fatores uma fórmula que mistura crise política com queda nos investimentos públicos, privados e a política recessiva responsável pelo aumento do desemprego e pela queda da demanda e da arrecadação pública. Com isso, conforme divulgado no último dia 31 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o desemprego atingiu 12% da população. E até nisso Temer mostra não ser confiável.

Os dados do desemprego são uma fotografia do momento, enquanto a média pode confundir porque não demonstra que, ao longo de 2016, o desemprego cresceu e fechou o ano com 12,3 milhões de pessoas sem trabalho. Mas, como forma de diminuir o prejuízo, os dados informados consideravam a média anual, o que fez muitos veículos divulgarem que o desemprego estava meio ponto percentual abaixo, 11,5%.

Outro método que dá uma ideia de trabalho feito às pressas é a forma de divulgação. Habitu-almente, além de um relatório resumido de 10 páginas, o IBGE apresentava outro bem maior com recortes específicos de gênero e região para dar uma melhor ideia de onde estavam os focos de retração no emprego. Isso não ocorreu desta vez, tento o instituto preferido apenas a versão resumida.

Permanece ruim

De qualquer modo, os índices oficiais permitem verificar que a política de Temer promove menos carteira assinada e piores trabalhos. O Dieese aponta que o ano terminou com uma queda de 3,9% no número de trabalhadores com carteira assinada quando comparado com o 3º trimestre de 2016. Também houve um aumento de 2,4% no total de trabalhadores sem carteira assinada, comparando os mesmos períodos.

De acordo com o Dieese, o cenário é de aumento no número de pessoas que desistiram de procurar um novo emprego, aumento da informalidade, aumento do tempo de procura por uma nova inserção ocupacional e redução do aumento real médio dos salários.

A indústria que se empenhou em financiar o golpe, liderada pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), amargou uma queda de 7,1% na produção física. O setor de comércio ficou logo atrás com queda de 6,4% nas vendas de varejo e 9,1% nas vendas de varejo ampliado (como veículos e material de construção).

(Fonte: site da CUT)

 

Direção do SINDISAN se reúne com o Senador Eduardo Amorim

Escrito por Assessoria de Comunicação Publicado .

Na manhã da segunda-feira, 30/1, a direção do SINDISAN e mais o companheiro da base Márcio Ricardo, reuniram-se com o Senador Eduardo Amorim (PSDB), em seu escritório, para discutir os planos do Governo do Estado para uma possível privatização da DESO.

De acordo com informações do Senador, a DESO vai mesmo ser privatizada, juntamente com o BANESE e a SERGAS, com o governo Jackson se aproveitando do discurso da crise. Segundo Amorim, a dívida do Estado é altíssima e não é com a União, mas sim com os bancos, tornando-se um problema mais grave de solucionar. “Se fosse somente com a União, poderia se parcelar e até prorrogar esta dívida”, disse.

O Senador Amorim ouviu prontamente a direção do SINDISAN, que no momento colocou que os trabalhadores da DESO não conseguem prestar um melhor serviço a população por falta de mais investimentos nas unidades da Companhia, onde falta até materiais básicos, necessários para o trabalho de ligação, corte, religação e retirada de vazamentos de água, entre outros problemas existentes.

Por conta dessa situação, parte da população não está satisfeita com o serviço prestado. Mesmo assim, em pesquisa recente realizada pelo PROCON/SE, aponta-se que as estatais que foram privatizadas (Telecomunicações e Energia) são as campeãs de reclamações dos consumidores, provando que a privatização não é tão eficiente como pregam os privatistas. Enquanto isso, a DESo aparece melhor posicionada no ranking.

A direção do sindicato também apontou que o Governo de Plantão, em lugar de querer vender a DESO, deveria procurar as mesmas instituições financeiras que acabam financiando as empresas privadas nas privatizações, como a Caixa Econômica Federa e o BNDES, para buscar recursos para fazer as melhorias necessárias na Companhia, a fim de prestar um melhor serviço à sociedade sergipana.

O Senador Eduardo Amorim ressaltou que esse desmonte é proposital, a fim de colocar a população contra a DESO e o seu quadro de trabalhadores. Ele, juntamente com a sua bancada, colocou-se à disposição do sindicato na luta contra a privatização da DESO.