Conquistas históricas que significaram ganhos reais

Escrito por Assessoria de Comunicação Publicado .

Companheiros e companheiras que completam 12 anos de DESO tiveram 2% de anuênio, mais 5% de mudança de nível e mais 8,5% de reajuste no salário-base (índice do INPC) e nas demais cláusulas econômicas.

É bom lembrar que, para chegarmos a ter direito ao anuênio e mudança de nível a cada dois anos (PCCS/1990), foi preciso muita luta. O anuênio foi conquistado no Acordo Coletivo de 1988, após mais de 20 dias de greve. Foi uma das grandes conquistas daquele ano. No Acordo Coletivo de 1989, conquistamos os 5% de mudança de nível, depois de mais de um mês de greve.

Dois fatos marcaram a greve de 1989: o primeiro, quando as forças policiais tentaram levar o carro de som do SINDISAN da frente da DESO; chegaram a colocar o reboque, mas os trabalhadores que estavam na greve fizeram uma corrente em volta da nossa histórica Caravan, não permitindo que ela fosse levada; depois a direção da Companhia mandou a contraproposta e foi realizada uma grande assembleia no Clube Cotinguiba, onde a categoria aceitou o que a DESO propôs.

O segundo fato marcante foi que, na mesma manhã, após a aprovação, os trabalhadores, retornando da greve para a DESO, foram recebidos na porta da Companhia com o nosso carro de som tocando “A Internacional”.

Ficam esses registros históricos, assim como a foto que ilustra esta matéria, para que os novos companheiros, quando receberem as promoções de anuênio e mudança de nível, lembrem-se que nestas duas cláusulas, importantíssimas para o aumento da nossa remuneração, estão embutidas muitas lutas de velhos companheiros e companheiras.

 

Efeitos do capitalismo é mais preocupante que a automação industrial

Escrito por Huffington Post Publicado .

Vejam o que disse o maior físico vivo da atualidade,o inglês Stephen Hawkins, por ocasião de uma entrevista ao vivo para o Site Coletivo Reddit. Quando lhe perguntaram se a humanidade não deveria ficar preocupada com o desemprego em massa diante o processo desenfreado da automação industrial e o uso de robôs visto nos dias de hoje. Sem pestanejar um segundo, ele respondeu:

"A humanidade deve mesmo se preocupar é com os efeitos do CAPITALISMO, pois se as máquinas produzirem tudo de que precisamos, o resultado vai depender de como as coisas são distribuídas. Todos podem desfrutar de uma vida de luxo e lazer se a riqueza produzida pelas máquinas for compartilhada. Ou a maioria das pessoas pode acabar miseravelmente pobre se os donos das máquinas se posicionarem com sucesso contra a redistribuição da riqueza. Até agora, a tendência parece apontar para a segunda opção, com a tecnologia conduzindo para uma desigualdade cada vez maior".

O editor de negócios do Huffington Post, Alexander C. Kaufman, autor do post original, complementa:

"Essencialmente, os proprietários das máquinas vão se tornar a burguesia de uma nova era, em que as corporações que eles possuem não irão fornecer empregos para trabalhadores humanos. Desse modo, o abismo entre os super-ricos e o restante está crescendo. Para iniciantes, o capital – como ações ou propriedades – acumula valor em um ritmo muito mais rápido do que a economia real cresce, de acordo com o economista francês Thomas Piketty. A riqueza dos ricos se multiplica mais rápido do que os salários aumentam e a classe trabalhadora nunca poderá acompanhar".

Mas se Hawking está certo, o problema não será recuperar o atraso. Vai ser uma luta até mesmo avançar um centímetro além da linha de partida.

(Fonte: Huffington Post)

 

PEC 55: pobres pagarão a conta, dizem analistas

Escrito por Assessoria de Comunicação Publicado .

O Senado já aprovou, em primeiro turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, antiga PEC 241, também chamada de PEC do teto dos gastos, e a previsão é votá-la em segundo turno até o dia 13 de dezembro.

Controversa, a emenda limita o aumento dos gastos públicos à variação da inflação do ano anterior por duas décadas, e é uma das apostas do governo golpista de Michel Temer para reequilibrar as contas públicas.

Quando foi enviada pelo Poder Executivo ao Congresso no primeiro semestre, a proposta ainda incluía os investimentos em educação e saúde no teto de gastos. Mas, devido à repercussão negativa e à pressão de parlamentares da base aliada, o governo recuou e decidiu colocar em prática o limite de investimentos para esses dois setores somente a partir de 2018.

Para analistas alemães ouvidos pela DW Brasil, a discussão sobre a PEC está sendo conduzida à margem da maioria da população brasileira, e os mais pobres – que mais precisam dos serviços do Estado – vão pagar a conta desse ajuste, já que o governo não terá espaço de manobra para aumentar os gastos em serviços básicos como saúde e educação no momento em que a economia voltar a crescer.

"Os congressistas estão alterando os dispositivos constitucionais de 1988 em um país extremamente desigual e no qual o poder público deveria ter justamente um papel contrário: o de adotar medidas redistributivas para ampliar os direitos e melhorar as condições de vida da população", afirma Gerhard Dilger, diretor do escritório em São Paulo da Fundação Rosa Luxemburgo, ligada ao partido alemão A Esquerda.

Ele afirma que, com a crise econômica, os brasileiros estão usando mais os serviços públicos, e o recado que a PEC dá é que existe uma conta alta a ser paga e quem vai arcar com o custo dela é a população mais pobre. "É uma política distributiva com sinal invertido e com um resultado previsível: a ampliação das desigualdades sociais no país", diz.

 

Privatizar a água é crime! A DESO precisa é de melhorias

Escrito por Assessoria de Comunicação Publicado .

Querem privatizar a Deso, mas a ladainha de que o Estado está quebrado justifica passar a Companhia para a iniciativa privada? E isso resolverá, como não resolveu com a venda da Energipe? Onde foi investido o dinheiro da venda da Energipe? Os ratos roeram.

Todos sabem que o sistema capitalista vive eternamente de crises ciclas. Antes, se davam a cada 10 anos. Hoje, ela se aprofunda a cada 5 anos. Não é com a venda da Deso, Sergás ou Banese que se vai resolver a crise do Estado com o Governo Federal.

Se essas privatizações vierem a acontecer, quem vai sofrer, principalmente, é a camada mais pobre do povo sergipano, pois a iniciativa privada só atende a quem tem dinheiro para pagar.

Saneamento e saúde, água é vida! E privatizar é um crime! Segundo a ONU, a cada 1 real investido em saneamento, economiza-se 4 reais em saúde. Mas os capitalistas pouco se preocupam com isso. Eles só pensam no lucro. Isso sem falar nas demissões que virão com a privatização, arrocho salarial e retirada de diretos trabalhistas e sociais.

Na grande impressa, a presidente do BNDES diz ter 150 bilhões para financiar empresas privadas na privatização de empresas públicas com a chamada PPI's (Parcerias Públicas de Investimentos).

E por que não investir diretamente esse montante nas empresas públicas, como a DESO, que é um patrimônio do povo sergipano e que tem serviços relevantes de cunho social prestados à população? O que não pode é derramar toda essa dinheirama nas mãos de empresários capitalistas gananciosos!

Não é só o estado de Sergipe que está passando por crise, mas todo o país e o mundo também. A crise passa e o Brasil e Sergipe continuam… E outras crises virão.

Ruim com a DESO, pior sem ela! O que o governo precisa fazer é investir mais e diretamente para melhorar a Companhia!

 

Trabalhadores da DESO, por unanimidade, aprovam contraproposta para o ACT 2016/17

Escrito por Assessoria de Comunicação Publicado .

Em Assembleia realizada no último sábado, 19, e que contou com presença significativa da categoria, com destaque para a boa participação dos companheiros do interior que vieram em várias caravanas, os trabalhadores e trabalhadoras da DESO aprovaram, na íntegra, a contraproposta da Companhia, fechando as negociações para o Acordo Coletivo de Trabalho de 2016/2017.

No ponto de “informes”, o companheiro Sérgio Passos informou que, graças à Contribuição Sindical Anual, que teve aumento significativo este ano, o sindicato está fazendo uma reforma em parte da sua sede e conseguiu trocar os seus dois veículos por novos.

No momento da discussão do Acordo Coletivo, depois de uma rápida leitura da contraproposta enviada pela DESO, e da fala de vários companheiros, fazendo observações sobre a pauta enviada, ficou claro que, diante da conjuntura atual de crise e do pacote de maldades do governo federal, as falas indicavam para a aprovação, na íntegra, da contraproposta enviada pela Companhia.

Colocada em votação, a proposta de reposição salarial pelo INPC (8,5%), incidindo sobre todas as cláusulas econômicas, e Cartão-Alimentação de R$ 900,00, foi aprovada por unanimidade, fato inédito nos últimos anos.

Como terceiro ponto da Assembleia, foram discutidos privatização, concessão de EPI's, entre outros pontos. A companheira Iara Nascimento fez uma explanação sobre os seminários quem vem participando pela FNU, da qual é dirigente, e alertou sobre os riscos de privatização das companhias de saneamento, pedindo mais participação da categoria nas atividades do sindicato contra a privatização da DESO e na defesa da água como direito humano.

Foram mostrados os materiais feitos no ano passado, por uma empresa de comunicação e marketing contratada pelo sindicato, em defesa da DESO como patrimônio público dos sergipanos, e sobre os quais a categoria deu pouca importância. Ficou acertado que o SINDISAN buscará, dentro das suas condições financeiras, retomar essa campanha.

Também foi muito debatido que, ano que vem, deve-se procurar as Câmaras de Vereadores e a Assembleia Legislativa para realizar audiências públicas, envolvendo toda a população, contra a privatização da DESO e em defesa da água e do saneamento como direitos do povo sergipano.