Área da antiga ETA da Barra é invadida por omissão da DESO

Escrito por Assessoria de Comunicação Publicado .

O SINDISAN, cumprindo rigorosamente com o seu papel, como entidade representativa da classe trabalhadora, quinzenalmente, em seu boletim Água Quente, sempre traz denúncias relativas às péssimas condições existentes nas diversas unidades pertencentes a DESO, na Capital e também no Interior.

Como de praxe a DESO, quando dá algum tipo de resposta, geralmente é negando os fatos; em outras vezes, faz ouvido de mercador, dando o silêncio como resposta.

Como não poderíamos deixar passar em branco, lembramos que no ano passado denunciamos o estado de total abandono da antiga Estação de Tratamento da Barra dos Coqueiros. Pois bem, como a DESO não tomou nenhuma atitude, a área onde hoje fica a caixa elevada foi totalmente ocupada por moradores de uma invasão próxima. Já criaram até um nome para o local.

Na época da nossa denúncia, um diretor afirmou que se pretendia leiloar a área, porém, tudo ficou na promessa. Agora, quem sabe com a concretização desta invasão alguma coisa seja feita pela direção da DESO! O SINDISAN lamenta que fatos como este esteja se tornando comum em todo o estado e a Companhia vai vendo o seu patrimônio sendo simplesmente tomado.

 

Companheiros são obrigados a trabalhar até tarde sem direito à alimentação nem hora extra

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Vejam que absurdo! Os companheiros que trabalham nas equipes de conserto de vazamentos em rede começam a passar por situações deprimentes e, até o então, impensáveis para uma Companhia como a DESO.

Além dessas equipes trabalharem com equipamentos bastante obsoletos e totalmente desgastados, que faz com que o serviço, que é totalmente braçal, se torne ainda mais penoso. Vejamos o que ocorreu no último dia 06/06:

No final da tarde, uma equipe foi deslocada para trabalhar no reparo de uma rede na Rua Amapá, no bairro Siqueira Campos, na Capital. O trabalho acabou por se estender até aproximadamente às 21:30. Os companheiros, vendo que não seria rápida a execução dos trabalhos, solicitou que fossem fornecidas quentinhas para todos os integrantes da equipe.

A chefia do setor, alegando falta de recursos para compra das quentinhas, determinou que todos trabalhassem até o término do serviço sem se alimentar e que, novamente por contenção de despesas, suas horas extras não seriam pagas, e sim, tiradas em folgas mediante acerto futuro.

A situação dentro da DESO vai de mal a pior. Trabalhadores coagidos a trabalhar com fome, sem ferramentas adequadas, sem EPI's de qualidade, sem apontamento das horas extras devidamente trabalhadas...

Pensamos que a DESO caminha a passos largos para o fundo do poço. A conivência das chefias com coisas malfeitas é gritante e salta aos olhos. O trabalhador honrado, que derrama o seu suor diariamente para que esta Companhia ainda funcione, às vezes comprando ferramentas do seu próprio bolso, fica perplexo ao ver o alto grau de desordem e de injustiças que imperam dentro da DESO.

 

DESO tenta mostrar uma realidade que não existe

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Enquanto a DESO definha a olhos vistos para sua total estagnação e colapso como Companhia de Saneamento, a sua alta Direção segue subserviente, cumprindo rigorosamente todos os ditames imposto pelo Governo do Estado. Tentam iludir a população e parte do seu quadro de funcionários (os que não procuram se inteirar da real situação) de que tudo está transcorrendo normalmente, inclusive com a Companhia tendo saldos positivos em seus demonstrativos financeiros.

Entretanto, na realidade diária, o que se observa são inúmeras críticas à DESO nas rádios e nas mídias sociais; enxurradas de ações judiciais; desabastecimento em quase todo o estado devido a alta precariedade das suas adutoras e redes de abastecimento; péssima qualidade da água fornecida à população, inclusive na própria Capital; redes de esgoto subdimensionadas, causando obstruções frequentes; falta de fiscais nos serviços executados pelas empresas terceirizadas, geralmente de péssima qualidade, causando problemas que depois só recaem para a contratante, ou seja, a própria DESO.

A partir desses fatos, todos facilmente comprováveis, onde está a maravilha glamourosa que a gerência da DESO insiste em querer mostrar para todos? Perguntem aos seus valorosos trabalhadores o que, a partir da situação atual, eles esperam como futuro para a Companhia! A resposta pode surpreender. Façam uma pesquisa com os funcionários e verão o que estes dirão, o que pensam dos senhores gestores da DESO!

O SINDISAN apenas queria que alguns desses senhores, em reunião com o governador do Estado, tivesse um momento de lucidez e independência e, não visando apenas os seus contracheques, expusessem de forma nua e crua a real situação da DESO, para que o governo parasse de fazer propagandas caríssimas e voltasse a investir nesta Companhia, que antes era motivo de orgulho para todos e hoje só resta aos funcionários, não por culpa deles, serem chamados pela população de preguiçosos e incompetentes, e pior,  com a fama de que recebem altíssimos salários. Ninguém merece isso!

 

Registro novinho abandonado por desorganização da chefia

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Na ETA da cidade de Boquim, enquanto milhares de metros cúbicos de água potável são jogados fora, um registro novinho em folha está abandonado ao relento (confira na foto) desde o mês de março passado, aguardando, segundo o pessoal da manutenção, a aquisição de um simples anel de vedação, que a DESO no momento não dispõe.

E, pelo jeito, não está nem um pouco preocupada com a imenso prejuízo causado diariamente à Companhia pela imensa perda de água potável proveniente do registro totalmente danificado, com o líquido precioso sendo jogado diretamente no esgoto da estação.

Outra situação esdrúxula acontece em Nossa Senhora de Lourdes e ilustra claramente a total falta de compromisso em relação aos serviços prestados à população, e que de uns anos para cá só vem se acentuando como se tudo fosse meticulosamente planejado para arrasar por completo o conceito da DESO perante a opinião pública.

A direção do SINDISAN esteve na cidade, na semana passada, e ao perguntar aos companheiros sobre o estoque de material para reparos de redes e ramais, em resposta, até pareceu uma brincadeira o que foi mostrado: uma pequena caixa de papelão com umas poucas conexões, algumas inclusive já sendo reutilizada, para suprir todo o núcleo de Lourdes e as suas localidades. Um verdadeiro absurdo!

Estão definitivamente brincando de gerenciar uma coisa tão séria, que atinge de forma tão direta a nossa população. Esta situação alastra-se de forma rápida por todo o estado a ponto de várias vezes os companheiros, para darem continuidade aos serviços e não haver desabastecimento de água na cidade, se veem obrigados a comprar as conexões com dinheiro do próprio bolso.

Lamentável! Em que ponto chegamos! E tudo isso sob o olhar complacente da altíssima cúpula da DESO, que assiste a tudo, em seus confortáveis gabinetes, de braços cruzados.

 

Auditoria feita pela Delloite deu em quê?

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Segundo informações do Jornal da Cidade, publicadas recentemente, a DESO contratou a Deloitte Touche Tohmatsu para auditar a folha de pagamento e até hoje não se sabe o resultado desta auditoria.

O SINDISAN apurou que a divulgação do resultado desta auditoria apontaria irregularidades gravíssimas, tais como: funcionários com progressões não computadas, e outros com progressões além do atingido realmente; empregados ganhando mais que o teto constitucional, e casos absurdos de funcionários que recebem um quantitativo tão elevado de horas extras que é possível considerar como trabalhador escravo.

Os contratos da DESO com a Deloitte não servem para nada? Quem se beneficiou desses contratos? Se a ordem é economizar, quem pagará essa conta? Elaboração de plano de carreira e auditoria na folha já!