Companheiros fazem peregrinação para conseguir um anel de vedação

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Por incrível que pareça, e é verdade, está faltando de tudo dentro da DESO. Na quinta-feira (09/06) uma equipe da DESO andava a procura de anéis de borracha de 50mm para consertar um cano quebrado na cidade de Frei Paulo, onde uma parte da cidade estava sem água.

Essa equipe chegou a Ribeirópolis e não encontrou nenhum anel. Foram para a cidade de Aparecida e também lá não encontrou o material. A turma seguiu para a cidade de Nossa Senhora da Glória e, chegando lá, também não tinha anel.

Toda essa peregrinação em busca de anéis de borracha, material básico de trabalho numa Companhia de Saneamento.

Nós, do SINDISAN, acompanhamos enquanto distribuíamos o nosso boletim Água Quente até a cidade de Canindé do São Francisco.

Vários quilômetros rodados a procura de anéis de 50mm e nada! Vejam a que ponto a nossa DESO chegou!

Em outras cidades que passamos a falta de materiais é constante e visível. As reclamações dos companheiro e da população se acumulam.

Não tem PEAD, luvas, joelhos, união, lâmina de serra, cola, enfim. Falta todo tipo de material básico para tirar um vazamento de ramal predial. Sem falar da falta de fardamento para os funcionários, pedidos de ligações com três, quatro meses sem atender, e a população na bronca com os trabalhadores, como se a culpa fosse deles!

Tudo isso nos constatamos a veracidade. Até quando vai continuar este descaso na DESO? Com a palavra, a direção.

Chefias com nervos a flor da pele

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O SINDISAN vem recebendo constantemente reclamações de companheiros da base sobre o comportamento reprovável de alguns ocupantes de cargo de chefia.

Relatam que certos chefes se dirigem aos seus subordinados como os sargentos da ditadura se dirigiam aos seus recrutas: com truculência, berros e xingamentos.

Lembramos a esses companheiros que exercem cargos de chefia na DESO que essas posições são temporárias. De repente, muda-se o governo ou a direção da Companhia, ou mesmo por pedidos de alguns políticos, altera-se todo o cenário e aquele que era chefe volta a ser um simples mortal.

Por outro lado, o sindicato entende estes comportamentos (mas não concorda com eles, por serem injustificados) pela pressão que estes companheiros sofrem tanto da direção da Companhia quanto dos usuários, para prestarem um serviço de qualidade.

Mas, infelizmente, hoje na DESO falta de tudo para se poder desenvolver um trabalho com eficiência. Quando tem material, a qualidade é ruim. E quando os trabalhadores precisam estender as suas atividades, sequer há um fundo rotativo para custear a alimentação dos mesmos, como demonstrado na matéria de capa.

Quando o SINDISAN alerta sobre o desmonte e a possibilidade de privatização da Companhia, os bajuladores de plantão dizem que o sindicato está vendo fantasmas. Mas, para nós, a realidade diária só mostra que esses fantasmas, então, estão bem vivos!

Em São Cristóvão, trabalhadores seguem com reajuste zero

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Até o momento os trabalhadores do SAAE de São Cristóvão não foram convidado pelos diretores da Autarquia ou pelo prefeito para tentar resolver a situação da categoria no que se refere ao reajuste de salário.

Já se vão seis anos e dois meses sem qualquer reajuste salarial! Os trabalhadores estão solicitando somente o que é de direito! É lei repor a inflação e nem isso está sendo feito. As perdas da categoria chegam a 50% dos seus salários.

Enquanto isso, o prefeito reajustou o salário-base das secretarias de Obras e de Finanças, fixando em R$ 2.760,00 e mais 100% de gratificação, fora os penduricalhos, na SMTT, o salário-base foi fixado em R$ 1.760,00. Nada contra, achamos que essas categorias merecem até mais que isso. É bom lembrar que o prefeito é fiscal de obras. Mas e como ficam os salários dos trabalhadores do SAAE, que merecem tanto quanto?

Como se não bastasse ficar há seis anos sem reajuste, os trabalhadores do SAAE ainda são penalizados com os constantes atrasos no pagamento dos seus salários.

Esses trabalhadores merecem ser respeitados, porque atuam com dignidade para oferecer o melhor para a população são-cristovense, desde que lhes deem as condições necessárias de trabalho e de salário.

Jackson diz que Deso pode ser negociada com Governo Federal

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Como o SINDISAN já havia denunciado em seu boletim, o Governo de Sergipe está sim negociando a DESO com o Governo Federal dentro do processo de renegociação de dívidas do Estado. As negociações estão paralisadas por conta do afastamento da presidenta Dilma Rousseff.

Em entrevista ao SETV 1ª edição, Jackson respondeu a questionamentos sobre uma possível privatização da Deso e também do Banese. O governador respondeu que não existe possibilidade de passar os órgãos do Estado para empresas privadas. “Nunca existiu, nem existe intenção de privatizar”, disse.

Mas em relação à Deso, o governador afirmou que houve uma conversa com a equipe da presidência da República sobre um projeto de passar a Companhia para o comando do Governo Federal. Contudo, o projeto foi adiado com a mudança de governo.

“ A Deso estava servindo a um processo de discussão com o Governo Federal, dentro do processo de renegociação das dívidas dos estados. Ou seja, não é vender a Deso a nenhuma empresa privada. Seria um instrumento de negociação com o Governo Federal”, disse o governador.

Questionado sobre a possibilidade da retomada dessa negociação, Jackson Barreto colocou que a mudança de governo interferiu nos planejamentos. “Mudou de governo, não sabemos como vai ficar”, informou o governador.

Ou seja, não tem nada definido sobre o futuro da Companhia de Saneamento de Sergipe. É bom lembrar que desde os anos 90 o SINDISAN alerta sobre o risco de privatização da DESO e luta com a categoria para que isso não venha a acontecer. É bom que fiquemos todos mobilizados e com as barbas de molho.

Cuidado! Governo interino quer retirar seus direitos!

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A proposta que o governo interino do PMDB tenta impor como o apoio de todas as federações das indústrias – os mesmos que, quando demitem, demitem em massa e, quando arrocham os salários dos trabalhadores, arrocham pra valer – é impor uma reforma trabalhista onde o negociado se sobreponha sobre o legislado, ou seja, querem acelerar o ritmo para tentar empurrar goela abaixo dos trabalhadores a redução de direitos.

O pato da Fiesp que enfeitou a Avenida Paulista nos meses do impeachment tem o apoio da burguesia e agora mostra para que veio: fazer com que, mais uma vez, que pague a conta da crise sejam os trabalhadores.

Esse governo interino, que tenta se mostrar como “novo”, é mais do mesmo, pois nada mais é do que a junção dos partidos atolados em corrupção e os representantes da burguesia que quer acelerar a retirada de direitos e os poucos avanços que se teve nos últimos anos, além de piorar ainda mais as condições de vida e de trabalho do conjunto da classe trabalhadora. E isto é só o começo.

Na França e na Bélgica, as greves e as passeatas se espalham e aumenta nas ruas a luta contra os pacotes de austeridade dos governos, que também tentam uma reforma trabalhista com o objetivo de aumentar a jornada de trabalho, reduzir salários e direitos, piorando as condições de vida dos trabalhadores.

Lá e aqui, o caminho é um só: organizar e ampliar a luta em cada local de trabalho contra os ataques dos patrões e de seus governos.

A hora de avançar na luta contra os ataques a direitos duramente conquistados pelos trabalhadores é agora! Acordem, trabalhadores da Deso, Cohidro e SAAEs. Vamos defender os nossos empregos e as nossas conquistas! Não à privatização das nossas companhias e autarquias. Essa luta é de todos!