Diretora diz que SAAE precisa de R$ 100 mi pra não deixar faltar água

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Em matéria publicada no portal de notícias Infonet, no dia 13/5, a diretora-presidente do SAAE de São Cristóvão, Artemise Batalha de Góes Dantas, disse que para solucionar de uma vez por todas o problema da falta de água na cidade, deve ser executado o Plano de Saneamento Básico desenvolvido pela gestão municipal.

"Por meio de estudos, ficou comprovada a necessidade de investimentos da ordem de R$ 100 milhões, montante não compatível com a realidade do município”, disse ela.

Mais parece um recado para entregar de vez a gestão do saneamento de São Cristóvão à iniciativa privada, o sonho da Administração Municipal.

Enquanto isso, o SAAE segue sucateado e sem investimentos, o trabalhadores sem reajuste e perdendo direitos, e a população com água de péssima qualidade.

É preciso mais senso crítico

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Apesar dos vários esforços desta Diretoria em manter a categoria devidamente esclarecida, no que tange à formação político-sindical de toda a base, parece que a centelha ainda não acendeu e o fogo dessa formação não pegou para valer. Vemos que apesar da crise institucional instalada no País, motivada principalmente pela tomada de assalto do Governo Federal por desafetos do projeto de centro-esquerda eleito democraticamente em 2014, há pouca reação no meio da nossa categoria.

Sabemos que o governo de Temer não será nada bom para os trabalhadores – é só ver a medidas que estão sendo anunciadas e postas em práticas por seus ministros –, pois estes que assumiram o governo pensam unicamente em cumprir os ditames dos interesses neoliberais do grande capital; com isso, nós, trabalhadores, sentiremos de forma mais aguda o fio cortante da navalha do arrocho em nossos pescoços.

Apesar do cenário nada favorável, lamentamos que poucos trabalhadores se interessem em saber o porquê de fato essas crises acontecem, a quem interessa ou porque somente sobre os nossos ombros é que recaem esses fardos pesados e criminosos impostos pelas classes dominantes, que não aceitam perder seus privilégios, como vinha acontecendo ao longo dos últimos 13 anos.

O SINDISAN continua praticamente sendo o único sindicato no estado que passa para as suas bases os conceitos diferenciados, e extremamente atualizados para os nossos tempos, da Escola de Formação 13 de Maio, de base puramente Marxista, que expõe escancaradamente as veias espúrias desse Capitalismo selvagem e sanguinário, que faz com que seres humanos sejam simplesmente transformados em meros objetos que lhes dão lucro quando são úteis, e descartados de forma sumária e ordinária quando desnecessários.

Queremos uma base com conhecimento de causa, que possa discutir de igual pra igual todos os conceitos e ideias adequadas ao nosso temerário momento político. A chamada “teoria do achismo", desprovida de conceitos reais e sólidos, não nos interessa. Cremos que sem formação e ideais classistas não conseguiremos ir muito longe e assistiremos o avanço, a passos largos, dos abutres dessa tão conhecida política rasteira, que só interessa a um pequeno grupo e não ao conjunto dos trabalhadores.

Patrimônio da DESO continua abandonado e sem solução

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O SINDISAN, em uma das suas primeiras reuniões com o atual diretor-presidente da DESO, enfaticamente cobrou o motivo do fechamento de tantos postos de atendimento, tanto da Capital quanto do interior, e também o que seria feito do imenso patrimônio que ficaria sem servidão após as desativações.

Todos os presentes ouviram, em alto e bom som, que nada ficaria sem utilidade, que seria feito um amplo levantamento de todo os imóveis da Companhia e que, futuramente, tudo seria posto em leilão e a verba adquirida seria toda ela utilizada para recuperar todos os postos de atendimento ainda em utilização na Capital e no interior.

Pois bem, passado mais de um ano destas promessas feitas pelo diretor-presidente da DESO, o que vemos de concreto é que nada foi feito e o número de fechamento de postos só aumentou. Além disso, as unidades que foram abandonadas há mais tempo estão totalmente depredadas.
Postos-chave como o do Siqueira Campos, da General Valadão, da Barra dos Coqueiros, do Conjunto João Alves, entre outros, estão servindo de esconderijo para meliantes e desafortunados da vida.

Também identificamos vários terrenos pertencentes a DESO invadidos, sem que ninguém tome atitude alguma. Tudo entregue à própria sorte. Não há ações que mostrem que algo de novo vai acontecer e tudo vai mudar para melhor. O que resta é o descrédito total nas palavras ditas pela direção da Companhia.

 

Falha no atendimento na Rua do Turista

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Em passagem pelo posto de atendimento da DESO no Ceac da Rua do Turista, no centro de Aracaju, notamos um imenso fluxo de usuários aguardando serem atendidos nos diversos guichês instalados naquela unidade. Observamos que tudo ali poderia ser otimizado, por está localizado bem no coração do centro comercial da Capital.

Com o fechamento injustificado da maioria dos postos de atendimento, a exemplo do posto do Siqueira Campos, que deixou grande parcela daquele imenso bairro sem opção alguma de escolha, seria óbvio que todos os moradores correriam ou para o Ceac da Rodoviária Nova, ou para o Ceac da Rua do Turista. Dito e feito.

Porém, para a nossa surpresa, a DESO não se preparou para o aumento geométrico e substancial notado todos os dias nas dependências daquele posto de atendimento. Como as demandas da população só tendem a crescer, juntamente com o grau de insatisfação sobre o nível dos serviços oferecidos, não durará muito para que as revoltas e perda de controle da situação comecem a acontecer.

Pedimos, encarecidamente, que o gestor responsável atente para este fato antes que os companheiros e companheiras do atendimento venham a sofrer algum tipo de agressão por parte de alguém de temperamento mais agressivo.

Notícias Rápidas

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SAAE DE ESTÂNCIA

A direção do SINDISAN convoca os trabalhadores e trabalhadoras do SAAE de Estância para uma reunião, no dia 30/5, às 15 horas, na ETA Centro, para avaliar a contraproposta da empresa. Não há muitas perspectivas de avanços. As desculpas continuam. Por ser ano eleitoral, o SAAE alega que não podem repassar benefícios, a exemplo do auxílio-educação, que estava previsto, além do aumento no auxílio-alimentação. A desculpa é que se aumentar para o SAAE, vai haver reclamação dos trabalhadores da Prefeitura. Esses e demais benefícios, segundo a direção da Autarquia, estão impedidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Segundo eles, o impacto financeiro demonstra que já está no limite. Além do que, até agora, não se fala nada de fardamentos, CIPA, EPI's, EPC's, ferramentas etc.

SAAE DE CAPELA

A direção do SINDISAN teve uma reunião com os trabalhadores do SAAE de Capela, no dia 9/5, para construção da pauta de reivindicações da categoria. A pauta já foi entregue à direção do SAAE e estamos aguardando o agendamento da primeira reunião de negociação do Acordo Coletivo 2016/2017.

FRENTE PARLAMENTAR

Deu na coluna de Rita Oliveira, no Jornal do Dia: deputados e senadores lançaram, dia 18/5, uma frente parlamentar mista para evitar a aprovação de propostas que limitem, reduzam ou acabem com direitos legalmente assegurados aos trabalhadores brasileiros. Entre essas propostas estão projetos de lei que autorizam a terceirização nas atividades-fim das empresas e o que permite a prevalência do negociado sobre o legislado, assim como Proposta de Emenda à Constituição que autoriza qualquer forma de trabalho já a partir dos 14 anos de idade. Segundo o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), pelo menos 55 projetos em análise no Congresso representam perdas aos trabalhadores.