Farra de horas extras continua dentro da DESO
Segundo economistas e administradores, para uma empresa ter contabilizado um grande número de horas extras dos seus funcionários, dois fatores podem estar ocorrendo: ou falta de pessoal ou falta de competência no gerenciamento.
Temos informação que, apesar das medidas adotadas pela Diretoria da DESO para diminuir a sangria causada pelo excessivo pagamento de horas extras na folha de pessoal, na prática, as ações implementadas não surtiram o efeito esperado. Muito pelo contrário. Com dados preocupantes, vemos que de fato diminuíram as horas extras a 50%; mas, em compensação, mais que duplicaram os números de horas extras pagas a 100%.
Vemos, então, companheiros trabalhando de forma ininterrupta todos os feriados e também nos finais de semana. E somando os dois últimos concursos, o número de companheiros que ingressaram na DESO chega a 971 e, ao todo, na Companhia, a quantidade de funcionários já chega a 1660. Pela quantidade de trabalhadores, só seria necessário pagar horas extras nos plantões e feriados, assim mesmo, somente para as equipes de manutenção, já que ETA's e Estações de Bombeamento contam com os seus respectivos operadores; já a parte administrativa, somente em raras eventualidades.
Mas, pelo que vemos, alguns estão usando de esperteza e se auto-escalando em intermináveis e rendosos plantões, sobre os quais, no fundo, não se vê nenhum resultado prático e tampouco necessidade. Pelo que constatamos, trata-se mesmo é de uma tremenda falta de gerenciamento.