Por quê também não entrar na luta?

Escrito por Assessoria de Comunicação Publicado .

sindicalize-seMesmo não sendo obrigatória, cabendo a cada trabalhador fazer a sua autocrítica, a sindicalização é um direito de todos os trabalhadores e, porque não dizermos, também se trata de um verdadeiro exercício de cidadania.

Os sindicatos legalmente são os legítimos representantes dos trabalhadores junto aos empregadores. Então, sindicalizar-se significa participar, de maneira conjunta, nas ações que buscam valorizar uma classe organizada de trabalhadores, lutando para manter direitos conquistados e também ampliá-los.

Cada um dos avanços alcançados pelos trabalhadores organizados em seus sindicatos, através das décadas, foram frutos de intensa mobilização coletiva.

Foi dessa maneira que os sindicatos construíram a sua história e trouxeram para a nossa realidade muitas das principais conquistas usufruídas hoje por quase todas as categorias que tenham a representatividade de um sindicato independente e atuante. Dentre esses benefícios, podemos enumerar o vale-transporte, vale-refeição, décimo terceiro salário, jornada de trabalho definida, assistência médica e tantas outras.

Para que um sindicato seja forte e tenha poder de luta e mobilização da categoria, é necessário que cada vez mais um maior número de trabalhadores filiem-se aos seus respectivos sindicatos, assumindo cada vez mais o papel de manter e apoiar as bandeiras lutas defendidas por eles.

A união dos trabalhadores com os seus sindicatos torna a luta, que é incessante, cada vez mais coesa. O trabalhador, cada vez mais ciente de seus direitos e deveres, torna-se um elo dessa corrente construída com base nos mesmos ideais e interesses comuns. Os sindicatos sempre lutam por condições dignas de trabalho e pela sua plena ampliação.

O SINDISAN, seguindo sempre essa premissa, assim fez nos anos de 2003 e 2013, quando reivindicou na Justiça a necessidade imediata da implantação de concurso público para admissão imediata de novos funcionários no quadro de empregados da DESO.

Percorrendo todo o estado, o que víamos era uma verdadeira farra entre os caciques de prefeituras do interior, que admitiam e demitiam pessoas a seu bel prazer, enfraquecendo as relações de trabalho e mostrando a relação perniciosa entre certos agentes públicos e empresas terceirizadas.

Os companheiros admitidos nesse período sabem muito bem a luta que o SINDISAN enfrentou para que todo o processo seletivo se concretizasse e, finalmente, novos companheiros viessem a ser admitidos.

Baseando-se nestes fatos, o SINDISAN convida a todos os companheiros e companheiras recém-admitidos ou não, e que, por algum motivo, ainda não tenham se filiado ao seu sindicato de classe, que assim o façam para que juntos, como uma categoria esclarecida e consciente do seu valor para a sociedade, possamos enfrentar as adversidades surgidas no dia a dia.

A situação não é boa para a classe trabalhadora no Brasil, mas se ficarmos no devaneio de que nada irá nos acontecer, ou que algum político terá compaixão dos trabalhadores, estaremos de fato jogando nossos empregos e vidas aos chacais. Lembre-se: a nossa vitória sempre será proporcional ao tamanho da nossa união como classe trabalhadora.

O SINDISAN, resgatando os primórdios da sua criação durante os Anos de Chumbo, reforça a necessidade urgente da conscientização e unidade de todos os trabalhadores para os momentos aterradores que estamos vivendo e os que ainda  estão por vir.

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