Tem faltado a muitos chefes cumprir com o seu dever

Escrito por Assessoria de Imprensa / Sindisan Publicado .

O slogan do governador Belivaldo Chagas durante a sua campanha eleitoral foi “Veio para resolver”. Mas parece que ele esqueceu do slogan ou não deu certo, porque até agora não resolveu nada, a não ser indicar e nomear no Diário Oficial pessoas para cargos e mais cargos em comissão.

Enquanto isso, na DESO, algumas pessoas com cargo de chefia dizem ser contra a privatização da Companhia “da boca pra fora”, porque não move uma palha para defendê-la enquanto empresa pública e patrimônio dos sergipanos.

Um exemplo disso são as várias unidades de DESO paticamente abandonadas, ao Deus dará, servindo de esconderijos para marginais, usuários de drogas e outras coisas mais.

No caso da Adutora do Piauitinga e na estação elevatória Quebra Cargas, na Colônia 13, no município de Lagarto, está tudo abandonado.

E olha que tem chefe passando todos os dias pelo local e não toma nenhuma providência, deixando o caso passível de críticas e mais críticas da população e da impressa, que acabam engrossando as fileiras em favor da privatização.

É preciso solução para todos esses problemas. Chefe é para resolver!!!

Sistema Integrado do Piautinga encontra-se no abandono total

Escrito por Assessoria de Imprensa / Sindisan Publicado .

Uma simples olhada na foto que ilustra essa matéria, que mostra um dos cinco poços que compõem o Sistema Integrado do Piauitinga, vê-se a condição de total abandono dos mesmos. Não é difícil imaginar o total desprezo com que a direção da DESO trata essas unidades, que são de extrema importância para que haja estabilidade no funcionamento integrado de todo sistema de abastecimento de várias cidades da região.

Só para se ter uma ideia do descaso e do abandono, somente na última semana do mês de julho, houve duas ocorrências no local: furto dos cabos elétricos de um dos poços e, dois dias depois, uma tentativa malsucedida, pois apenas cortaram os cabos mas não os levaram. Todavia, nos dois casos, houve prejuízos ao abastecimento do Sistema Integrado Piauitinga.

Basta alguém curioso ou mal-intencionado, ou até mesmo uma criança para entrar na área e desligar um dos disjuntores que alimenta as bombas, e tudo parará imediatamente. Algo precisa ser feito urgentemente.

No município de Salgado, cidade núcleo da Regional Sul, conta-se apenas com uma funcionária no atendimento ao público para absorver e registrar todas as reclamações e ordens de serviços.
Outro problema é que a cidade também fica refém das equipes de outros municípios para a execução de serviços operacionais básicos, como retirada de vazamentos.

 

R-1: situação continua precária

Escrito por Assessoria de Imprensa / Sindisan Publicado .

Duas DESO em um só espaço. É assim que podemos definir o que está acontecendo no Distrito Norte e no Reservatório 1. Os serviços de capinação e de iluminação parecem só existir no primeiro, enquanto no segundo, os operadores trabalham na casa de bombas 24 horas por dia sofrendo com o total abandono.

Os operadores convivem com uma estrutura cheia de rachaduras e sem iluminação noturna, e trabalham assustados e preocupados com o que possa acontecer. Os riscos são tantos que já solicitaram ajuda ao Setor de Segurança do Trabalho.

O ambiente do Reservatório também é desanimador. O mato e o lixo prosperam, além das sucatas de válvulas e conexões que se acumulam. Mesmo com tudo isso, nem uma única visita da equipe de Manutenção para produzir um relatório aconteceu até o momento. Até quando isso?

Desigualdade bate recorde no Brasil, mostra estudo da FGV

Escrito por Assessoria de Imprensa / Sindisan Publicado .

“Nem mesmo em 1989, que constitui o nosso pico histórico de desigualdade brasileira, houve um movimento de concentração de renda por tantos períodos consecutivos.”, diz o texto introdutório do estudo ‘A Escalada da Desigualdade’, publicado nesta quinta-feira 15 pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas, o FGV Social. A análise destaque do estudo diz sobre uma escalada da desigualdade social nos últimos 4 anos.

Já são 17 trimestres analisados em que a fatia mais abastada dos brasileiros se distancia cada vez mais da parcela mais carente. Enquanto a renda da metade mais pobre da população caiu cerca de 18%, somente o 1% mais rico teve quase 10% de aumento no poder de compra. A principal motivação para tal discrepância, segundo o estudo, foi o desemprego.

Foram considerados os estudos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD Contínua), feita pelo IBGE nas residências brasileiras, e o índice Gini, medidor global de desigualdade. Neste índice, quanto mais próximo a 1, mais desigual é o País em questão. Pelo gráfico abaixo, é possível observar o aumento persistente.


Renda, escolaridade e raça influenciam

Neste período de crescentes discrepâncias, jovens entre 20 e 24 anos, analfabetos, moradores do Norte e Nordeste e pessoas negras perderam pelo menos o dobro de renda do que a média geral da população. A maior escolaridade observada entre mulheres fez com que elas não estivessem, dessa vez, incluídas nesse rol em comparação aos homens, que perderam mais do que elas.

Fonte: site da CUT

Reforma vai aumentar desigualdade social e de renda, dizem especiaiIstas

Escrito por Assessoria de Imprensa / Sindisan Publicado .

A “reforma” da Previdência, em tramitação no Senado depois de ter sido aprovada em dois turnos na Câmara, vai aumentar a desigualdade social e de renda no Brasil ao atingir grande massa de pessoas que recebem baixos salários ou aposentadorias. Essa e outras críticas foram apresentadas por debatedores que participaram de audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado, no ultimo dia 15/8.

Segundo o economista Eduardo Fagnani – autor do livro Previdência: o debate desonesto -, a reforma vai prejudicar especialmente os trabalhadores e, consequentemente, aumentar a concentração de renda e a desigualdade social. Ele disse que o Brasil já é considerado o país mais desigual do planeta, com enorme concentração de renda. Para o economista, o projeto é apenas mais um passo para o desmonte do Estado social pactuado na Constituição de 1988.

“Estamos destruindo a seguridade social, que é o principal mecanismo de transferência de renda do Brasil, de diminuição da desigualdade. Estamos destruindo esses mecanismos de proteção social, como o BPC. Estão reformando o modelo de sociedade que foi pactuado em 1988. Mais um retrocesso no processo civilizatório brasileiro”, afirmou Fagnani.

O presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei Marques, ressaltou que a concentração de renda vem aumentando em todo o mundo nos últimos anos e que o texto atual da reforma previdenciária não atacará privilégios como alega o governo. Ao contrário, declarou, atinge de maneira dura quem recebe salários ou benefícios entre R$ 1.300 e R$ 1.800.
Rudinei afirmou ainda que a proposta vai diminuir o valor de aposentadorias e pensões, tornar mais tardias as aposentadorias, diminuir salários líquidos dos trabalhadores da ativa, principalmente dos servidores públicos. Segundo seus cálculos, o servidor público vai perder, em média, 5% de seu salário líquido devido ao aumento das contribuições previdenciárias.

Representante da Associação Brasileira dos Economistas pela Democracia (Abed), Clóvis Scherer reiterou que a reforma da Previdência vai concentrar ainda mais a renda no país, já que atinge a renda dos trabalhadores que ganham pouco. Ele afirmou que o governo federal nunca apresentou um relatório ou estudo dos futuros impactos sociais da reforma previdenciária. “Essa reforma recai sobre a carne dos trabalhadores”, alertou o economista.

Pela Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), a advogada Marcelise Azevedo concordou com os demais participantes. Para ela, as mudanças previdenciárias vão ocasionar grande retrocesso social. Marcelise lembrou que a Previdência é um direito humano fundamental, “um marco civilizatório”.

Em nome do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), a professora Madalena Vange Medeiros do Carmo Borges afirmou que as reformas defendidas pelo governo vão piorar a situação de quem está na base e desmontar a assistência social.

(Com informações da Agência Senado)