Na última visita feita pelo Ministério Público do Trabalho ao SAAE de São Cristóvão, ficou constatado que nada do que foi solicitado pelo órgão federal foi cumprido pela Autarquia.

Antes, os diretores do SAAE informaram aos representantes do MPT que tinham obedecido o que fora determinado, ou seja, tinham cumprido com todas as exigências sobre o que havia sido solicitado.

Uma grande mentira, pois o SAAE determinou que, na ETA do Rio Comprido, fossem retirados o fogão, mesas, a geladeira e outros objetos, dizendo que a retirada foi determinada pelo MPT.

Na verdade, o órgão determinou que o gás de cozinha fosse colocado do lado de fora do local onde os trabalhadores faziam suas refeições e reclamou também de uma bomba.

Segundo o MPT, nada do que foi solicitado foi cumprido pela Autarquia, e ainda encontrou mais coisas na ETA do Rio Comprido e no minissistema das Pedreiras, onde encontraram problemas no quadro de energia.

O representante do Ministério Público disse que o órgão existe para ajudar e que os trabalhadores do SAAE de São Cristóvão trabalham em situação desumana.

Os apadrinhamentos políticos estão funcionando como nunca dentro da DESO. Para companheiros ou companheiras que desejam fazer algum tipo de permuta ou até uma melhor colocação dentro da Companhia, não basta somente ter alcançado o sucesso no último concurso público. Oficiosamente, o que tem surtido efeito são as intervenções políticas.

Por outro lado, colegas que possuem todos os requisitos necessários para que se possa efetuar legalmente a tão desejada permuta, e com isso possa desempenhar de maneira bem mais saudável e produtiva as suas atividades laborais, ficam aguardando a sua vez indefinidamente, ou que algum chefe com um pouco mais de coerência possa fazer alguma coisa a seu favor.

O SINDISAN lamenta que as normas legais não estejam sendo respeitadas e, com isso, só traga desesperança e desestímulo para todos que se encontram nesta situação.

A FNU, a CNU, a FRUNE, a FURCEN, a FITUESP e todos os sindicatos filiados se colocam radicalmente contrários a PEC 241, que aprovada em dois turnos no Congresso Nacional se transformou em PEC 55 no Senado. Essa posição se dá pelo seu conteúdo totalmente voltado para destruição do Estado brasileiro, ao propor o congelamento do orçamento público por 20 anos.

Os trabalhadores urbanitários sabem o que significa o ataque ao Estado, pois nos anos 90 no auge do neoliberalismo as empresas do setor elétrico, mais precisamente as distribuidoras de energia foram entregues a preço vil ao capital privado. Os resultados foram: milhares de demissões, o aumento da tarifa, mortes em números alarmantes de trabalhadores terceirizados, queda na qualidade dos serviços, dentre outros.

Com a aprovação da PEC no Senado o setor de saneamento também será duramente atacado, primeiro pela falta de recursos federais para investimentos, depois com a posição dos governos estaduais para sua privatização alegando a falta de dinheiro e a necessidade de fazer caixa para pagar os juros das dividas com a união.

Desde a apresentação da PEC 241 pelo governo golpista e ilegítimo  de Temer  as manifestações vem acontecendo em todo país, unindo toda a sociedade, estudantes, juristas, intelectuais, artistas, e a classe trabalhadora que tem se colocado contra a sua aprovação. De acordo com a UBES ( União Brasileira de Estudantes) são mais de 1.100 escolas ocupadas, e esse número cresce a cada dia, pois os estudantes das escolas públicas sabem o que representará o conjunto de medidas representadas por essa PEC da Maldade.

O DIEESE tem mostrado o tamanho do impacto que um congelamento do orçamento público por 20 anos causará as políticas públicas como saúde, educação, saneamento básico, infraestrutura, assistência social, previdência social, salário mínimo e tantos outros. O cálculo aponta perdas de bilhões de reais nos investimentos do estado nessas políticas essenciais para o país se desenvolver de forma justa e igualitária. Deixando explícito o porquê da PEC 241ser considerada o fim do Estado Democrático de Direito e da Constituição Cidadã de 1988.

A FNU através dos seus sindicatos filiados, a CNU, a FRUNE , a FITUESP e a FURCEN devem somar forças com todos os atores sociais envolvidos, juventude, forças políticas progressistas e até mesmo a CNBB ( Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) que já emitiu nota oficial condenando a PEC 241, por penalizar os pobres e não os ricos, para impedir que esta PEC seja aprovada. O desafio é mobilizar os trabalhadores é ir às ruas no dia 11 de novembro dando força a greve geral promovida pelas centrais sindicais, para dizer não a este crime de lesa-pátria que é a PEC 241 promovido por este governo golpista e ilegítimo.

Presidente da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Jairo de Glória (PRB) propôs hoje (7) a realização de uma audiência pública para tratar da questão da falta de água que tem afetado, sobremaneira, os municípios do sertão sergipano.

“No último final de semana estive visitando algumas comunidades e nos deparamos com a informação de que tem localidade que há quatro anos não chega uma gota de água, o que revela um grande descaso da Deso”, afirmou Jairo.

Para participar da discussão, na expectativa de encontrar saídas que minimizem as dificuldades enfrentadas pela população, serão convidados representantes da Deso, Defesa Civil, Cohidro, Chesf e Secretaria estadual de Agricultura.

“Temos que promover essa audiência o mais breve possível para que, juntos, busquemos alternativas para o enfrentamento dessa questão”, destacou o deputado, em aparte ao pronunciamento do colega deputado, Georgeo Passos (PTC) que tratou sobre o tema.

De acordo com Jairo, a situação é caótica, pois sem água toda a população é afetada, os produtores perdem as suas safras, gerando ainda mais dificuldades de todas as ordens. “Visitei diversos assentamentos e povoados e pude constatar a dificuldade. Precisamos agir o mais rápido possível, buscando mecanismos de enfrentamento dessa seca na região do sertão”, defendeu o deputado.

(Da Assessoria do Parlamentar)