Em Estância, trabalhadores estão há quatro anos esperando solução para os problemas

Escrito por Assessoria de Comunicação Publicado .

No SAAE Estância, os problemas continuam os mesmos: quatro anos sem exames médicos, fardamento dos trabalhadores incompleto, falta de EPI's e EPC's, CIPA sem funcionar como deveria, não há técnico de segurança da própria empresa etc.

A falta de segurança também é crítica: um trabalhador foi agredido e assaltado dentro da ETA Cidade Nova há alguns dias, tendo ferimentos leves. Os assaltantes foram a procura da arma do vigilante.

A categoria pretende ir às instâncias superiores caso esses problemas citados não sejam resolvidos pela direção. São quatro anos sem resolver essas questões para os trabalhadores!

E na sexta-feira, 23/9, o diretor-superintendente do SAAE, em reunião com funcionários da Autarquia, desfez o motim de alguns diretores adjuntos quanto à reunião do dia anterior, que induzia os trabalhadores a formarem comissão para negociar com o Prefeito em período eleitoral.

Supostamente, estavam visando garantir direitos que já vêm sendo reivindicados pelo Sindicato, visando, assim, o enfraquecimento da direção do  SINDISAN.

O diretor-superintendente não teria sido informado, e nem o Sindicato foi consultado. Mas, enfim, o imbróglio foi resolvido.

Farra de horas extras continua dentro da DESO

Escrito por Assessoria de Comunicação Publicado .

Segundo economistas e administradores, para uma empresa ter contabilizado um grande número de horas extras dos seus funcionários, dois fatores podem estar ocorrendo: ou falta de pessoal ou falta de competência no gerenciamento.

Temos informação que, apesar das medidas adotadas pela Diretoria da DESO para diminuir a sangria causada pelo excessivo pagamento de horas extras na folha de pessoal, na prática, as ações implementadas não surtiram o efeito esperado. Muito pelo contrário. Com dados preocupantes, vemos que de fato diminuíram as horas extras a 50%; mas, em compensação, mais que duplicaram os números de horas extras pagas a 100%.

Vemos, então, companheiros trabalhando de forma ininterrupta todos os feriados e também nos finais de semana. E somando os dois últimos concursos, o número de companheiros que ingressaram na DESO chega a 971 e, ao todo, na Companhia, a quantidade de funcionários já chega a 1660. Pela quantidade de trabalhadores, só seria necessário pagar horas extras nos plantões e feriados, assim mesmo, somente para as equipes de manutenção, já que ETA's e Estações de Bombeamento contam com os seus respectivos operadores; já a parte administrativa, somente em raras eventualidades.

Mas, pelo que vemos, alguns estão usando de esperteza e se auto-escalando em intermináveis e rendosos plantões, sobre os quais, no fundo, não se vê nenhum resultado prático e tampouco necessidade. Pelo que constatamos, trata-se mesmo é de uma tremenda falta de gerenciamento.

Privatizar o saneamento não é panaceia

Escrito por Assessoria de Comunicação Publicado .

Em entrevista ao jornal O Globo, reproduzida pelo Jornal da Cidade, o relator da ONU para o Direito Humano à Água e ao Esgotamento Sanitário e pesquisar da Fiocruz-Minas, Léo Heller, diz que a privatização não é uma panaceia e que a experiência internacional mostra problemas que deveriam ser considerados pelo governo brasileiro.

Na entrevista, ele afirma que experiências de privatização do setor de saneamento fracassaram em várias partes do mundo e geraram o cancelamento ou não renovação de contratos e a remunicipalização dos serviços.

“Um levantamento recente mostrou a ocorrência de 235 casos de remunicipalização, em 37 países, nos últimos nove anos, havendo casos emblemáticos, como os de Paris e de Buenos Aires. Além disso, o modelo privado está longe de ser o modelo predominante na quase totalidade dos países, inclusive os Estados Unidos”, aponta Heller.

Ainda segundo o relator da ONU, "no caso das propostas do governo brasileiro, chama a atenção não se ancorarem em uma avaliação prévia das experiências internacionais desde os anos 1980. Entendo que a formulação de novos modelos de políticas públicas deveria ser minimamente baseada em evidências e não ser fruto de meras opiniões ou preferências ideológicas. Na academia, não iniciamos nenhuma proposta nova sem uma ampla e aprofundada revisão da literatura...", explica o pesquisador.

Leia entrevista completa aqui: http://migre.me/v5XpP

Trabalhadores nas ruas contra retirada de direitos

Escrito por Assessoria de Comunicação Publicado .

Milhares de pessoas tomaram o Centro de Aracaju, na tarde do dia 22/9, no Dia Nacional de Mobilização e Luta. O ato aconteceu em todo o país, organizado por centrais sindicais e movimentos sociais, e foi uma espécie de "esquenta" rumo à greve geral nacional, que pode ser deflagrada a qualquer momento.

Na capital sergipana, os trabalhadores se concentraram na Praça da Bandeira e seguiram em caminhada até o Palácio da Justiça, na Praça Fausto Cardoso.

A sede do Tribunal de Justiça foi escolhida como destino devido aos atrasos salariais do Governo do Estado, que afligem servidores públicos da ativa e aposentados todos os meses. Os sindicatos exigem que juízes e desembargadores decidam em favor dos trabalhadores prejudicados e não do Governo que infringe a lei.

"A esperança do trabalhador é que os desembargadores dessa casa façam de fato justiça e obriguem o Governo do Estado a cumprir sua obrigação, pagando salários e aposentadorias de forma integral e em dia”, disse Rubens Marques, presidente da Central Única dos Trabalhadores em Sergipe (CUT-SE).

Os protestos realizados nesse dia em todo país tiveram como perspectiva alertar a classe trabalhadora em relação direitos que estão sendo ameaçados e para a necessidade de construir uma greve geral, que deve acontecer em breve.

Entre os alertas feitos pelos sindicatos constam a precarização das relações de trabalho através do pacote de medidas do Governo Federal, que prevê jornada de trabalho de 12 horas diárias, terceirização sem limites, contratos de trabalho em que a negociação com o patrão, a parte mais forte, seja mais importante que a lei, privatizações, além de mais tempo de trabalho para poder se aposentar, como preconizam o projeto de Lei Complementar 257 (PLP 257/2016), associado à proposta de emenda à Constituição 241 (PEC 241/2016) que reduz investimentos em Educação e Saúde.

O serviço público de Sergipe ainda tem que encarar o parcelamento de salários e aposentadorias.Trabalhadores sergipanos também denunciam os deputados federais do Estado que votaram a favor do PLP 257.

(Com informações do site da CUT-SE)

Marginais assaltam trabalhadores na ‘quebra carga’ de Malhada dos Bois

Escrito por Assessoria de Comunicação Publicado .

A Caixa de Passagem da Adutora do São Francisco, também conhecida como “quebra carga”, localizada em uma área totalmente erma no município de Malhada dos Bois, novamente foi “visitada” por marginais. Dessa vez, os bandidos levaram relógio, celular, dinheiro do operador e a arma do vigilante.

Da próxima, possa ser que os marginais não se contentem somente com bens materiais e venham a tirar a vida de um de nossos companheiros de trabalho, pois vendo tanta facilidade em adentrar em uma área imensa e praticamente abandonada pela DESO, certamente não hesitarão em retornar para implantar o terror.

Esse fato, que não é isolado, ocorreu no dia 11/08 e demonstra, mais uma vez, o total descaso da DESO no tocante ao item segurança, pois pelo que nos foi relatado pelos operadores daquela unidade, até mesmo uma simples lâmpada, eles têm que comprar com dinheiro do próprio bolso. A DESO, atualmente, só está fornecendo o botijão de gás; o resto, incluindo material de limpeza, higiene etc., são comprados pelos trabalhadores.

E, para piorar, o serviço do vigilante só começa no final da tarde e se estende durante toda a noite e madrugada; nos outros horários, o operador fica sozinho; o rádio comunicador foi desativado, ficando os operadores reféns de um péssimo sinal de telefonia celular; a área é totalmente vulnerável, com um muro e portões baixos, não criando qualquer dificuldade para meliantes entrarem.

Pensamos que tudo isso contribui para colocar em risco a vida dos companheiros que trabalham naquela unidade. É lamentável que fatos nada agradáveis como esses estejam acontecendo nas áreas da Companhia, quando a sua direção, em momento algum, mostra interesse em resolver o grave problema na segurança.

O SINDISAN já fez muitas denúncias em relação a falta de ações por parte da DESO para que se diminua ao máximo esse tipo de ocorrência dentro de suas áreas; mas, pelo visto, nada é levado a sério. Lamentamos que seja dessa maneira, que alguns diretores da Companhia saibam do problema e façam sempre vistas grossas para algo que só vem aumentando; e o que é pior, com um grau de violência também cada vez maior.