Carros-pipa estão se dando muito bem com água da DESO

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Há um vazamento na adutora do Alto Sertão, numa rede de 400mm, na entrada de Nossa Senhora da Glória, que já dura mais de quatro meses.

A DESO tem alegado, para aqueles que já reclamaram na Companhia, que não solucionou o problema porque não tem uma máquina retroescavadeira com um braço maior.

Mas enquanto isso, proprietários de carros-pipa e carroças de burro fazem fila para aproveitarem a água que vaza para vender nos povoados e bairros onde está faltando o líquido precioso. Parece brincadeira, mas o que não serve para a DESO está sendo comercializado por populares.

É difícil mesmo de compreender. Enquanto falta água em alguns bairros e povoados, em outro ponto, na mesma cidade, tem um desperdício absurdo de água.

Parece uma coisa orquestrada, para sucatear a DESO, colocar a população contra a Companhia e depois vender.

Cohidro: governo nega licença-prêmio

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Governo nega direito dos trabalhadores da COHIDRO de receber licença-prêmio, direito esse que está no regulamento de pessoal e no Acordo Coletivo da Companhia firmado com o SINDISAN.
Os servidores da COHIDRO vivem uma triste realidade: o Governo não vem cumprindo com o pagamento da licença-prêmio e, diante desta situação, a direção da COHIDRO solicitou ao

Secretário da Agricultura que viabilizasse, junto ao Crafi, autorização para o pagamento, dando as informações que os servidores da COHIDRO são celetistas e que as ações consolidadas na Justiça têm tido êxito, e o não pagamento leva o Estado a pagar além das licenças-prêmio, mais 20% de honorários advocatícios.

Diante do exposto, o Secretário de Estado da Fazenda manifestou-se pelo indeferimento da solicitação. O Governo prefere pagar mais caro do que cumprir a lei. Só nos resta requerer na Justiça os nossos direitos.

JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!

Estrada da Estação Poxim expõe trabalhadores a risco de morte

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Quem se aventura pela estrada que dá acesso à captação da Estação do Poxim está literalmente pondo a sua vida em risco. E não é de agora. Pelo contrário, já há quase dois anos que a pequena estrada pavimentada por paralelepípedos está com a metade de sua extensão lateral danificada, formando um pequeno precipício, porém oferendo um gigantesco risco de acidente, pois se trata de um acentuado declive.

O SINDISAN, quinzenalmente, quando vai distribuir o seu boletim Água Quente com os companheiros operadores de estações e captações, vendo a situação de risco em que se encontra aquela estrada, sempre interpela as pessoas responsáveis pela área sobre o porquê de não solicitar do setor de segurança da DESO que se faça algo urgente, como cobrar resposta aos Diretores, já que a situação requer que assim seja feito.

Cremos que nenhum desses ilustres senhores estejam cegos e surdos, que não veem e também não escutam os reclames de todos os companheiros que por ali precisam passar para desempenharem as suas funções. Cremos que não estão esperando chegar outra estação das chuvas para começarem a reconstruir a temerosa estrada.

Adutora do Semiárido continua causando sérios problemas

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Está se tornando coisa corriqueira as constantes rupturas da Adutora do Sistema Semiárido, fato inclusive bastante noticiado pela imprensa, que mete o sarrafo no DESO, já que vem deixando sem água uma dezena de municípios do Sertão, trazendo incontáveis problemas para grande parte da região, já bastante afetada pela estiagem.

A adutora também é chamada, carinhosamente, pelos companheiros da DESO como a “Adutora de Isopor”, exatamente pela frequência de suas rupturas, mostrando a sua fragilidade, tal qual uma fina folha de isopor.

Projetada e executada de uma maneira equivocada, seguindo conceitos técnicos duvidosos, a adutora de isopor é, na verdade, fabricada em PRFV (Plástico Reforçado com Fibra de Vidro), tubulação que deve ser aplicada em projetos que deveriam levar em consideração as suas especificações técnicas.

Se fosse feito isso, de fato traria uma enorme economia para a DESO, devido a sua resistência à corrosão em relação a uma tubulação de ferro fundido. O problema é, também, a qualidade desse PRFV, que é ruim. Inclusive a questão encontra-se na esfera judicial.

Porém, como quase tudo na Companhia é feito à revelia por empresas terceirizadas, quase sempre sem o devido acompanhamento técnico de algum fiscal da DESO, a adutora foi construída em local de formação rochosa em quase todo o seu percurso.

Neste caso, deveriam ser utilizados critérios rigorosos quanto à sua acomodação, pois a tubulação é muito sensível a vibrações. Sendo assim, o colchão de sustentação, o envoltório e todo reaterro deveriam ter sido feito com material sem rochas.

Mas, sabemos que este critério hora nenhuma foi seguido, tendo sido utlizado o material retirado da própria vala. Sendo assim, o colchão simplesmente inexiste em longos percursos desta adutora. A  consequência são as rupturas sucessivas. A última, ocorrida no dia 8/8.

Hoje vemos os reflexos de um serviço que deveria ser de excelência, mas beira às raias da irresponsabilidade, chamando a atenção de toda a população. As explicações dadas pelos diretores da DESO para a população, que está ficando sem água praticamente todas as semanas, já não estão sendo suficientes. Citar variação de pressão, casualidade etc., não responde objetivamente a ninguém.

Queremos saber que fim levou as investigações sobre esta adutora. Por que o projeto não seguiu os critérios técnicos que a tubulação em PRFV requeria? Isto sim toda a população tem que ficar sabendo.

Há algo muito estranho no ar

Escrito por Assessoria de Comunicação Publicado .

Como todos estão cansados de saber, a diretoria do SINDISAN viaja quase que diariamente para o interior do estado. Nestas visitas, é muito comum sermos chamados em particular por colegas que nos passam informações sobre obras e serviços que, muitas vezes, de tão estranhos, parecem executados sob sigilo, o que não convém a uma empresa pública.

Pois bem, é fato e público a grande quantidade de condomínios de luxo que estão sendo construídos no interior do estado. Soa estranho (e aqui fica como forma de questionamento, não de acusação) boa parte desses condomínios serem contemplados pela DESO com quilômetros de rede de adutoras, feito em tempo recorde, ainda que o material tenha sido fornecido pelos construtores desses condomínios. Em quase todos eles sequer consta uma placa indicando que houve a formulação de contrato entre as partes.

E o pior: quando se chega nessas áreas e se busca saber por quem o serviço foi autorizado, ninguém sabe informar. Nem os trabalhadores da firma executante e nem tampouco os funcionários da DESO. O exemplo que podemos citar é o caso da ETA do Abaís, onde uma firma está construindo, numa velocidade espantosa, uma caixa de reservação inferior dentro da própria estação da DESO (veja na foto) que já se encontra com a sua capacidade estourada.

A pergunta que fazemos é: como a DESO irá cobrar a água tratada e consumida por todo aquele condomínio? Haverá o cadastro dos moradores? Isto ninguém sabe informar. E a notícia que temos é que esse caso não é pontual; muito pelo contrário, essas obras estranhas alastram-se por todo o estado.

O SINDISAN vê essas coisas com estranheza, já que o cidadão comum, que procura a DESO para fazer uma simples ligação residencial, muitas vezes precisa esperar de três a quatro meses pela execução do serviço, mesmo pagando à vista. Então, por quê dessa prioridade a condomínios de luxo, onde possivelmente só haverá moradores no final de semana? E quem são os responsáveis, dentro da DESO, por autorizar esses serviços? Queremos respostas.