DESO: em assembleia, categoria fecha pauta de reivindicações para 2016/17

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No último sábado (30/7), foi realizada, na sede do SINDISAN, a assembleia de preparação da pauta para o Acordo Coletivo de Trabalho 2016-2017 da DESO.

Como sempre, os companheiros do interior se fizeram presentes, sendo maioria na assembleia. Infelizmente, boa parte da categoria, mesmo diante do cenário difícil para os trabalhadores, não reconheceu a importância de discutir os seus interesses coletivos.    

Nos informes, foi feito um relato sobre o 2º Seminário Nacional de Saneamento, realizado em Aracaju.

Foi feita, também, uma análise da conjuntura por Luís Moura, do Dieese, mostrando os efeitos das crises nacional e internacional para os trabalhadores, influenciando nas negociações do primeiro semestre.

A maioria das categorias está tendo dificuldades nas negociações, havendo até mesmo retirada de direitos, obrigando os trabalhadores a partirem para a greve.

Logo depois foi lido o termo aditivo à Cláusula 20ª do ACT, sobre as escalas de revezamento, sendo aprovado e será incluído no acordo vigente. Com isso, os companheiros voltarão a trabalhar na escala de 12h x 36h sem nenhum prejuízo.

Em seguida, entrou-se no terceiro ponto, onde foi feito o debate sobre as cláusulas do acordo atual, com algumas retificações de redação e inclusões de novas cláusulas.

Foi uma assembleia participativa, onde o clima de compromisso e solidariedade dos presentes com os interesses dos  trabalhadores prevaleceu. Após as devidas correções, estaremos enviando a pauta de reivindicações da categoria para a DESO.

DESO na contramão

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Abaixo, replicamos a matéria do jornalista Eugênio Nascimento, publicada em sua Coluna "Primeira Mão". Interessa a todos os trabalhadores da companhia:

A Deso, após contratar a consultoria da Deloitte para elaboração de um novo Plano de Cargos e Salário e propor alterações na estrutura organizacional da empresa, optou pela contramão. O resultado do levantamento,  todos devem lembrar, seria o tal Plano de Cargos e Salário, que  até hoje não foi definido. Mas quanto as mudanças na estrutura organizacional, isso andou a passos largos.

Implantada em 2013, em meio a velha cantilena de crise e de dificuldades financeiras, a Deso implantou essa nova estrutura, à época com 287 caixinhas, algumas inusitadas com nomes estranhos. Uma verdadeira sopa de letras numa relação de quase um chefe para cada grupo de quatro empregados.

Se naquele momento teve quem avaliasse que a Deso seguia na contramão da história com a implantação de uma estrutura verticalizada em meio ao aumento dos níveis hierárquicos e criação de novos cargos no momento em que o acionista majoritário, o Governo de Sergipe apontava a necessidade de cortar despesas e até extinguir secretarias e outros órgão da administração pública estadual.

Agora a situação tende a agravar, pois acharam pouco e continuam criando novos cargos para satisfazer interesses dos diretores e políticos de plantão. Criaram novas assessorias nas diretorias e ainda para acomodar apadrinhados até unidades são subdivididas. Enfim, não será surpresa em algum tempo encontrar setores que tenham mais caciques do que índio.

ETA Sapé vive a triste realidade de tantas outras estações da DESO

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Diante do fato concreto de que existem Estações no interior do estado que estão há quase dois anos com os seus filtros inoperantes, por estarem completamente entupidos por falta de manutenção, os companheiros da ETA Sapé, no município de Itaporanga, devem pôr as mãos para os céus e agradecer à sua chefia o fato das válvulas de descargas dos filtros estarem quebradas somente pelo “pequeno” espaço de tempo de seis meses, impedindo, desta forma, que seja feita qualquer tipo de manobra na estação.

Por esta façanha, será que os companheiros da ETA Sapé também devem agradecer ao seu chefe por estarem fazendo as suas refeições na companhia de produtos químicos nocivos à saúde, já que na referida unidade, cozinha e estação de tratamento se misturam em uma só?

Como não dá para contestar as fotos que expomos nesta matéria, esperamos que alguém nos dê as devidas explicações, primeiro, do por quê de Estações tão importantes, que abastecem milhares de pessoas no interior do estado, estarem mandando água praticamente no estado bruto para as residências; segundo, por que deixaram essas estações chegarem a um estado de sucateamento tão grande.

A quem interessa tudo isso? Eis as pergunta que não quer calar.

ETE do Rosa Elze fica sem operador no fim de semana

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De “iluminados” a DESO está cheia. Para mostrar que eles existem e estão soltos por aí espalhando a sua “iluminada inteligência”, eis que chega um desses que “tudo pode e tudo manda” e tem a soberba ideia de mandar trabalhar, ao mesmo tempo, dois operadores de estação de tratamento de esgoto, seguindo um horário administrativo de segunda a sexta, evitando, desta maneira, o pagamento de horas extras para o “custoso” trabalhador.

Porém, este virtuoso em ideias revolucionárias esqueceu que durante o final de semana as estações trabalham ainda mais sobrecarregadas, pois todos estão em casa e, portanto, aumenta a vazão de efluentes nas residências.

Pois bem, como para esse chefe final de semana ninguém deve trabalhar, o que está acontecendo na ETE Rosa Elze chama muito atenção, pois as lagoas de decantação estão virando verdadeiros rios de sujeira, como se vê na foto, quase invadindo as ruas próximas, causando um terrível problema para quem ali reside.

Quanta inteligência! Quanta preocupação com as horas extras dos trabalhadores! E os plantões, venhamos e convenhamos, aqueles que se “auto escalam” são o que mais oneram a Companhia.

Passivos: quem vai pagar a conta?

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Há dois meses a Unidade de Negócios de Esgoto da DESO suspendeu as escalas de revezamento (12h x 36h) das estações de esgoto. O pretexto seria economizar, porém, a solução encontrada onera a DESO com o pagamento de muitas horas extras a 100%, além de outros custos.

Infelizmente, muitos gestores da DESO resolvem interpretar as normas trabalhistas e o Acordo Coletivo da forma que os convém. Assim, acabam cometendo uma série de irregularidades.

Pois bem, na UNME, os gestores, sob o pretexto de não pagar horas extras aos feriados, na escala de 12h x 36h, resolveram mudar o regime de trabalho para, de segunda a sábado ou de domingo a sexta, 8 horas por dia, com uma hora de intervalo.

Para não haver pagamento de horas extras nos fins de semana, produziram o termo de consentimento e obrigaram os funcionários da unidade a assinarem, concordando com a compensação destas horas extras por folga na semana.

Essas mudanças, além de gerar horas extras aos sábados, domingos e feriados com adicional de 100%, aumentam os custos de transporte e ainda geram dano moral, na medida em que há coação para assinar documentos abrindo mão de direitos.

E assim, produzindo uma ilegalidade atrás da outra, esses gestores vão contribuindo para aumentar os passivos trabalhistas da DESO. Se os responsáveis arcassem com os prejuízos das “inovações”, pensariam duas vezes antes de prejudicar os trabalhadores.