Almoxarifado Central da DESO continua entregue ao tempo

Escrito por Assessoria de Comunicação Publicado .

Quem não é funcionário da DESO e adentrar nas dependências do Almoxarifado Central da Companhia, vai se deparar simplesmente com um monte de válvulas, tubos e conexões amontoados de forma totalmente equivocada, o que depõe contra qualquer norma técnica que se refira a conservação e estocagem desses equipamentos. O que se pensa, de imediato, é que mais parece se tratar de material sem uso, que está ali amontoado em lotes aguardando um futuro leilão.

Não entendemos como na DESO uma boa parte das pessoas que estão em cargos de chefia – portanto, deveriam ter poder de decisão – permitem que situações absurdas e inaceitáveis como essa aconteçam, como se fosse a coisa mais natural do mundo, ainda mais nesses tempos difíceis pelos quais a DESO vem passando.

Milhares e milhares de peças e equipamentos que poderiam estar em pleno uso, melhorando sobremaneira os serviços prestados à população, simplesmente jogados a céu aberto, como se sucatas fossem, exposto diariamente ao sol e à chuva, diminuindo severamente as suas vidas úteis. Quem é da área sabe exatamente sobre o que estamos nos referindo.

Estão conseguindo destruir, paulatinamente, toda a estrutura do que poderia ser um grande e organizado Almoxarifado.

O SINDISAN, no ano passado, denunciou a situação no seu boletim, mas nada fizeram. Alguns taxaram o Sindicato de detratores, alarmistas e conspiradores. Este ano a situação mostra-se muito mais crítica ainda, beirando a total bancarrota.

O abandono é observado até pelo matagal que está tomando conta do local. Será que o SINDISAN está a divulgar inverdades? E agora, do quê irão nos rotular? Farão novamente vistas grossas e ouvidos de mercador? Até quando perdurará essa situação lastimável?

Uso indevido dos carros pelas chefias põe em risco trabalhadores de campo

Escrito por Assessoria de Comunicação Publicado .

Quando a DESO fez a renovação parcial da frota de veículos, via contrato de locação com empresas do ramo, supôs-se que estes veículos seriam de fato utilizados para execução das atividades de campo nas Regionais, onde o Sindicato já havia detectado várias irregularidades no que se refere ao transporte de pessoal e das ferramentas necessárias para execução das diversas tarefas diárias inerentes à DESO.

Pois bem, passado mais de um mês da aquisição destes veículos utilitários, ainda é possível flagrar, com bastante frequência, em algumas Regionais, os companheiros sendo obrigados por suas chefias imediatas a se deslocarem ao campo dentro de velhos veículos de passeio, todos “juntos e misturados” com pás, alavancas, picaretas, caixas de ferramentas etc. Todos sabem que isso atenta contra todas as normas de segurança da Companhia, do Código de Trânsito Brasileiro, do bom senso e também de responsabilidade.

Para piorar essa situação, informações chegam de todos os cantos do estado dando conta de que esses mesmos chefes, que jamais deveriam agir dessa forma, estão se apropriando dos novos carros utilitários para executarem as suas tarefas diárias, que são meramente administrativas, e entregando para o pessoal de campo os seus antigos carros de passeio, inadequados para as atividades que fazem.

A foto que ilustra esta matéria mostra claramente um desses flagrantes. Permanecendo desta maneira, pode se esvair por terra  todo o empenho mostrado pela DESO com a aquisição dos veículos, seja por locação ou não – este não é o debate – para que sejam oferecidas as condições de transporte necessárias para execução das tarefas diárias no campo.

Assim, todos os companheiros que estão passando por essa situação continuam correndo os mesmos riscos que corriam quando se deslocavam em velhas motocicletas pelas cidades e povoados, que de tantas ferramentas que carregavam mais pareciam ferreiros  ambulantes.

O SINDISAN pergunta à direção da DESO: todos têm conhecimento dessa situação? E se têm, por que não buscam freá-la imediatamente? Seja lá que chefe for e de que Regional, trata-se de um abuso. Os interesses da Companhia e o bom serviço prestado à população devem sempre prevalecer sobre quaisquer interesses individuais. A razão e a lógica assim nos ensina.

Muribeca: caixa d’água corre o risco de romper

Escrito por Assessoria de Comunicação Publicado .

Como diz o ditado: quem avisa amigo é! O SINDISAN vem alertando a direção da DESO, desde o ano passado, sobre um vazamento de grande proporção na caixa d’água da cidade de Muribeca.

Todos sabem que vazamentos quando não são eliminados, a tendência é sempre aumentar o seu diâmetro. E em fevereiro retornamos àquela Estação e comprovamos esta afirmação.

O vazamento alastrou-se de tal maneira que chama a atenção de quem passa pela rua. O esguicho de água criado pelo orifício chega a molhar os transeuntes.

Agora vejam que contrassenso: em várias ocasiões, quando se tenta recuperar o nível do reservatório e se faz necessário fechar o registro geral, toda a população fica sem o precioso líquido. Mas, enquanto isso, as pessoas são obrigadas a assistir a água desperdiçar-se pelo vazamento. São centenas e centenas de metros cúbicos de água potável que consumiram eletricidade, produtos químicos, horas de trabalho do operador.

Essa é a imagem da DESO indo para o ralo perante a população, que clama por qualidade no serviço. Com isso, toda sorte de praga é jurada aos pobres representantes da Companhia naquela Estação. Tudo isso somado ao eminente risco de ruptura total do reservatório.

Alguma atitude precisa ser tomada urgentemente antes que uma tragédia maior aconteça. Voltaremos a cobrar em outras edições do Água Quente.

Conscientização do trabalhador só fortalece a luta por direitos

Escrito por Assessoria de Comunicação Publicado .

Os sindicatos existem para defender os direitos dos trabalhadores. Nossos direitos são frutos de muitos anos de luta e, para garanti-los, temos que manter o nosso Sindicato forte e atuante. Hoje temos nossos empregos, salários, plano de saúde e tantos outros direitos garantidos em nossos Acordos Coletivos de Trabalho, também fruto de muitas lutas e muitas negociações coletivas.
Atualmente, em nível de Brasil, alguns milhões de trabalhadores estão sem os seus respectivos empregos, mas amanhã, quem garante que estarão com esses empregos? E sendo demitidos, acabarão vivendo na informalidade, sem salário, sem renda, sem direitos, sem futuro, sem dignidade, sem esperança.

É pensando nisso que temos a necessidade de nos manter organizados em sindicatos. A história mostra que o movimento sindical foi decisivo para a conquista da Democracia, dos direitos sociais e trabalhistas, da liberdade de expressão, do direito de ir e vir dos cidadãos, entre tantos outros, ao longo dos dois últimos séculos.

O trabalhador sindicalizado tem direito garantido à assistência jurídica, seja individual ou coletiva, com advogados nas áreas Trabalhista, Previdenciária e Cível. E como todos sabem, as negociações salariais são longas, difíceis e cansativa. Mas com unidade da categoria em torno do seu Sindicato, é possível alcançar avanços, ainda mais em tempos de crise, que exige paciência nas negociações e estratégia.

Nos acordos, o Sindicato negocia duramente para que se obtenha o máximo de avanços para toda a categoria, seja nas cláusulas econômicas, condições de trabalhos, e o repúdio, com veemência, a qualquer forma de assédio contra o trabalhador.

Por outro lado, todo trabalhador deve estar consciente dos seus direitos e deveres, pois estes são irmãos siameses, ou seja, são indissociáveis. O trabalhador tem direito de se sindicalizar, exercer sua cidadania sindical, opinar, discordar, propor, eleger e ser eleito desde que participe ativamente da vida do seu Sindicato, desde que esteja em dia com as suas obrigações.

São os trabalhadores que sustentam o Sindicato, que, por sua vez, luta pelos trabalhadores antes, durante e após as campanhas salariais. Dessa forma, a contribuição sindical mensal e o Imposto Sindical Anual (um dia de trabalho) se tornam extremamente necessários, pois eles visam garantir recursos para que o Sindicato mantenha a sua autonomia e banque as despesas das campanhas salariais, assessoria jurídica, comunicação, mobilizações, viagens de negociação, visitas às bases etc., além de todas as despesas diárias comum a qualquer entidade de classe.

O SINDISAN costuma lembrar que no mundo do trabalho e na luta de classes nada cai do céu ou vem de mão beijada. Todos os direitos dos trabalhadores, sem exceção, foram conquistados nas lutas e com muita mobilização e unidade.

O Sindicato é o instrumento coletivo de combate da classe e só a luta coletiva pode nos dar alguma chance de vitória contra a sanha insaciável do Capital. Se lutando já é muito difícil, sem luta e sem sindicato é muito mais, porque andorinha só não faz Verão. Como evoca o Manifesto Comunista: “Trabalhadores de todo o mundo, uni-vos!”

Antigos e novos companheiros: é preciso somar

Escrito por Assessoria de Comunicação Publicado .

A DESO possui em seu quadro funcional trabalhadores com ótimo nível de qualificação, tanto entre os antigos quanto entre os novos funcionários. Mas, infelizmente, criou-se dentro da Companhia um espírito de competição entre esses dois grupos de trabalhadores, não se sabe se estimulado pela direção da DESO ou não.

O SINDISAN sempre buscou construir a unidade da categoria, mas ainda não logrou êxito nesse objetivo estratégico; mas essa tarefa continua e é um desafio para esta direção.

Lembramos a todos que dentro do quadro funcional da Companhia tem velhos companheiros que, com dedicação e companheirismo, conseguiram o respeito de todos e conseguiram impor a sua liderança, sempre com respeito e dignidade, diferente de outros que conseguiram com perseguição, advertências e suspensão de trabalhadores.

Diante da atual situação em que se encontra a DESO, é necessário que sua direção forme uma força-tarefa aproveitando a experiência de seus funcionários mais velhos somada ao vigor e o entusiasmo dos mais novos. Juntos, esses dois grupos podem tirar a DESO da situação difícil em que chegou para voltar a oferecer para a sociedade sergipana uma prestação de serviços com qualidade.

Inclusive, existem companheiros antigos na DESO que já foram diretores da Companhia, gerentes ou chefes de divisão e hoje encontram-se praticamente encostados, não porque querem, mas porque a direção muitas vezes prefere terceirizar serviços em lugar de aproveitar a mão de obra qualificada da Casa.

Queremos uma DESO prestando serviços de qualidade à população e oferecendo aos trabalhadores condições de trabalho para que cumpram com o seu papel. A DESO é patrimônio de todos os sergipanos!