Em 2016, estaremos juntos e na luta!

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Companheiros e Companheiras;

O ano de 2015 ficará marcado pela crise violenta do sistema capitalista. São crises cíclicas inevitáveis é próprias do sistema. Elas acontecem não por falta de desenvolvimento tecnológico ou de matérias-primas

A grande contradição dessas crises é porque se produziu demais e os mercados não conseguiram absorver esta produção.

Ou seja, a abundância de produtos gera a crise, porque, no Capitalismo, a produção não é para satisfazer as necessidades humanas, mas gerar lucro para os capitalistas.

Estas crises afetam violentamente os trabalhadores – que produzem toda a riqueza da sociedade – pelos juros altos, o desemprego em massa, aumentando a insegurança e gerando a violência cotidiana, alimentado todas as mazelas da nossa sociedade.

O ano foi difícil. Mas, com muito empenho da direção, na Cohidro, estamos firmes na luta contra o desmonte sistemático da Companhia. A campanha salarial só está iniciando.

Nos SAAEs de Estância e Capela, conseguimos fechar os acordos coletivos não como gostaríamos, mas, diante da atual conjuntura, os trabalhadores aceitaram a proposta apresentada pelas autarquias.

Na DESO, a situação é a mesma dos SAAEs, mas não perdemos nenhuma das nossas conquistas históricas. E ainda estamos em negociação. Foi feita mobilização, junto com os trabalhadores, na porta da Companhia, em defesa do turno corrido para todos. Também colocamos uma campanha publicitária forte nas mídias de todo o estado contra a privatização e as PPP's e por valorização dos trabalhadores.

Mais importante que qualquer ganho real é a unidade da categoria e a defesa do saneamento básico e em favor das empresas públicas. Dizemos não à privatização das empresas públicas de saneamento!

Em 2016, estaremos juntos e na luta!

A Direção

Trabalhadores fazem ato e aguardam contraproposta por parte da DESO

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Os trabalhadores e trabalhadoras da DESO, como deliberado em assembleia da categoria, pararam as suas atividades, na manhã da terça-feira, 1º/12, e realizaram um ato em frente à sede da Companhia, na Rua Campo do Brito.

A manifestação cobrou da direção da DESO avanços nas negociações pela implantação do turno corrido de 6 horas para todos, a grande bandeira da categoria para o fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que está na mesa de negociação.

Na ocasião, a direção do Sindicato protocolou uma contraproposta dos trabalhadores à Companhia, construída em assembleia realizada no dia 28/11, relativa ao ACT 2015/2016. A ideia da direção era dialogar com o presidente da DESO, Carlos Melo, mas a informação passada no momento do ato foi de que ele estava em uma reunião com o governador Jackson Barreto.

Na avaliação do presidente do SINDISAN, Sérgio Passos, a mobilização na porta da DESO foi bastante positiva. Os trabalhadores aderiram à manifestação de forma voluntária, por entender que o momento é de unidade, e houve uma adesão maciça dos funcionários mais antigos da Companhia, o que foi importante.

“A mobilização alcançou os objetivos traçados pela categoria em assembleia. Vamos aguardar a empresa se manifestar e apresentar uma nova proposta para negociação, já que a anterior não contemplou os interesses dos trabalhadores, a exceção de algumas poucas cláusulas em que houve avanços”, explicou Passos.

“No ponto turno corrido, a empresa não se manifestou, mas também não fechou as portas para negociação. A categoria luta pela implantação do turno corrido para todos, porque é a única diferença que existe hoje entre os antigos e os novos funcionários, além do que, temos a avaliação de que será positivo também para empresa", ressalta o presidente do SINDISAN.

Cadê o vale-transporte dos trabalhadores?

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Na Regional Sertão, tem um chefe que passa de dois a três meses para solicitar na Central os vales-transporte dos funcionários, fazendo com que o trabalhador tire dinheiro do próprio bolso para se deslocar de sua casa até a rodoviária.

E o chefe, que está achando pouco que os funcionários já pagam as passagens para se deslocarem da rodoviária até o local do trabalho, agora quer também que o pessoal pague passagens para se deslocarem à rodoviária, a fim de tomarem seu respectivos ônibus para voltarem para suas casas. Vai ver porque ele não precisa andar de ônibus, já quê o mesmo tem um carro à sua disposição.

Companheiros do interior enfrentam a desigualdade e a falta de segurança

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É extremamente desigual o tratamento que a DESO, através de alguns de seus diretores, dispensam aos operadores de Estação de Tratamento de Água ou mesmo de Bombeamento, localizadas no interior do estado. Só para ilustrar essa desigualdade, enquanto na Capital algumas unidades contam com ar-condicionado, geladeira, fogão, lâmpadas, gás de cozinha, café, leite, açúcar, papel higiênico etc., tudo fornecido pela DESO, no interior do estado, com raríssimas exceções, todos esses itens não chegam para os trabalhadores, que têm que tirar do bolso, na base da “vaquinha” entre todos os operadores, para comprar.

E não é só isso! Existem locais em que os próprios operadores pagaram a profissionais ou os próprios levantaram paredes e puseram portas na unidade em que trabalham, visando, com isso, aumentar a sensação de segurança para todos que ali permanecem, geralmente em turnos de 24 Horas, já que essa segurança não é oferecida pela Companhia. Já denunciamos, aqui no Água Quente, os vários atos de violências sofridos por companheiros do interior, assaltados e atacados por meliantes, nas unidades da DESO.

O SINDISAN já apontou aqui dezenas dessas unidades sem segurança, mas parece que para a alta cúpula da DESO isto é muito pouco, algo de muito mais grave deve acontecer para que se inicie reformulação total nesta ótica perversa e excludente.

Alguns diretores encaram essa situação deprimente por que passam alguns de nossos colegas do interior como algo banal. Talvez o único erro que esses colegas tenham cometido foi optar por residir e trabalhar em algumas depauperadas unidades interioranas da DESO.

Embora saibamos que foram iniciadas obras em algumas unidades, elas andam a passos de tartaruga. Com isso, o processo de deterioração das unidades da DESO é muito mais avançado que a recuperação dessas unidades, justamente porque as obras não andam.

Trabalhadores da DESO fazem ato na porta da Companhia por turno corrido

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Mobilização aconteceu puxada pelo SINDISAN, que entregou a contraproposta da categoria para negociação do Acordo Coletivo

Os trabalhadores e trabalhadoras da Companhia de Saneamento de Sergipe (DESO) pararam as suas atividades, na manhã desta terça-feira, 1º/12, e realizaram um ato em frente à sede da Companhia, na Rua Campo do Brito, em Aracaju. A manifestação foi para cobrar da direção da DESO avanços nas negociações pela implantação do turno corrido de 6 horas para todos, a grande bandeira da categoria para o fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que está na mesa de negociação.

Na ocasião, a direção do SINDISAN – Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgotos e Recursos Hídricos do Estado de Sergipe – protocolou uma contraproposta dos trabalhadores à Companhia, construída em assembleia realizada no dia 28/11, relativa ao ACT 2015/2016. A ideia da direção era dialogar com o presidente da DESO, Carlos Melo, mas a informação passada foi de que ele estava em reunião com o governador Jackson Barreto.

Na avaliação do presidente do SINDISAN, Sérgio Passos, a mobilização na porta da DESO foi bastante positiva. Os trabalhadores aderiram à manifestação de forma voluntária, por entender que o momento é de unidade, e houve uma adesão maciça dos funcionários mais antigos da Companhia, o que foi importante.

“A mobilização alcançou os objetivos traçados pela categoria em assembleia. Vamos aguardar a empresa se manifestar e apresentar uma nova proposta para negociação, já que a anterior não contemplou os interesses dos trabalhadores, a exceção de algumas poucas cláusulas em que houve avanços”, explicou Passos.

“No ponto turno corrido, a empresa não se manifestou, mas também não fechou as portas para negociação. Hoje, existem cerca de 1500 trabalhadores prestando seus serviços na DESO, dos quais cerca de 700 possuem jornada de trabalho de 6 horas. Já os novos funcionários, dos dois últimos concursos, trabalham 8 horas, em dois turnos. A categoria luta pela implantação do turno corrido para todos, porque é a única diferença que existe hoje entre os antigos e os novos funcionários, além do que, temos a avaliação de que será positivo também para empresa", ressalta o presidente do SINDISAN.