Assembleia Geral define Comissão Eleitoral e aprova contas do sindicato

Escrito por Assessoria de Imprensa / Sindisan Publicado .

No último dia 15/8, o SINDISAN realizou, em sua sede, Assembleia Geral Ordinária, a fim de tratar da seguinte pauta: 1) Informes; 2) Prestação de Contas do Exercício de 2019; 3) Eleições do SINDISAN para o triênio 2020/2023; 4) Escolha dos membros da Comissão Eleitoral que coordenará as eleições para Diretoria, Conselho Fiscal e respectivos suplentes do Sindicato.

A Assembleia foi realizada seguindo todos os protocolos de segurança sanitária por causa da Covid-19, com disponibilização de álcool em gel, distanciamento entre as cadeiras, aferição de temperatura, entre outros cuidados. Houve uma boa participação de companheiros e companheiras da DESO, da COHIDRO e dos SAAEs de São Cristóvão, Capela e Estância.

Sobre as eleições sindicais, foi explicada a dificuldade para a realização do pleito dentro do prazo estatutário por conta da pandemia e que, por decisão da Justiça do Trabalho, houve prorrogação do mandato por dois meses, com a conseguinte realização de eleições nesse período. Foi então que se deu início ao processo com a realização de Assembleia Geral.

Aberta as inscrição para os membros que comporiam a Comissão Eleitoral que conduzirá o pleito. Foram eleitos, então, os seguintes membros:

• Raimundo José Cardoso Filho
• Aécio Ferreira da Silva
• Jadiel Pereira Souza (Cigano)
• Marileide Bezerra do Nascimento
• Wellington Lopes dos Reis

A Comissão Eleitoral já se reuniu na terça-feira, 19, definindo a eleição para os dias 21 e 22 de setembro do corrente ano. Confira aqui o edital.

Aprovação das contas

Também ponto de pauta na Assembleia Geral Ordinária realizada no último sábado, dia 15/8, as contas do SINDISAN, referentes ao exercício fiscal de 2019, foram apresentadas aos trabalhadores e trabalhadoras presentes.
Após explicações da secretária de Administração e Finanças do sindicato, a companheira Iara Nascimento, foi aberta a fala para que os presentes pudessem tirar suas dúvidas quanto ao resultado fiscal.
Sanadas as dúvidas, o balancete do SINDISAN foi aprovado por maioria absoluta, tendo apenas um voto contrário e nenhuma abstenção registrada.

Confira aqui os extratos do balancete do exercício fiscal de 2019 do sindicato.

Partidos ajuizam ação no Supremo que questiona novo marco do saneamento

Escrito por Assessoria de Imprensa / Sindisan Publicado .

Os partidos PT, PSol, PCdoB e PSB ajuizaram ação direta de inconstitucionalidade – ADI – no Supremo Tribunal Federal, no último dia 11/8, contra o novo marco legal do saneamento básico – lei 14.026/2020, sancionada pelo presidente Bolsonaro em 15 de julho.

A ação aponta que “o novo marco legal representa risco de dano iminente ao dever da administração pública de ofertar a todos o acesso a bens essenciais em função do princípio da universalidade dos serviços públicos, cuja máxima determina que sua prestação não deva distinguir seus destinatários”.

A ADI teve como base estudos feitos pelo corpo técnico e jurídico da Federação Nacional dos Urbanitários – FNU, que analisou os impactos do fim dos contratos de programa entre as companhias estaduais e os municípios, previsto na lei. Para o advogado que presta serviços e consultoria à Federação, Luiz Alberto Rocha, o fim do contrato de programa desestrutura totalmente o sistema de solidariedade entre entes federativos para transferir, via contrato de concessão, o saneamento para a exploração do setor privado sem qualquer resguardo para a preservação do interesse público.

O presidente da FNU, Pedro Blois, ressalta a importância da construção da frente de oposição ao novo marco legal do saneamento, agregando trabalhadores do setor e partidos políticos, visto que a lei 14.026/2020 apresenta muitas inconstitucionalidades. “O saneamento é um setor chave para a saúde e redução das desigualdades, por isso é tão importante lutar pela garantia da prestação dos serviços a todos os brasileiros. A universalização dos serviços só é possível de ser atingida por meio do saneamento público. As empresas privadas só visam lucro e não têm o compromisso com o social”, afirma Blois.

O texto da ADI destaca que o serviço público de saneamento é privativo do poder público, no qual suas atribuições são inerentes ao interesse local que se incluem na competência originária do município, ainda que a natureza do saneamento demande a participação de outros municípios e do Estado no planejamento, execução e gestão do serviço integrado.

Fonte: Federação Nacional dos Urbanitários

Datafolha: Economia do país vai piorar para 41% dos brasileiros

Escrito por Assessoria de Imprensa / Sindisan Publicado .

A economia do país vai piorar para 41% dos brasileiros. É o que aponta o Datafolha em pesquisa divulgada no dia 19/8. A percepção é de que com desemprego, avanço da inflação e perda do poder de compra a situação econômica do país vai se deteriorar sob o governo Bolsonaro e com a economia conduzida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, de inspiração neoliberal.

O pessimismo é o maior já registrado pelo instituto durante o governo de Jair Bolsonaro, afirma reportagem de Thais Carrança na Folha de S.Paulo. Outros 29% avaliam que a situação econômica do país vai ficar igual. E vai melhorar para 29% dos que responderam. Cerca de 1% deles não soube opinar.​

O Datafolha ouviu 2.065 pessoas por telefone em 11 e 12 de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais. Os maiores índices de pessimismo são atingidos entre as mulheres (46%, contra 36% dos homens), jovens de 16 a 24 anos (45%), pessoas com ensino superior (46%) e trabalhadores com renda familiar até dois salários mínimos (42%).

Segundo os dados históricos da pesquisa, em dezembro de 2019, última vez em que foi feito o questionamento e antes da pandemia do coronavírus, o cenário era diferente. 43% avaliavam que a situação econômica do país ia mudar para melhor, enquanto 31% achavam que ficaria igual. Somente 24% pensavam que a situação iria piorar adiante.

O pessimismo derrubou também a percepção dos entrevistados quanto a sua própria situação econômica, que costuma ser sempre melhor do que a avaliação com relação ao país. O percentual de entrevistados que acha que sua própria situação econômica vai melhorar despencou de 53% em dezembro de 2019 para 30% na nova pesquisa.

Os que acham que sua situação vai ficar como está passaram de 30% a 49% na mesma base de comparação, enquanto os que esperam que sua situação pessoal vai piorar passaram de 15% a 19%.

Leia a matéria completa aqui:

Após roubo de equipamentos, comunidades de São Cristóvão ficam sem água

Escrito por Assessoria de Imprensa / Sindisan Publicado .

A falta de segurança para os trabalhadores e a violência sem limites deixaram parte da população de São Cristóvão sem água. O incidente aconteceu na madrugada desta quinta-feira, 13.

Quatro homens fortemente armados e encapuzados invadiram a Estação de Água do Rio Comprido, no povoado Rita Cacete, em São Cristóvão. Na ocasião renderam a única servidora que opera os equipamentos que, absolutamente indefesa, nada pode fazer.

Os bandidos levaram pertences pessoais, cabos, transformadores e também destruíram os painéis das bombas. O ato criminoso atingiu diretamente cerca de 30 mil pessoas, que dependiam deste sistema para ter água em suas residências.

Com este ato de roubo e vandalismo, as comunidades de Rita Cacête, Arame I, Colônia Miranda, Colônia Pintos, Centro Comercial, Alto da Divineia, Alto de Itabaiana, Alto de Santo Antônio, Apicum, Enseada e Baixa da Divineia, no município de São Cristóvão, ficaram sem fornecimento de água.

O SINDISAN espera que o SAAE de São Cristóvão reavalie a questão de segurança nas suas unidades para dar garantias e condições de trabalho aos seus operadores, para que não fiquem isolados, sem vigilantes e a mercê dos meliantes.

(Com informações da Prefeitura de São Cristóvão)

 

Novo marco do saneamento: expectativa é que vetos sejam apreciados logo

Escrito por Assessoria de Imprensa / Sindisan Publicado .

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM/RJ), afirmou que espera que o Congresso Nacional decida logo sobre os vetos do presidente da República, Jair Bolsonaro, aos artigos da lei que atualizam o novo marco legal do saneamento básico no Brasil.

Segundo ele, o veto mais relevante de Bolsonaro descumpriu um acordo político feito com o Parlamento, apesar de ter sido correto do ponto de vista do mercado. “Do ponto de vista do acordo político, não cumpriu o acordo, e na política, a palavra é muito importante”, disse.

Maia participou, no dia 30/7, de um evento promovido pela Fundação Getúlio Vargas que debateu “A Importância do Seguro no Marco Legal de Saneamento Básico”.

Bolsonaro vetou 12 pontos da lei. O veto considerado polêmico se deu sobre o artigo que autorizava municípios a renovar, por 30 anos, os contratos em vigor com as companhias de saneamento. A regra beneficiaria até mesmo cidades onde o serviço é prestado hoje sem um contrato formal. Com o veto, os governos locais serão obrigados a realizar licitações para substituir esses contratos.

A iniciativa da prorrogação foi fruto de acordo entre o Congresso e governadores, mas o governo federal alegou que o prazo de 30 anos era demasiado e acabaria postergando soluções importantes para o setor.

Rodrigo Maia afirmou que é importante que o processo legislativo chegue ao seu final com a votação dos vetos presidenciais.

(Com informações da Agência Câmara)